CÂMARA DOS DEPUTADOS Licitação Sustentável.

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Transcrição da apresentação:

CÂMARA DOS DEPUTADOS Licitação Sustentável

Organização das Nações Unidas Agenda 21 ... os países devem estabelecer programas voltados ao exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estimulo a mudanças nos padrões insustentáveis de consumo. Assembléia Geral – Res. 44/228 de 22.12.89 – cap. 4 1

Princípio nº 8 2 Declaração no Rio Encontro da Terra – ou Rio 92 “ para atingir o desenvolvimento sustentável e a mais alta qualidade de vida para todos, os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas”; Princípio nº 8 2

Licitação Sustentável O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. Agenda Ambiental da Adm. Púb. A3P 3

Licitação Sustentável A  área Licitação Sustentável e Legislação Ambiental acompanha as discussões em torno das inovações nas leis ambientais e na lei de licitações, em especial, a fim de adaptar as rotinas administrativas da Casa às imposições legais, assim como inserir a questão ambiental nos editais de compra e contratação de serviços, à luz do que já está acontecendo em outras instituições públicas do País e do exterior. Agenda Ambiental da Adm. Púb. A3P 4

Constituição Federal Do meio ambiente Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 5

6 Do meio ambiente Constituição Federal Art. 225. (...) § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 6

7 Do meio ambiente Constituição Federal Art. 225. § 1º [...] VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 7

8 Do meio ambiente Constituição Federal Art. 225. [...] § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 8

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA Constituição Federal DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 9

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Art. 13 - O Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio ambiente, visando: I - ao desenvolvimento, no País, de pesquisas e processos tecnológicos destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental; II - à fabricação de equipamentos antipoluidores; III - a outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos ambientais.   10

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Parágrafo único - Os órgãos, entidades, e programas do Poder Público, destinados ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.   11

Implementação do Núcleo de Gestão Ambiental Em 2003, a Câmara dos Deputados criou o Núcleo de Gestão Ambiental - EcoCâmara por acreditar que deve contribuir com o governo no fortalecimento das ações voltadas a um novo modelo de desenvolvimento, com mais justiça social, menor impacto sobre o meio ambiente e que seja economicamente viável. (...) 12

Implementação do Núcleo de Gestão Ambiental Para facilitar a implementação e o acompanhamento de suas atividades, o EcoCâmara opta por conduzir projetos segmentados por área temática. Assim, o EcoCâmara se subdivide em oito Áreas Temáticas. São elas: Área Verde e Proteção à Fauna, Coleta Seletiva e Responsabilidade Social, Gestão de Resíduos Perigosos, Comunicação Institucional, Educação Ambiental, Arquitetura e Construção Sustentável, Novas Tecnologias Hídricas e Energéticas e Legislação Ambiental e Licitação Sustentável. Ecocâmara - Institucional 13

Licitação Sustentável Padrões de consumo e a A3P Na busca de soluções para a promoção das mudanças dos padrões de consumo e produção, o MMA lançou , em 1999, o desafio às instituições governamentais consubstanciada na publicada "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P, juntamente com vídeo educativo e motivador de novos comportamentos. Em 2004, foi criada a chamada Rede A3P para viabilizar a troca de conhecimentos entre as Administração Pública e assim tornar palpáveis alguns dos conceitos do desenvolvimento sustentável. Agenda Ambiental da Adm. Púb. A3P 14

Licitação Sustentável Projetos de Lei em tramitação 15

Senado PL0025/2007 – autor: Senador Tião Viana Art. 1º O § 2º do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso: (...) IV - possuidores de certificação ambiental, emitida por entidade com competência reconhecida pelo órgão federal de metrologia, normalização e qualidade industrial. 16

17 Senado PL0025/2007– autor: Senador Tião Viana Art. 2º O art. 30 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a viger com a seguinte redação: (...)  V - prova de atendimento de requisitos de sustentabilidade ambiental, conforme definidos no edital convocatório de acordo com o objeto da licitação, sempre que a obra, serviço ou produto licitado envolver potencial dano ambiental, seja por sua natureza ou pela localização das instalações necessárias à sua execução ou fornecimento. 17

