Material Original SAF/MDA Adequado para Aula de Extensão Rural

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Algumas provocações para se pensar DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Advertisements

Ministério do Desenvolvimento Agrário
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Políticas Públicas de Desenvolvimento Agrário e Proposições para Inclusão Quilombola José Alfredo Jr. Sec. Agricultura Familiar/MDA.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR
ASSESSORIA DE FORMAÇÃO Atividades: 1.Curso de Capacitação de Monitores e Dirigentes para atuar nos territórios: 15 a 18/03/2007 Público: 01 dirigente;01.
NORMAS SANITÁRIAS E MERCADOS INSTITUCIONAIS
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA AGENDA TERRITORIAL – EJA
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
REUNIÃO PREPARATÓRIA PARA FÓRUM DE DIÁLOGOS BRASIL-ESPANHA 10 de novembro de 2005.
Conceito O Fome Zero é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada, priorizando as pessoas.
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Nome do Gestor: FASE – Programa Mato Grosso
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Ação Social do Governo do Estado de São Paulo
POLÍTICAS DE INCLUSÃO PRODUTIVA
Política Nacional de Assistencia Técnico e Extensão Rural - PNATER
PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO PRODUTIVA DE MULHERES RURAIS
Novas Perspectivas de Apoio e de Avaliação de Políticas para MPEs em Arranjos Produtivos Locais Seminário RedeSist-SEBRAE Rio de Janeiro, 4 de julho de.
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO
Adequação das instituições estaduais de Ater, pesquisa e das representações dos trabalhadores frente ao desafio de uma Novo Brasil Rural e Pesqueiro Sustentável.
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
Portaria nº 1.374, de 03/06/03, do MEC, instituiu um Grupo Permanente de Trabalho com a finalidade de apoiar a realização de seminários nacionais e estaduais.
Plano Safra – PRONAF /06 INTRODUÇÃO
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
Plano Safra da Agricultura Familiar
da Agricultura Familiar
SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
Histórico Até 2003 Projetos de Financiamento pelo PRONAF Cama e Café
Ministério da Cultura.
Plano Estratégico Regional de Turismo
AGRICULTURA FAMILIAR IICA-BR Março/2006.
DESAFIOS DA SEGURANÇA ALIMENTAR NO CONTEXTO BRASILEIRO
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
AGRICULTURA FAMILIAR, EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL NO BRASIL FISENGE - Salvador/BA 06 de novembro de 2009.
Promoção compartilhada entre Poder Público e Sociedade Civil: Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural.
“Contra a fome e a violência sexista”
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
PLANEJAMENTO MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013
Pronaf Microcrédito Rural
Segurança alimentar e mercados institucionais
Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aqüícola
PLANO DE TRABALHO FUTURO. Princípios da integração Pesquisa/ATER/AF Desenvolvimento Rural Sustentável; Gestão democrática e participativa ; Respeitar.
BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 MEC/SEMTEC/PROEP GERÊNCIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO.
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS - PNAP
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
ATER MARCO LEGAL.
CHAMADA MDA/MCT/CNPq/BNB JUNHO/2008
1.
SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - SEAPA
Políticas Públicas para a Sociobiodiversidade Encontro Temático Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional para a População Negra e Povos e Comunidades.
P RONATEC C AMPO Acadêmicos: Cristiano, Lenise, Jonathan, Rodrigo.
A definição da agricultura familiar como público estratégico e prioritário vem seguido de uma serie de elementos norteadores das ações: O enfoque sistêmico.
AGRICULTURA FAMILIAR ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. O encontro da AGRICULTURA FAMILIAR ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 47 milhões de alunos da educação básicaeducação básica.
Lei /2006 Lei do Agricultor Familiar e Empreendedor Familiar Rural.
Curso de Formação para Compra e Venda de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar para Alimentação Escolar BRASÍLIA, 03 E 04 DE MARÇO DE POLÍTICAS.
Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural.
POLÍTICA NACIONAL DE ATER - PNATER 2003 a 2014 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
Disciplina: Extensão Rural Professora: Nazaré Cavalcanti 2º Período do curso de Medicina Veterinária.
CONFERÊNCIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PLANO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO BRASIL RURAL.
Brasília, março de 2011 Ministério do Desenvolvimento Agrário AGRICULTURA FAMILIAR: INCLUSÃO PRODUTIVA, SOBERANIA ALIMENTAR E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL.
Capacitação de Técnicos em Associativismo 12 de maio de 2016.
Transcrição da apresentação:

