V Oficina de PIR na USP Alex Leão Genovese Análise da biomassa

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Biodiesel: Agricultura Familiar e Estrutura Industrial
Advertisements

Limites de Emissão para Ônibus Diesel ônibus a etanol de 3ª geração Euro I NOx (g/kWh) Euro II Euro III Euro V Euro IV 2,0.
AQUECEDORES DE ÁGUA POR ENERGIA SOLAR
Energias Químicas no Cotidiano
BIOMASSA Caroline F. Teles - 1º A – 13/08/08.
Matheus Fadini Oscar Guimarães Rayan Carretta Helder Ivo Pandolfi.
Emissões NOx (g/km) HC CO CONAMA 315/02 0,3 0,25 2,0 1ª Geração PRIUS
Ônibus movido a Etanol.
BIOMASSA Energia alternativa.
Brasil: a Arábia Saudita do Biodiesel
PROJETO DE PESQUISA Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB): o contraste entre os objetivos propostos e o desempenho verificado no período.
Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi
Perspectivas para o Biodiesel no Brasil
Estimativa do Potencial Energético
Eduardo Fiedler V Oficina: "Como Considerar Variáveis Sociais, Ambientais e Políticas no Planejamento Energético" A geração distribuída no contexto do.
PEA 5730 Planejamento Integrado de Recursos30/08/2006 MARCUS VINICIUS HERNANDEZ Estudo dos impactos ambientais envolvidos no uso final de energia da região.
Biodiesel como agente do desenvolvimento regional sustentável
Maurício Guimarães Sabbag Aspectos ambientais na
Universidade Federal de Campina Grande
DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Feira das Energias.
Grupo 4- Energia de Biomassa
Lucilio Monteiro Turma G9 Nº 5.
Biomassa.
Biomassa.
FÍSICA 3 ENEM 2007.
Gestão Sustentável dos Recursos
Energia limpa.
6ª aula CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Empresas de biomassa.
Matriz de Incerteza Social - Incerteza + - Importância +
MEIO AMBIENTE NO BRASIL
CICLO COMBINADO DE GASEIFICAÇÃO INTEGRADA IGCC Prof. Dr
ENERGIA FONTES ALTERNATIVAS
Antonio José de Figueiredo
Colégio Militar de Brasília 3º ano PREVEST Geografia
Biocombustíveis Enquadramento Legal BENTO DE MORAIS SARMENTO.
BIOMASSA Letícia e Gabriela 2M2.
Química Orgânica 2014 – prof Marcelove
Agronegócio no Brasil e no mundo
FONTES DE ENERGIA.
Professores: Aline De Bona e Humberto Oliveira
BIODIESEL ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ – USP
Energia Renovável Biomassa.
CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO
Escola: COOPEN Alunos: Marina, Yasmin e Miguel Série:4º ano A
Biocombustíveis 00/04499 – Danilo Alves Araujo 03/29967 – Luis Felipe C. Figueredo.
A Revolução Energética
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional Visando o Desenvolvimento Sustentável Resultados da Caracterização do Potencial Regional Oficina.
MUDANÇAS NO CLIMA DO MUNDO
POTENCIAL A SER EXPLORADO
Agronegócio no Brasil e no mundo
Meio Ambiente e Relações Internacionais 4°RI Bruno Juliana S. Maila Natalia A. Víktor Wilson.
TIPOS E FONTES ALTERNATIVAS
3 Analisar perturbações ambientais Habilidades
Para nós, a conscientização, a economia verde, a erradicação da pobreza e o acesso ao alimento, são fundamentais para alcançar o verdadeiro desenvolvimento.
Energia das Biomassas.
Conecte - Capítulo 9. Modelo de desenvolvimento vigente:  Baseado em recursos poluentes e não-renováveis. Desafio da sociedade atual:  Rever padrões.
Será que temos um aparato regulatório para o futuro do biodiesel? Guilherme Leite da Silva Dias IEA-Bioenergia, 9 de Novembro de 2006.
Plataforma Mineira de Bioquerosene “Farm to Fly” Value Chain.
Água – fundamental para vida.
FACENS – FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA
BENEFÍCIOS DA RENOVAÇÃO DA POLÍTICA PARA O GNV NO BRASIL Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasília 2014.
F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A P A R A O D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á V E L Outubro 2013 Inventário de Emissões GEE 2012 de Fernando.
Uso da energia Proveniente da Biomassa
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA
Willian J. Ferreira Getulio T. Batista PPGCA – Universidade de Taubaté Taubaté/SP, outubro de ÓLEOS VEGETAIS E A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO BRASIL.
Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico de Vitória Programa de Pós Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente Maria Luiza Marinho Julyanne Goes.
Transcrição da apresentação:

