Grupos etnolinguísticos africanos O mundo africano até o século XVIII pode ser dividido entre rural e urbano e o processo de escravidão existente confunde-se.

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Transcrição da apresentação:

Grupos etnolinguísticos africanos

O mundo africano até o século XVIII pode ser dividido entre rural e urbano e o processo de escravidão existente confunde-se com o tráfico de escravos. Há uma diversidade de povos, grupos e etnias que identificam a riqueza cultural da África, onde convivem de forma pacífica ou conflituosa, sobretudo entre os séculos XV e XIX. Ruínas de Jenné-jeno (Mali), reconhecida como a mais antiga cidade da região sub-saariana

"A escravidão seria, antes de qualquer coisa, um vínculo de poder e domínio originado e sustentado pela violência, no qual a 'morte social' substitui a morte física do prisioneiro de guerra, do condenado à pena capital ou de indigente ou enjeitado. Vista da perspectiva da sociedade escravocrata, essa morte social despe o cativo de seus ancestrais, de sua família e de sua descendência, retira-o de sua comunidade e de sua cultura, desonra- o simbólica e ritualmente. A própria sexualidade não lhe pertence mais por direito, sendo-lhe permitido o livre acesso sexual, portanto o seu corpo passa a ser objeto de compra, venda e abuso".

 Formas primitivas de escravidão na África:  Integrativa  Doméstica  Inicialmente não havia divisão de trabalho por sexos.  A escravidão urbana estava ligada ao comércio de seres humanos.  Intensificação na escala do comércio escravo nas rotas e mercados transaariano e atlântico. Gravuras egípcias antigas retratando a captura de mulheres e crianças escravas e o espancamento de escravo núbio.

Cenas representando a integração de homens e mulheres no eito

Principais rotas escravistas africanas destinadas ao fluxo interno e externo

 Tráfico transaariano:  Fluxo interno entre povos da África Sudanesa e Islâmica;  Reinos da savana: Gana, Mali, Canem-Bornu, Songai e, mais tarde, Oió;  Reis: maiores proprietários de terras e escravos;  Muitas plantações, contudo, pertenciam a particulares;  Intensa exploração da escravidão feminina: Distinção entre esposa, concubina e escrava destinada ao trabalho braçal; Reforço do status masculino; Interferência sobre o sistema de linhagem;

 Tráfico atlântico:  Fluxo externo para as Américas;  Preferência por escravos homens, por crianças e adolescentes;

 Tráfico asiático:  Importância da ascensão do Islã na África;  Preferência por escravização feminina;  Distribuição de escravos nas regiões da Arábia, Golfo Pérsico e Índia;

 Tráfico europeu:  Início no século XII;  Impulso após tomada de Ceuta (1415);  Atuação intensa de Portugal e Espanha no mercado internacional de escravos;  Século XVIII - Ascensão da Inglaterra como potência escravocrata;  Africanos na Europa: serviços domésticos e atividades urbanas;

Esposa, Concubina e Escrava

Nzinga Mbandi Ngola, Rainha Jinga ( ) De Matamba até o alto Cuanza tornou-se a mais importante vendedora de escravos da região.

“Essa gente nua do umbigo para cima e pintada de branco e de outras cores, com cocares e penas e belos panos de ráfia amarrados à cintura, a tocar atabaques, gonguês, chocalhos e trompas de marfim teve seu destino comunitário modificado e sua ancestralidade divina ligada à natureza destruída. Alberto da Costa e Silva