Material Original SAF/MDA Adequado para Aula de Extensão Rural Universidade Federal de Mato Grosso Cursos de Agronomia e Medicina Veterinária Prof. Dr. Medson Janer da Silva

Antecedentes Histórico Workshop de 1997 Elaborações no CNDRS Artigos e teses Experiências nos estados Dec. nº 4.739 (13/06/2003) Gov.Fed. ATER MDA Oficinas Regionais e Nacional MDA/DATER/SAF

COMUNIDADE – primeiros estudos apontam (estudos antropológicos) – sociedades ágrafas – ou seja – não possuíam linguagem escrita. COMUNIDADE – entendemos ser um grupo de localidade e área geográfica mais ou menos definida, dentro do qual a população organiza-se em centros de interesses comuns. COMUNIDAE – Consciência de lugar e pertencimento – (espírito de comunidade e o espírito de lugar)

ATER MINISTÉRIO (GOVERNO) SECRETARIA (ESTADO) SECRETARIA (MUNICÍPIO) U F UNIVERSIDADES SISTEMA “S” ONG’s COOPERATIVAS FUNDAÇÕES ASSOCIAÇÕES CRIAÇÃO DOS ESPAÇOS TERRITÓRIOS

Eixos estratégicos da SAF Combate a pobreza rural Segurança alimentar Geração de renda e agregação de valor Sustentabilidade do modelo de desenvolvimento

Lei nº 11.326, de 24 de Julho de 2006 - Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. - Estabelece o marco legal (conceitos, princípios e instrumentos) destinado à formulação das políticas públicas direcionadas à Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.

Lei nº 11.326, de 24 de Julho de 2006 - Considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo aos seguintes requisitos:     I - não detenha área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais;     II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família;     III - tenha renda familiar predominantemente originada do próprio estabelecimento ou empreendimento;     IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.

Lei nº 11.326, de 24 de Julho de 2006 - São também beneficiários desta Lei: I - silvicultores; II - aqüicultores; III - extrativistas; IV – pescadores Também estão incluídos: Remanescente de quilombo; Comunidades indígenas

Qual o instrumento que identifica a agricultura familiar? É a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP - Identifica os agricultores familiares – DAP física - Identifica as organizações da agricultura familiar – DAP jurídica

Ater Necessária MISSÃO Participar na promoção e animação de processos capazes de contribuir para a construção e execução de estratégias de desenvolvimento rural sustentável. Fortalecimento da Agricultura Familiar. Utilizar metodologias educativas e participativas.

O PÚBLICO DA ATER Agricultura Familiar - Famílias assentadas por programas de reforma agrária - Famílias de Pescadores Artesanais - Famílias de Quilombolas - Famílias Indígenas

- Famílias de Seringueiros, Ribeirinhos,. Extrativistas, Atingidos - Famílias de Seringueiros, Ribeirinhos, ...Extrativistas, Atingidos.por barragens - Outros beneficiários dos programas do MDA - Famílias atuantes em programas de ..Desenvolvimento Territorial

5 PRINCÍPIOS DA ATER PÚBLICA 1. Assegurar acesso a serviços gratuitos, de qualidade e em quantidade 2. Promoção do desenvolvimento rural sustentável *ênfase no desenvolvimento endógeno *uso sustentável dos recursos naturais