Senado PLS 139/2005 – Senador Demóstenes Torres: Altera o § 2º do art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993, para estabelecer que, em igualdade de condições, como critério de desempate em licitações, será assegurada preferência a bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que divulguem, periodicamente, demonstrativo de suas atividades de natureza social e ambiental. PLS 40/2003 – Senador Osmar Dias: Acrescenta inciso ao § 2º do artigo 3º da Lei nº 8666, de 21 de junho de 1993, a fim de estabelecer, em igualdade de condições, a certificação ambiental como critério de desempate em licitações e contratações públicas. 18

Câmara PL905/2007– autor: Dep. José Fernando Aparecido de Oliveira Explicação da Ementa: Cria mecanismos de defesa e preservação do meio ambiente para as obras públicas licitadas. PL386/2007– autor: Dep. Juvenil Alves Explicação da Ementa: Exige o certificado de regularidade ambiental para participar de licitação pública da empresa cuja atividade dependa de licença ambiental. PL1906/2007– autor: Dep. Juvenil Alves Explicação da Ementa: Exige do licitante a apresentação de prova de regularidade da arrecadação da Compensação pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM, para empresas que figurem como sujeitos passivos desse tributo. 19

Câmara PL 324/2007 – autor: Deputado Augusto de Carvalho Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de Qualidade Ambiental – PNQA. (...) III - adotar critérios ambientais nas especificações de produtos e serviços a serem adquiridos pelo Poder Executivo Federal, respeitada, no que couber, a legislação de licitações e contratos; 20

Câmara PL 324/2007 – autor: Deputado Augusto de Carvalho Art. 2º Para desenvolver o PNQA, caberá ao Poder Executivo Federal as seguintes ações: (...) V - desenvolver, progressivamente, instrumentos para dar suporte técnico à especificação de bens e serviços a serem adquiridos ou contratados pela administração pública, observada a legislação de licitações e contratos; 21

22 Câmara PL 324/2007 – autor: Deputado Augusto de Carvalho Art. 2º (...) § 3º As Comissões de Licitação poderão, em face da complexidade ou das especificidades do objeto da licitação, solicitar a constituição de Comissão Especial ou a inclusão de membros com conhecimentos apropriados para proceder ao exame e ao julgamento das propostas. [...] § 5º O Poder Executivo exigirá, na fase de habilitação licitatória ou em qualquer contratação direta, a documentação que comprove a legalidade do funcionamento da contratada para fins ambientais, conforme a legislação aplicável sobre a atividade. 22

Câmara PL 324/2007 – autor: Deputado Augusto de Carvalho Art. 3° As licitações visando compras de madeira, seus subprodutos, ou imobiliário, ou ainda a execução de obras ou serviços, direta ou indiretamente contratados, que de alguma forma utilizem madeira ou seus sub-produtos, observarão os preceitos desta Lei, da Lei de Licitações, e da legislação ambiental em vigor, em particular os instrumentos legais relacionados ao manejo, licenciamento, transporte e comercialização de produtos florestais. 23

Câmara PL 324/2007 – autor: Deputado Augusto de Carvalho Art. 7° Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência aos bens proveniente de manejo florestal sustentável, através de mecanismo de pontuação, privilegiando-se o fornecedor que já esteja certificado pelo FSC. 24

Senado PLC032/2007– Senado - autor: Executivo - institui o PAC “Art. 7º............................................................. ......................................................................... § 1º  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores. Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados 25

26 Senado Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados PLC032/2007 – Senado - autor: Executivo - institui o PAC Art. 7º........................................................................... § 2º ............................................................................... I – houver projetos básico e executivo aprovados pela autoridade competente e disponíveis para exame dos interessados em participar do processo licitatório; ..................................................................................... V – existir licença prévia ambiental, quando cabível. “Art. 15. ........................................................................ ...................................................................................... VI – adotar especificação do bem a ser adquirido que considere critérios ambientais; Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados 26

Licitação Sustentável Algumas boas práticas 27

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA 1. Portaria do MMA instituindo a obrigatoriedade de uso de papel frente e verso nos serviços de reprografia, a partir de uma determinada quantidade, nas deliberações, atos e documentos expedidos pelo MMA, e vinculadas. 2. Inclusão de especificação para a aquisição de novas impressoras que imprimem em modo DUPLEX – imprimem nos dois lados da página sem que seja necessário recolocar o papel para a impressão frente e verso, bastando fazer a opção adequada no driver da impressora. 28