V Oficina de PIR na USP Alex Leão Genovese Análise da biomassa Planejamento Integrado de Recursos Projeto Araçatuba FAPESP Coordenador: Miguel Edgar Morales Udaeta "Como Considerar Variáveis Sociais, Ambientais e Políticas no Planejamento Energético" Alex Leão Genovese Análise da biomassa como fonte energética 03 de Maio de 2006

INTRODUÇÃO Recursos mundiais de biomassa são enormes Existem técnicas para gerar energia de forma economicamente eficiente No Brasil, a biomassa possui vantagens significativas, principalmente por: Diversificar a matriz energética brasileira. Contribuir para um desenvolvimento sustentável. Mão de obra local e suprimento de energético em comunidades isoladas. Apresentar vantagens ambientais quando comparada aos combustíveis fósseis, principalmente em termos de emissões de gases do efeito estufa. Esse contexto foca a difusão da utilização de biomassa como opção estratégica e social para o planejamento energético do país.

APROVEITAMENTO DA BIOMASSA POR COMBUSTÃO DIRETA Combustão é uma das tecnologias mais antigas da humanidade e tem sido usada por mais de um milhão de anos. Reduzida emissão de poluentes. Baixo conteúdo de enxofre Emissão de CO2 considerada nula. Gás é reabsorvido no próximo ciclo de vida da planda (fotossíntese) Contém pouca cinza (1% ou menos) No Brasil Lenha Serragem e cavacos Bagaço de cana

POTENCIAL ENERGÉTICO – Resíduos agropecuários Biomassa na Matriz Energética (BEN2004) Participação de 2,86% na matriz 1,69% Bagaço de cana 1,17% resíduos madereiros e agrícolas Setor sucroalcooleiro: Usinas auto-suficientes, produção de excedentes (co-geração) Ciclos a vapor Setor madeireiro e arrozeiro Potencial de pequena importância do ponto de vista nacional Grande relevância nas regiões onde existem (PA, RO, MT – nativa; SC, PR e SP – plantada)

APROVEITAMENTO DE ÓLEOS VEGETAIS 1975 – Pró-Óleo Gerar excedente de óleo vegetal capaz de tornar seus custos de produção competitivos com os do petróleo Mistura de 30% de óleo vegetal no óleo diesel, com perspectivas para sua substituição integral em longo prazo. Biodiesel Avanço nas pesquisas no últimos 20 anos Fase inicial de comercialização Alternativas de matéria-prima: Potencialidades Regionais Plantas nativas com bons resultados laboratoriais, mas com exploração extrativa

MATERIAS-PRIMAS BIODIESEL Dentre as várias alternativas, merecem destaque a soja, cujo óleo representa 90% da produção brasileira de óleos vegetais, o dendê e o girassol, pelo rendimento em óleo, e a mamona, pela resistência à seca.

ASPECTOS SOCIO-AMBIENTAIS - Biodiesel Benefícios sociais: Alto índice de geração de emprego Valorização do campo Promoção do trabalhador rural Demanda por mão-de-obra qualificada Exemplo - Canto do Buriti –PI Benefícios Ambientais: Ausencia de enxofre Não geração de poluentes para produção industrial Mais limpo que óleo diesel – melhor qualidade do ar.

PROGRAMAS DE SUCESSO Alemanha: Itália e França: Frota de veículos leves, coletivos e de carga movidos a biodiesel puro Plantações específicas para fins energéticos Itália e França: Iniciaram estudos com biodiesel na decada de 80 Hoje o biodiesel é fonte regular de combustível

Composição média do biogás Gás inflamável produzido pela fermentação de matéria orgânica Composição média do biogás  

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE BIOGÁS A redução das necessidades de lenha poupa as matas. Importante meio de estímulo a agricultura, promovendo a devolução de produtos vegetais ao solo e aumentando o volume e a qualidade de adubo orgânico. Os excrementos fermentados aumentam o rendimento agrícola. O biogás, substituindo o gás de petróleo no meio rural elimina os custos do transporte de bujão de gás dos estoques do litoral ao interior. Recurso eficiente para tratar os excrementos e melhorar a higiene e o padrão sanitário do meio rural.

PODER CALORÍFICO INFERIOR - PCI Comparação do P.C.I do biogás e outros gases

EQUIVALÊNCIAS ENERGÉTICAS

BIODIGESTORES Tanque protegido do contato com o ar atmosférico, onde a matéria orgânica contida nos efluentes é metabolizada por bactérias anaeróbias (que se desenvolvem em ambiente sem oxigênio). Subprodutos: Biogás Parte sólida que decanta no fundo do tanque (biofertilizante), Parte líquida que corresponde ao efluente mineralizado (tratado). Biodigestor de produção contínua Biodigestor de produção descontínua

BIODIGESTOR