3. Abordagem multidisciplinar e interdisciplinar *enfoques metodológicos participativos *paradigma tecnológico baseado nos princípios ....da Agroecologia

4. Gestão que permita controle social *monitoramento e avaliação com participação dos beneficiários *democratização das decisões *construção da cidadania

5. Processos educativos permanentes e ....continuados *enfoque dialético, humanista e construtivista *contribuir para formação de competências, mudanças de atitudes e procedimentos

ALGUMAS DIRETRIZES DA ATER - Buscar o desenvolvimento econômico eqüitativo, levando em conta a dimensão ambiental - Privilegiar os Conselhos como fóruns ativos de gestão e co-responsáveis pela qualificação das ações de Ater

- Promover a gestão compartilhada, pautada na co-responsabilidade de todos os atores envolvidos - Estabelecer interações efetivas e permanentes com as comunidades - Promover a parceria interinstitucional entre Estado, Ongs e organizações da AF

- Desenvolver ações que levem à conservação e recuperação dos recursos naturais dos agro ecossistemas e à preservação dos ecossistemas e da biodiversidade - Desenvolver ações preferenciais e diferenciadas que respeitem as especificidades de gênero, raça, etnia e geração, incorporando estas questões em todos os planos e projetos de Ater

- Viabilizar ações dirigidas para a juventude e para as mulheres trabalhadoras rurais - Apoiar os agricultores em todas as fases do processo produtivo -Respeitar as especificidades existentes nos diferentes territórios, regiões e comunidades

OBJETIVOS DA ATER PÚBLICA Objetivo Geral “Estimular, animar e apoiar iniciativas de desenvolvimento rural sustentável, que envolvam atividades agrícolas e não agrícolas, tendo como centro o fortalecimento da agricultura familiar, visando a melhoria da qualidade de vida e adotando os princípios da Agroecologia como eixo orientador das ações.”

Sistema Nacional de Ater Empresas Estatais Org. AF Sistema Nacional Descentralizado de Ater Ong’s Cooper. de Técnicos CFR EFA Redes e Consórcios Não estatais vinculadas ao setor publico Estabel. Ensino

CONDRAF MDA Gestão e Coordenação Comitê de Ater SAF Forum Gestor CONSELHOS ESTADUAIS DATER Conselhos Municipais

PERFIL DO EXTENSIONISTA Nova Ater Exige um Novo Profissionalismo PERFIL DO EXTENSIONISTA PARA A NOVA ATER Aspectos importantes para uma ação educativa, comprometida com o desenvolvimento rural sustentável e a serviço dos beneficiários.

Habilidades para planejamento participativo PERFIL DESEJADO (a) Habilidades para planejamento participativo Postura participativa Visão holística e sistêmica Capacidade de análise e síntese

Capacidade de liderança PERFIL DESEJADO (b) Capacidade de liderança Animador - Articulador - Conciliador Habilidade para incentivar - contribuir tecnicamente e apoiar a construção de novos conhecimentos

AÇÕES PRIORITÁRIAS (a) Diagnóstico e planejamento participativos Produção de alimentos com qualidade Desenvolvimento de mercados Apoiar atividades não agrícolas

AÇÕES PRIORITÁRIAS (b) Geração de renda e novas ocupações Incentivo agregação de renda Enfoque e ação em cadeias produtivas Proteção ambiental Atuação em redes - Apoio Conselhos Capacitação agricultores(as)

>REDES DE ATER >COMPLEMENTARIEDADE >PLANO ESTADUAL DE ATER

IMPLEMENTAÇÃO DA PNATER Seminários Estaduais Programa Nacional Formação de Formadores Programas Territoriais Programas Estaduais

Lei 11.326 – 24/07/2006 AGRICULTURA FAMILIAR (AF); Lei 11.947/2009 – 30% recursos FNDE AF; Lei 12.188 – 11/01/2010 PNATER