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA 5. Inclusão de especificação no contrato da empresa prestadora de serviços gerais, de cláusula de capacitação e/ou formação continuada em educação e gestão ambiental, para todos os funcionários terceirizados. Instituição da Rede A3P: participação de 300 órgãos públicos, canal de comunicação permanente para promover o intercâmbio técnico, difundir informações ambientais, sistematizar dados e informações sobre o desempenho ambiental dos órgãos, incentivar e promover programas de formação e mudanças organizacionais, permitindo a troca de experiências. 29

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA Inclusão da A3P no PPA: “Assistência Técnica para Implementação da A3P”, Programa 052: Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Recomendação do CONAMA: inserção da dimensão ambiental nas atividades administrativas dos órgãos públicos, incluindo ações para reduzir custos com a eliminação de desperdícios, estímulo a conscientização de servidores públicos sobre as questões ambientais, apoio ao desenvolvimento de tecnologias limpas, etc. 30

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA Guia de Compras Verdes: levantamento sobre produtos e serviços que proporcionem ganhos ambientais e economia de recursos, por produto ou classe de produtos; identificação dos aspectos ambientais responsáveis por impactos significativos, a fim de orientar o processo de tomada de decisão para as áreas de compras dos órgãos públicos. Base legal contida no ordenamento jurídico brasileiro que permite a realização de ações de “licitação sustentável” com a inserção da variável ambiental. 31

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA Inserção de critérios ambientais no sistema de compras do governo federal (pregão eletrônico), em articulação com o MPOG: Aplicação de critérios ambientais nos sistemas eletrônicos de compra, ex. pregão eletrônico (bolsa eletrônica de compras), o qual, até um certo limite dispensa licitação, sendo que as compras são efetuadas por unidades catalogadoras divididas por especialidades; 32

Ministério do Meio Ambiente Ações da Comissão Gestora A3P no MMA Instituir uma “marca que diferencie produtos e/ou serviços ambientalmente sustentáveis, baseado em critérios de rotulagem/certificação já estabelecidos (ex. PROCEL). Oportunidades: produtos orgânicos, papel reciclado e não-clorado, produtos de madeira de procedência conhecida. 33

Barreiras Legislação vigente – prioriza menor preço em detrimento da qualidade e critérios sócio-ambientais; Resistência a mudanças por parte dos agentes públicos. Slide apresentado pela Prefeitura Municípal de São Paulo no Seminário Internacional de Licitação Sustentável – maio de 2004 34

35 Licitação Sustentável Fundamentos jurídicos da licitação sustentável 35

Soluções ? Lei nº 8.666/93 Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: [...] VII - impacto ambiental. 36

Soluções Lei nº 8.666/93 Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: [...] IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação; 37

Soluções Lei nº 8.666/93 Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: [...] V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; 38

39 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: [...] II - funcionalidade e adequação ao interesse público; Impressora duplex; Papel reciclado; Coleta seletiva de lixo. 39

40 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Lei nº 8.666/93 Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: [...] III - economia na execução, conservação e operação; 40

41 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Lei nº 8.666/93 – economia água de reuso; eficientização de sistema elétrico; reciclagem de material; menor consumo de combustível por litro rodado; menor consumo de energia para aparelhos elétricos; substituição imobiliária; monitores LCD. estabelecer linha de corte 41

42 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Lei nº 8.666/93 Art. 11. As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas do empreendimento. 42

43 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Lei nº 8.666/93 Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; II - ser processadas através de sistema de registro de preços; III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; 43

44 Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável Lei nº 8.666/93 Art. 24. É dispensável a licitação: XXVII - para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. 44

Fundamentos jurídicos ... TCU TCU determinou: “...cumpra, como norma geral, no licenciamento de suas obras, as seguintes etapas, definidas a partir da legislação e normas ambientais: 1ª) encaminhe ao órgão licenciador informações técnicas sobre a concepção e localização do empreendimento, a fim de obter seu cadastramento e conhecer que estudos e projetos serão necessários para licenciá-lo; 2ª) elabore o projeto básico, o EIA/Rima e demais estudos exigidos pelo órgão licenciador, no caso de ter sido considerado viável o empreendimento; 3ª) requeira a Licença Prévia; 45

