Leishmaniose Tegumentar Americana

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Protozooses 3º EM Prof. José Renato.
Advertisements

PARASITOLOGIA.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PARASITOLOGIA
Trypanosoma cruzi Universidade Federal de Juiz de Fora
Profº CARLOS ROBERTO DAS VIRGENS ESCOLA ANGELINA TEBET-2010
Disciplina de Biologia Profª: Marcia Conceição
Leishmania spp. Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
Wuchereria bancrofti Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
PARASITOLOGIA Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia
PARASITOLOGIA Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
Protozooses.
Protozoário flagelado
Protozooses.
Filo Nematodea (Nematelmintos)
AULA 3 E 4 Protozoários I e II.
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS
Leishmanioses humanas
Parasitologia Leishmaniose Tegumentar Americana
Doença de Chagas Tripanossomíase Americana.
Protozooses endêmicas: Mal de Chagas, Malária e Leishmaniose
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
INFORMATIVO CIDADE ANIMAL LEIHSMANIOSE VISCERAL CANINA
Doença de Chagas Introdução
PROTOZOOSES.
Calazar.
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
Trypanosomiase africana
Introdução à Parasitologia
Úlcera de Bauru.
Trabalho de Biologia Leishmaniose Colégio Cenecista Catanduvas
Doença de chagas.
TRYPANOSSOMA CRUZI INTRODUÇÃO
GÊNERO Leishmania Envolvido num espectro de doenças tegumentares e viscerais, de caráter crônico, muitas vezes deformante e até fatal, transmitidas por.
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS
Toxoplasma gondii.
Leishmaniose.
Protozooses Prof. Marcelo Miranda.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Leishmaníase.
Biologia 2 Cap. 12 Doenças humanas causadas por protozoários
Biologia Setor 1403 Móds. 03/04 Protozoários Prof. Rafa.
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS PARASITAS MONOXENOS:
Leishmanioses.
Leishmanioses.
EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÕES.
Parasitologia Clínica – Filariose Linfática
Filarioses Linfáticas
PROTOZOOSES.
PROTOZOOSES.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
Parasitologia - UNIPLI
Paracoccidioidomicose
Professora: Janine Fernandes
Disciplina: Parasitologia Profª. Janine Fernandes
Diagnóstico O diagnóstico é resultado de uma composição de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.
O reino Protista Protozoários.
Balantidíase Infecção do intestino grosso que, em suas formas mais típicas, produz diarréia ou disenteria, muito semelhante clinicamente à amebíase. Seu.
Doença de Chagas ou Tripanossomíase americana
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
LEISHMANIOSE VISCERAL (Calazar)
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Transcrição da apresentação:

Leishmaniose Tegumentar Americana doença da pele e mucosas; caracterizada pela presença de: lesões ulcerosas indolores, únicas ou múltiplas, lesões nodulares; lesões cutaneomucosas . afeta a região nasofaríngeas concomitante a infecção cutânea inicial.

LEISHMANIOSE  zoonose Zoonose – são doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem para os animais.  amplamente distribuída no território brasileiro, ocorrendo em todas as regiões do país. uma zoonose própria dos roedores silvestres e o homem representa apenas um hospedeiro acidental, não tendo qualquer papel na manutenção ou na disseminação dos parasitos na natureza. tem ocorrência em animais silvestres (roedores, preguiça, tamanduá, gambá, mão pelada) e peridomésticos (cão e roedores).

 protozoário Leishmania MORFOLOGIA AGENTE ETIOLÓGICO  protozoário Leishmania MORFOLOGIA  formas amastigotas – ovóides ou esféricas – macrófagos – vertebrado (mamíferos e homem) Leishmania spp

formas promastigotas – alongadas, hospedeiro invertebrado,insetos gênero Lutzomyia (mosquito-palha) Leishmania spp

Vetor – mosquito do gênero Lutzomyia sp. O sangue mamíferos e aves fornece as proteínas necessárias para desencadear a produção do hormônio que irá regular o desenvolvimento dos ovários.