POLÍTICAS DA SAF –MDA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR Crédito PRONAF Agroecologia Formação de Agentes de ATER Seguro da Agricultura Familiar Fomento à prestação de serviços de ATER Política Nacional de ATER Financiamento e Seguro da Produção Garantia-Safra redes Capacitação de Agricultores Preços mínimos Agregação de Valor e Geração de Renda Comercialização: Compra direta Compra antecipada Agroindústria Biodiesel Rendas Não-Agrícolas

POLÍTICA NACIONAL DE ASSITÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PNATER

Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER Assistência Técnica e Extensão Rural – coordenada pela SAF/MDA a partir de 2003; Em todo Brasil estão presentes técnicos de ATER atuando nos escritórios municipais e credenciados no SIBRATER – atualmente são 13 mil técnicos

Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER 3 Eixos: Fomento a ATER – Gestão de recursos – contratos e convênios. A evolução dos recursos financiados partiu em 2003 de 42 milhões de reais chegando a 482 milhões de reais em 2008; Gestão do SIBRATER – credencia organizações (Emateres, ONGs, Cooperativas de prestação de serviço) para a prestação de serviços de ATER; Formação de Agentes de ATER - qualificar a oferta dos serviços de assistência técnica e extensão rural por meio de capacitações de extensionistas rurais (apoio a eventos, oferta de cursos de curta duração e de especialização em parceria com universidades)

PROGRAMA DE AGROINDÚSTRIA 2007-2010 - OBJETIVO GERAL Apoiar a inclusão dos agricultores familiares no processo de agroindustrialização e comercialização da sua produção, de modo a agregar valor, gerar renda e oportunidades de trabalho no meio rural, com conseqüente melhoria das condições de vida das populações beneficiadas direta e indiretamente pelo Programa.

Linhas de ação do Programa de Agroindústria Crédito Rural Pronaf Agroindústria Destina-se ao financiamento para implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização de agroindústrias. Pronaf Custeio Agroindustrial Atender as demandas de custeio da atividade agroindustrial, como, por exemplo, a aquisição e estoque de embalagens, rótulos, matéria-prima, produto final e outros. Adequação e orientações nas legislações específicas. Capacitação, elaboração de manuais técnicos e documentos orientadores e intercâmbio Ciência e Tecnologia Promoção e divulgação dos produtos agroindustriais, identificação de mercados e articulação com o mercado institucional . Apoio às agroindústrias financiadas por outras fontes governamentais. Monitoria, avaliação e sistema de informações.

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR – PRONAF - No Plano Safra 2009/2010 serão disponibilizados 15 bilhões de reais. Linhas do PRONAF: - Pronaf investimento para a reforma agrária; - Custeio para a reforma agrária; - Microcrédito rural; - Custeio à agricultura familiar; - Investimento à agricultura familiar; - Mais alimentos; - Mulher; - Pronaf Eco; - Agroecologia; - Agroindústria; - Semiárido; - Jovem; - Floresta; - Custeio e comercialização de agroindústrias familiares; - Cota-parte.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PRONAF 40404040 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PRONAF FONTE: SAF/MDA - Plano Safra 2009/2010: 15 bilhões de reais.

Apoio à Comercialização dos produtos da Agricultura Familiar - Programa de Aquisição de Alimentos – PAA - Gestão Interministerial: MDS, MDA, MAP, MPOG, MF, e MEC/FNDE - Programa Nacional de Alimentação Escolar – Gestor; Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE

Criado em 2003, é uma das ações da Estratégia Fome Zero PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA Criado em 2003, é uma das ações da Estratégia Fome Zero Consiste na compra de alimentos da agricultura familiar para doação a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, formação de estoques públicos e formação de estque pela agricultura familia.

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE

Princípios e Diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar - alimentação Saudável e adequada; - respeito à cultura, às tradições e aos hábitos alimentares saudáveis; - controle social; - segurança alimentas e nutricional; - desenvolvimento sustentável, que significa adquirir gênero alimentícios diversificados, produzidos localmente.

