Zinaldo Firmino da Silva CCAA/UFMA - Campus de Chapadinha

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

Zinaldo Firmino da Silva UFMA/CCAA - Campus de Chapadinha
Propriedades físicas representativas de
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
João Lúcio de Azevedo ESALQ/USP, UMC, UCS, CBA
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2010 Brasília, janeiro de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Investor Relations4Q07 | 1. Investor Relations4Q07 | 2 2.
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
MISSÕES ESTADUAIS.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Sumário, aula 9 Elasticidade Elasticidade arco Elasticidade no ponto
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Revenda Legal em números
Auditoria de Segurança da Informação
ESTUDO BÍBLICO PARA JOVENS E OBREIROS
Custas Processuais nos Estados Brasileiros
Provas de Concursos Anteriores
1 Actividade Física e Desportiva Dos Alunos da Escola Secundária Manuel de Arriaga Escola Secundária Manuel de Arriaga Ano lectivo 2009/10 Departamento.
Renda até 2 SM.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
TELECOMUNICAÇÕES - ROAMING
Justificativas Racionalização do uso do Plano – evitar desperdícios Correção de distorções Tratamento isonômico para cônjuges servidores Manutenção da.
Bolha Posição de máx. W2 Ponto de Estagnação
1 António Arnaut Duarte. 2 Sumário: primeiros passos;primeiros passos formatar fundo;formatar fundo configurar apresentação;configurar apresentação animação.
CATÁLOGO GÉIA PÁG. 1 GÉIA PÁG. 2 HESTIA PÁG. 3.
PROCESSOS PRINCIPAIS Alunos - Grau de Satisfação 4971 avaliações * Questões que entraram em vigor em 2011 ** N.A. = Não Aplicável Versão: 07/02/2012 INDICADORES.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 06.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 11.
PIB Municipal 2009 Porto Alegre, 14 de Dezembro de 2011http:// FEE / Centro de Informações Estatísticas / Núcleo de Contabilidade Social.
Trabalho sobre Cor Thiago Marques Toledo.
Indicadores do Mercado
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Dezembro de 2006.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 12.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO III – Nº 03.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 7.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO III – Nº 11.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 9.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO IV – Nº 01.
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Funcionários - Grau de Satisfação 2096 avaliações
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO V – Nº 01.
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS E NÃO-BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM TERMOS DE MERCADO DE TRABALHO: CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS E SUBSTANTIVAS Alessandra.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Projeto Marcas que Eu Gosto 1 PROJETO MARCAS QUE EU GOSTO Estudos Quantitativo de Consumidores Janeiro / 2005.
Núcleo de Mídia – Comercial Ranking Nacional de Circulação - Domingos Evolução Mês* 3,38% 2,20% 1,39% 1,13% -4,84% 0,49% -6,16% -0,07% -0,71% 0,27% 0,43%
V Congresso de Dirigentes
Projeto Medindo minha escola.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Nivel de Serviço ANO III – Nº 03.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO V – Nº 03.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conduta - Auxiliar ANO V – Nº 04.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo de Probabilidades. Regra de Laplace. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo Combinatório. Problemas de Contagem. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
Estatística Aula 9 – 28/02/2011.
Principais Resultados do AS "PrivatBank" nos 11 Meses de 2008.
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Regiões de Saúde Resolução Normativa – RN nº 259, de 17 de junho de 2011, e suas alterações.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Marca do evento Calendário de reuniões e encontros para o ano de 2011 Calendário 2011.
Rio Verde - Goiás - Brasil
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conduta - Auxiliar ANO V – Nº 07.
Potencial de investimentos na
3ª PESQUISA DE REMUNERAÇÃO
DADOS DE REFERÊNCIA ACERCA DO ATEDIMENTO AOS USOS MÚLTIPLOS PELO SISTEMA HIDRÁULICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL Brasília-DF Julho/2014.
Regras distribuição pontos simulador coliseum
Transcrição da apresentação:

