PEA PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS

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Transcrição da apresentação:

PEA 5730 - PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS Avaliação dos níveis de carga de efluentes nas bacias hidrográficas da Região de Araçatuba Aluno: Caio Fernando Fontana   Professor: Miguel Edgar Morales Udaeta     São Paulo, 06 de setembro de 2006

Objetivo avaliação dos níveis de carga de efluentes nas bacias hidrográficas da região de Araçatuba quantificação e avaliação dos custos envolvidos Projeções da evolução destes valores para um período de planejamento de trinta anos sugestão de medidas de redução

Objeto de Estudo (URGHI 19) – Baixo Tietê

URGHI - 19 Composição: 43 municípios População: 713 mil habitantes Taxa de crescimento populacional anual: 1,0% Área de drenagem: 15.347 km² Constituintes principais: Rio Tietê, desde a barragem da UHE de Promissão, até sua foz no Rio Paraná e Rio Paraná, desde a barragem de Ilha Solteira até a ilha denominada Ilha Comprida

URGHI - 19 Usos do solo: O solo é destinado às atividades urbanas e industriais, além de extensa área de pastagens cultivadas Usos da água Abastecimento público e industrial Afastamento de efluentes domésticos e industriais Irrigação de plantações Geração de energia Navegação

URGHI - 19 Principais atividades industriais: Usinas de açúcar e álcool, indústrias alimentícias e curtumes Descrição dos Pontos de Amostragem

Levantamento de dados Dados de 2000 à 2005 Efluentes reprovados de acordo com Padrão CONAMA 20/86 Alumínio – máximo 0,10 mg/L Amônia – máximo 0,50 mgN/L Fósforo – máximo 0,025 mgP/L Manganês – máximo 0,10 mg/L Coliforme – máximo 1.000,0 NMP/100mL

Levantamento de dados

Levantamento de dados

Levantamento de dados

Levantamento de dados

Levantamento de dados

Análise de dados Avaliar a evolução das médias das concentrações dos efluentes durante os cinco anos

Análise de dados Ocorrência de picos sazonais no mês de fevereiro para os quatro efluentes apresentados Motivos: A Região de Araçatuba é grande produtora de cana-de-açúcar O Plantio de cana-de-açúcar ocorre de janeiro à março Nesse período corresponde ao período de chuvas da região Estes elementos compõem fertilizantes Picos de concentrações desses efluentes nos corpos d’água no período de janeiro à março

Análise de dados Cálculo da porcentagem de amostras reprovadas anualmente

Análise de dados Não foi constatado nenhuma evidência de melhora progressiva na porcentagem de reprovação para nenhum dos cinco efluentes Não há nenhuma relação entre a porcentagem de reprovação dos efluentes

Projeção para 2036 Dificuldade – necessidade de adotar muitos parâmetros e hipóteses baixa confiabilidade dos resultados As cargas dos efluentes químicos acompanharão a tendência do volume de cana-de-açúcar a ser produzido na região As cargas de coliforme relaciona-se com o número de habitantes da região

Custos envolvidos no tratamento de cargas efluentes dificuldade de obtenção de dados sobre os tratamentos de cada efluente e seus custos custo do tratamento de esgoto como um todo e consumo de energia de cada tratamento

Custos envolvidos no tratamento de cargas efluentes

Propostas de melhoria O consumo de energia e o custo de tratamento das cargas de efluentes são onerosos e manutenção a longo prazo Investir em projetos de educação sobre a importância do tratamento de efluentes para o Meio Ambiente e para a sociedade Desenvolver programas de gestão de recursos hídricos contínuos e integrados, como por exemplo o PIR, o PGRH e o PQRH Em relação aos efluentes provenientes dos fertilizantes pode-se promover estudos e pesquisas para substituição desses elementos por outros que não causem impactos nem no solo, no ar e na água

Conclusão O principal fator de reprovação dos efluentes da URGHI 19 é a agricultura da região De acordo com o Padrão de Qualidade CONAMA 20/86, a qualidade dos efluentes não têm apresentado nenhum indício de melhoria nos últimos cinco anos Necessidade de programas de conscientização e integração de forma a atingir os índices necessários para um desenvolvimento sustentável da região, ou seja, integrar as perspectivas ambientais, sociais, políticas e técnico-econômicas da região em geral

Bibliografia CBH – BT Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê – Situação dos recursos hídricos do Baixo Tietê URGHI 19 – Minuta Preliminar do relatório Técnico Final 2000. Roque Passos Piveli – Tratamento de esgotos sanitários CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2000 CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2001 CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2002 CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2003 CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2004 CETESB - Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo – 2005