Fundamentos jurídicos da Licitação Sustentável 4ª) explique o EIA/Rima aos interessados, no caso de o licenciador convocar audiências públicas; 5ª) obtenha a Licença Prévia; 6ª) elabore o projeto executivo do empreendimento, procurando atender todas as restrições e medidas adicionais determinadas pelo órgão licenciador quando expediu a Licença Prévia; 7ª) requeira e obtenha a Licença de Instalação; 8ª) licite a obra; 9ª) execute a construção; 10ª) requeira e obtenha a Licença de Operação;” TCU – Acórdão nº 26/2002 – Plenário. No mesmo sentido: Acórdãos nºs 2.005/2004, 2.007/2004, 1.187/2004, 1.502/2004 e 135/2005, todos do Plenário.

Leis de matéria ambiental Ação Civil Pública (Lei 7.347 de 24/07/1985) - Trata-se da Lei de Interesses Difusos, que trata da ação civil pública de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. (...) Agrotóxicos (Lei 7.802 de 11/07/1989) - A Lei dos Agrotóxicos regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem. Impõe a obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor. (...) Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902, de 27/04/1981) - Lei que criou as figuras das "Estações Ecológicas" (áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alterações para fins científicos)(...) 47

Leis de matéria ambiental Atividades Nucleares (Lei 6.453 de 17/10/1977) - Dispõe sobre responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. (...) Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 12/02/1998) - A Lei dos Crimes Ambientais reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A partir dela, a pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938, de 17/01/1981) - A mais importante lei ambiental. Define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente de culpa.(...) 48

Leis de matéria ambiental Frota verde (Lei 9.660 de 16/06/1998) - Dispõe sobre a substituição gradual da frota oficial de veículos e dá outras providências. Camada de Ozônio (Decreto n. 99.280, de 6 de junho de 1990) - Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. As Parcerias Público Privadas - (Lei 11.079/2004, de 30/12/2004,) – Exigência a licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o licenciamento ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do contrato exigir. (...) 49

Leis e normas de matéria ambiental Produção Sustentável - florestas (Lei 11.284/2006 02/03/2006)- Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável e institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro – SFB, criando o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – FNDF. Norma ABNT NBR ISO 14.015/2003 (07/2003) - Gestão ambiental - avaliação ambiental de locais e organizações (AALO). Norma INMETRO NI-DINQP 073/96 (08/96) - Critérios para credenciamento de organismo de certificação de sistema de gestão ambiental. (...) Portaria IBAMA 31-N/99 (12/03/99, DOU 15/03/99) - Dispõe sobre a renovação do registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais. (...) 50

51 CÂMARA DOS DEPUTADOS Instituições voltadas para a criação e uso de tecnologias limpas Centro Nacional de Tecnologias Limpas – CNTL – SENAI; Instituto Brasileiro de Produção Sustentável; 51

Tecnologias limpas Argila modificada produz tijolos mais baratos com menor uso de energia http://www.ufpe.br/new/visualizar.php?id=2539 Construção – Ecologicamente correta - bambu http://www.novomilenio.inf.br/real/ed090r.htm Água da chuva poderia ser reaproveitada www.atarde.com.br 52

53 Tecnologias limpas PROJETO AGUAERO - INFRAERO http://www.teclim.ufba.br/site/noticia.php?id=54 Substituição de sacos plásticos de lixo por material ecológico http://www.camarasaosebastiao.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=494 53

54 CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE NOTÁVEIS Uma proposta à Câmara Editais de licitação Concurso anual sustentável Escolha dos melhores! 54

Site do Professor www.jacoby.pro.br SHIS/CL QI 17, Ed. Fashion Park, bloco G, sala 409 - Brasília/DF CEP: 71.645-000. PABX: (61)3248-0412. E-mail: bsbc@bsbconsult.com.br Estes slides são de propriedade da Brasília Consultores Associados S/S Ltda, sendo vedada a sua reprodução, no todo ou em parte, sem expressa autorização da empresa (Lei nº 9.610 de 19.02.98). Site do Professor www.jacoby.pro.br