Zinaldo Firmino da Silva CCAA/UFMA - Campus de Chapadinha Imperatriz-MA, out/ 2012 A POTENCIALIDADE LEITEIRA BOVINA NO MARANHÃO E NO NORDESTE Zinaldo Firmino da Silva CCAA/UFMA - Campus de Chapadinha

Sumário Dinâmica da produção de leite no Brasil Panorama do leite no Maranhão Características dos produtores Mercado consumidor de leite

Participação das Grandes Regiões Geográficas na produção de leite nacional (2011) 5,2% 14,9% 31,9% 12,8% 35,2% Fonte: IBGE – PPM (2012)

Ranking das 10 maiores UF do Brasil em produção de leite em 2011 61,2% Produção Nacional 2/3 semi-árido 10 meses de seca

Ranking das 15 menores UF do Brasil em produção de leite (2011) PA 1,84 12 MS 1,63 13 RJ 1,56 14 CE 1,42 15 ES 1,41 16 MA 1,20 17 SE 0,98 18 TO 0,83 19 RN 0,76 20 AL 0,74 21 PB 22 PI 0,28 23 AP 0,16 24 AC 0,13 25 DF 0,09 26 0,03 27 RR 0,02 Ranking das 15 menores UF do Brasil em produção de leite (2011) 13,8% Produção Nacional Fonte: IBGE – PPM (2012)

Ranking das UF do Nordeste em produção de leite em 2011 Leite (mil L) %NE 1º BA 1.181.339 28,81 2º PE 953.230 23,25 3º CE 455.800 11,12 4º MA 386.673 9,43 5º SE 315.968 7,71 6º RN 243.249 5,93 7º AL 238.249 5,81 8º PB 237.102 5,78 9º PI 89.119 2,17 Fonte: IBGE – PPM (2012)

Taxa de crescimento da produção de leite no Brasil e Regiões Em 10 anos MA 149% NO NE SE S CO BR Fonte: IBGE – PPM (2012)

Variação no número de vacas ordenhadas no Nordeste (1990-2011)

Variação no número de vacas ordenhadas no Nordeste (1990-2011)

Produção de leite nas Mesorregiões Maranhenses Leite (mil litros) 2011 Ranking 1990 241.318 Oeste 1º 45.685 68.912 Centro 2º 44.220 39.319 Sul 3º 16.365 20.716 Leste 4º 10.548 16.408 Norte 5º 10.116 Fonte: IBGE – PPM (2012)

Taxa de crescimento da produção de leite nas Mesorregiões Maranhenses entre 1990/2011 62% 428% 96% Em 20 anos MA 205% BR 121% 56% 140% Fonte: IBGE – PPM (2012)

QUAL É O POTENCIAL DO MARANHÃO PARA A PRODUÇÃO DE LEITE BOVINO?

Produtividade Animal (L/vaca/ano) 2011 NE 833 MA 653 PI 570 CE 829 RN 927 PB 914 PE 1538 AL SE 1392 BA 561 AL PE SE PB RN NE MA PI BA CE

Produtividade Animal no Maranhão (L/vaca/ano) Oeste MA Sul Centro Norte Leste

Experiência dos produtores de leite na Microrregião de Imperatriz Estratos de Produtores¹ Tempo, anos Pequenos Médios Grandes Média Menor que 5 48,2 27,9 25,1 34,9 Entre 6 e 10 26,2 29,4 24,8 26,3 Entre 10 e 20 2,0 33,3 28,2 Maior que 20 2,6 14,7 16,8 10,6 7,5 12,8 13,2 10,9 Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados

Estratos de Produtores¹ Envolvimento dos filhos na atividade leiteira da Microrregião de Imperatriz Estratos de Produtores¹ Peq. Méd. Grand. Média Nº total de filhos 4,3 4,6 4,5 4,4 % sexo masculino 49,0 47 48.5 48.4 % envolvidos no leite 27,9 26,0 24,0 27,3 % pretendem continuar 41,1 91,6 100,0 75,0 Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados

Motivo dos filhos de não pretender trabalhar com a atividade leiteira Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados

Taxa média de crescimento da população e do PIB (2010-2020)

Consumo formal do leite fluido no Brasil e participação do UHT e pasteurizado. EMBRAPA (Circular Técnica 102)

Pesquisa UFMA sobre Consumo de Leite Realização entre 2008/2009 Três cidades estudadas (Chapadinha, Imperatriz e São Luís) 2.134 participantes Período das águas e da seca Questionário padronizado

Frequências absolutas e relativas da população de Chapadinha, São Luís e Imperatriz que consomem leite Consumo de leite Não Sim Chapadinha 130 (17%) 640 (83%) Imperatriz 206 (38%) 340 (62%)* São Luís 92 (12%) 698 (88%) (*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)

Frequência relativa de consumo de leite no período da seca e de águas em Chapadinha, São Luís e Imperatriz Consumo de leite   Cidade Estação do ano Não Sim p-valor Chapadinha Águas 62 (15,5%) 338 (84,5%) 0,0015* Seca 98 (24,5%) 302 (75,5%) São Luís 43 (11%) 357 (89%) 0,4267 49 (13%) 341 (87%) Imperatriz 68 (39%) 105 (61%) 0,6045 138 (37%) 235 (63%) (*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)

Tipo de leite preferido pelos consumidores de Chapadinha, São Luís e Imperatriz Cidades Tipo de leite   Em pó In natura UHT Pasteur Chapadinha 447 (70%)* 96 (15%) 68 (11%) 29 (5%) São Luís 359 (52%) 59 (8%) 234 (34%)* 45 (6%) Imperatriz 71 (21%) 93 (28%)* 56 (17%) 112 (34%)* (*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)

Tipo de leite preferido pelos consumidores nas épocas das águas e da seca nas cidades de Chapadinha, São Luís e Imperatriz Tipo de leite   Cidade Estação Em Pó In Natura UHT Pasteur p-valor Chapadinha águas 215 (64%) 52 (15%) 58 (3%) 13 (4%) 0,0001* seca 232 (77%) 44 (15%) 10 (3%) 16 (5%) São Luís 203 (57%) 19 (5%) 113 (32%) 21 (6%) 0,0032* 156 (46%) 40 (12%) 121 (35%) 24 (7%) Imperatriz 13 (13%) 10 (10%) 66 (65%) 58 (25%) 83 (36%) 43 (19%) 46 (20%) (*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)

Figura 1: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em Chapadinha segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 40,29%.

Figura 2: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em São Luís segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 42,30%.

Figura 3: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em Imperatriz segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 44,94%.

Figura 4: Representação tridimensional das variáveis selecionadas nas cidades de Chapadinha, São Luís e Imperatriz segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 42,90%.

Pontos Fortes NATURAIS Terra: disponibilidade e preço Água: chuvas, córregos e rios Temperatura: > 30°C Luminosidade: alta e intensa

Pontos Fortes INSTITUCIONAIS Faculdades de Agrárias e Veterinária (1 Federal, 4 Estaduais, 2 Particulares e IFE’s) IDH: menor do País 50% da população rural Laticínios com capacidade instalada ociosa Baixo consumo de leite

Pontos Fortes AGROPECUÁRIOS Exploração de pastagens tropicais Ausência de secas prolongadas Potencial para irrigação do pasto Nova fronteira agrícola = subprodutos Mercado interno abastecido cm importação Assistência técnica = Programa Balde Cheio

Pontos Fracos Desorganização dos produtores Desarticulação da Cadeia Pecuária Leiteira Ausência de Programas de Fomento Pouca interação Campo/Universidade Falta de conhecimento básico sobre os fatores determinantes da produção de leite

“Eis que o semeador saiu a semear “Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo às aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mt, 13:3-9

Zinaldo Firmino da Silva MUITO OBRIGADO! Zinaldo Firmino da Silva CCAA/UFMA (98)3301-9910/ 9199-2720 zfsilva@ufma.br