CICLO BIOLÓGICO – VETOR Inseto fêmea pica vertebrado Ingere macrófagos parasitados - forma AMASTIGOTA Trato digestivo rompe macrófagos divisão binária Transformação em PROMASTIGOTAS divisão Cel estômago do mosquito secreta membrana – envolve promastigotas Rompe membrana FORMAS PROMASTIGOTAS livres Dirigem intestino – divisão – estômago - faringe Migram do ESTÔMAGO  FARINGE Diferenciando-se PROMASTIGOTAS INFECTANTES móveis Aparelho bucal

Mosquito inocula na derme HOMEM Mosquito inocula na derme FORMAS PROMASTIGOTAS Atração dos macrófagos (4 a 8 h fagocitose induzida) Transformação em FORMAS AMASTÍGOTAS Resistem ação dos lisossomas  divisão binária Rompe membrana macrófago Libera AMASTÍGOTAS no tecido Fagocitadas  iniciando uma reação inflamatória no local

MECANISMO DE TRANSMISSÃO picada inseto gênero Lutzomyia – conhecidos no Brasil: birigui, mosquito-palha e tatuquira e outros; PERÍODO DE INCUBAÇÃO  tempo entre a picada inseto e aparecimento da lesão inicial – 2 semanas a 3 meses

EPIDEMIOLOGIA transmissão ao homem penetra dentro de áreas de ocorrência da doença – florestas; hospedeiro mamífero  reservatório natural do parasito raramente produz doença; vetores silvestres – ciclo natural com animais silvestres;  hospedeiros acidentais – HOMEM e animais domésticos produz lesões na pele.

FORMAS CLÍNICAS  3 tipos básicos LTA provocadas por diferentes espécies de Leishmania e associadas ao estado auto imune do hospedeiro: LC – LEISHMANIOSE CUTÂNEA LCM - LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA LCD - LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA

LC – LEISHMANIOSE CUTÂNEA  formação úlceras únicas ou múltiplas na derme e epiderme; úlceras típicas ou evoluem para formas verrucosas; grande densidade parasitas - bordas das úlceras fase inicial da infecção e escassez nas úlceras crônicas. Espécies parasitas homem no Brasil: L. braziliensis - lesões – úlcera-de-Bauru, ferida brava, ferida seca

LCM - LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA

fase inicial igual forma cutânea; evolui lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens  por extensão direta da lesão primária ou disseminação pela corrente sangüínea;  regiões afetadas: boca, nariz, faringe e laringe.

SINAL COMPROMENTIMENTO MUCOSO  Eritema (vermelhão) e processo inflamatório no septo nasal  coriza constante; processo ulcerativo  atinge ossos face  palato mole  faringe laringe  traquéia; Mudanças anatômicas e aumento do órgão pode atingir lábios e propagar-se face;  Dificuldades respirar, falar e alimentar.

 Estreitamente associada a uma deficiência imunológica. LCD - LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA  Formação de lesões não ulceradas toda pele – grande n.º amastígotas;  Multiplicidade lesões – repetidas picadas do vetor ou metástases através vasos linfáticos ou migração macrófagos parasitados;  Estreitamente associada a uma deficiência imunológica.

DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Aparecimento de pequena lesão eritemato-papulosa no local da picada do vetor e formação de um nódulo; DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO: levar em conta as informações sobre a procedência do paciente; residências anteriores; atividades relacionadas com desmatamento; atividades de lazer em florestas.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Métodos de demonstração do parasita: exame parasitológico direto (esfregaço de raspado da lesão); exame histopatológico (biópsia da lesão). Métodos indiretos ou imunológicos

PROFILAXIA Controle difícil vastas áreas florestais do Brasil; Uso inseticidas; Evitar desmatamento de florestas reduz áreas endêmicas; Evitar picada do inseto  proteção individual (repelentes, mosquiteiros); Construção de casas distantes da mata – baixa capacidade de vôo.

TRATAMENTO – obtenção de cura clínica antimonial pentavalente conhecido por glucantime – continuação tratamento até completa cicatrização da úlcera; não administrada paciente cardíacos e mulheres grávidas;