Processo de compra e venda para Alimentação Escolar Local/Município Região Território Rural Estado País

Oportunidades para Agricultura Familiar - Agricultura Familiar como fornecedor de alimentos para Alimentação Escolar; - Potencial da AF se estruturar de modo mais profissional para a comercialização e a inserção no mercado; - PNAE como instrumento de desenvolvimento local por meio da compra da Agricultura Familiar;

Oportunidades para Agricultura Familiar - Segurança e garantia de comercialização para mercado institucional - Aumento da circulação de riquezas e do dinamismo na economia local - Possibilidade de incorporação de produtos orgânicos/agroecológicos na AE

- Implantação de sistemas de Inspeção; Desafios - Implantação de sistemas de Inspeção; - Articulação dos orgãos de ATER, Prefeituras, Governos Estaduais, representação da agricultura familiar, entre outras; - Inter relação e colaboração entre os órgãos, desde o nível local até o nacional.

Importância do Agronegócio Brasileiro • 22% PIB mundial • Agronegócio Brasileiro 30% PIB (458 bi R$ / ano) 37% empregos (17,7 milhões) 42% exportações (30 bi R$ / ano) • 82% mercado suco laranja • 38% mercado soja em grão • 29% açúcar • 1° venda frango (1,9 bi) • Maior exportador de álcool • Assumiu 1° lugar exportação carne

Agricultura Familiar 4,35 milhões de propriedades rurais Cerca de 85% 40% do valor bruto da produção agropecuária Papel essencial na produção de alimentos 84% mandioca, 70% feijão, 54% leite, 40% aves e suínos, 49% milho Potencial Desafios - Renda: média mensal R$ 138 - Cidadania: indigência

INDICADORES ER CONVENCIONAL ER PNATER BASES TEORICAS E IDEOLOGICAS Teoria Difusão, Conhecimento Cientifico 1◦ Desenvolvimento local Agricultor primeiro Resistência dos camponeses Principal objetivo Econômico ˃ar renda ˃o produtividade, transferência tecnologia Ecosocial Melhorar condições de vida e do ambiente Meio ambiente Base a ser explorada Base de recursos buscando estabilidade Compreensão agricultura Aplicação de técnicas agrícolas Simplificação e especialização Processo complexo e diversificado. Coevolução das culturas e agro sistemas Agricultura sustentável Intensificação do verde, Tecnologias mais brandas e praticas conservacionistas em sistemas convencionais Orientação agroecologica Tecnologias e praticas adaptadas a agrosistemas complexos e diferentes culturas

INDICADORES ER CONVENCIONAL ER AGROECOLOGICA (PNATER Metodologia Transferência de informações e assessoramento técnico, Participação funcional dos beneficiários Recuperação e síntese do conhecimento local. Construção de novos conhecimentos, Investigação - ação - participativa Comunicação De cima para baixo De uma Fonte a um receptor Dialogo horizontal entre iguais Comunicação Dialógica Estabelecimento de plataformas de negociação Educação Persuasiva . Educar para a adoção de novas técnicas Induzir a mudança social Democrática e participativa Construtivista Incrementar o poder dos agricultores Papel do Agente Professor repassar tecnologia e ensinar. Assessor técnico Faciliatador. Apoio a busca e identificação de melhores opções e soluções técnicas e não técnicas

Francisco Roberto Caporal & Ladjane de Fátima Ramos BIBLIOGRAFIA Francisco Roberto Caporal & Ladjane de Fátima Ramos DA EXTENSÃO RURAL CONVENCIONAL À EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: ENFRENTAR DESAFIOS PARA ROMPER A INÉRCIA. Brasilia, Setembro 2006, 23 p. Francisco Roberto Caporal &José Antônio Costabeber AGROECOLOGIA: PRINCIPIOS E CONCEITOS, Brasília. 2004. 24p. Marcel Mazoyer & Laurence Roudart Historia das agriculturas no mundo Do neolitico à crise contemporânea, 2010.