Fórum Saúde da Mulher século XXI

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Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Tuberculose e HIV/aids 19/08/2013.
Transcrição da apresentação:

Fórum Saúde da Mulher século XXI Avanços e Desafios Cenário Específico março de 2012 Secretaria de Vigilância em Saúde 1

Diferença entre sexo e gênero Quando falamos em sexo nos referimos às características físicas e biológicas de cada um, às diferenças entre um corpo de homem e de mulher, de menino e de menina. Mas, quando falamos em gênero, nos referimos às diferenças que foram construídas ao longo da história da humanidade por meio dos costumes, idéias, atitudes, crenças e regras criadas pela sociedade.

Relações de Gênero “...Saber a respeito das diferenças sexuais - histórica, social e culturalmente construída. Portanto relativa, contextual, contestável e mutável. É um saber que atravessa todas as relações que se constituem na sociedade, organizando as relações de poder a partir do significados que cada sociedade atribui à diferença sexual” (Scott 1996). É mais do que a maneira que as pessoas se relacionam é o jeito de olhar e compreender a realidade (Unbehaum 2005).

Como podemos identificar as diferenças de gênero atualmente no Brasil? Exemplo: divisão sexual do trabalho As relações de gênero não se apresentam da mesma forma em todas as épocas e lugares e são diferentes a partir de outras marcas, tais como faixa etária, raça, situação sócio econômica.

Mulheres e Aids: dimensões de Gênero Culpa X Tabus da sexualidade feminina; (sexualidade de adolescentes e idosas) Desrespeito a saúde integral e aos direitos sexuais e reprodutivos (orientação sexual) Violência X Aids; Direito a reprodução assistida (mulheres vivendo)

Mulheres e Aids no Mundo Em todo o mundo há 33 milhões de pessoas vivendo com HIV; Deste total, 15,5 milhões são mulheres e representam 50% do total de adultos infectados; [1] UNAIDS. Report on the global AIDS epidemic : executive summary, 2008.

Desconhecimento sorológico Diagnóstico tardio Estima-se que 90% das pessoas vivendo com HIV, em todo o mundo, não sabem que estão infectadas, e menos de 10% das mulheres grávidas fizeram teste de HIV[1]; O diagnóstico feito tardiamente

Mulheres e Aids no Brasil 630 mil pessoas vivam hoje; Do total de casos notificados até junho de 2010, 65% foram do sexo masculino (385.818 casos) e 35% do feminino (207.080 casos ). De 1985 até 2009 foram registrados 62.751 óbitos por aids entre mulheres no país, sendo 19.929 dentre aquelas com 40 e mais. 36 mil casos por ano da população em geral. Média de 13 mil casos em mulheres por ano. Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Casos notificados no Sinan e registrados no Siscel/Siclom até 30/06/2010 e no SIM de 2000 a 2009. Dados preliminares.

Faixa etária e Razão de Sexo Tanto em homens, quanto em mulheres, as maiores taxas de incidência se encontram na faixa etária de 25 a 49 anos; Tendência de crescimento nos últimos dez anos, em indivíduos de ambos os sexos, a partir de 40 anos de idade. En 1983 15 homens para cada 1 mulher 2003 Estabilização 15 casos em homens, 10 casos em mulheres Entre jovens de 13 a 19 anos inversão. Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Casos notificados no Sinan e registrados no Siscel/Siclom até 30/06/2010 e no SIM de 2000 a 2009. Dados preliminares.

Mulheres vivendo com HIV/AIDS Entre as mulheres com parceiro fixo na época da infecção 70% relataram que foi este parceiro que as infectou e 22% não sabiam se haviam sido infectadas pelo parceiro ou não. O número de parceiros sexuais não é um dado significativo há maior proporção de histórico de DST de violência sexual entre as Mulheres Vivendo com HIV/AIDS

Os casos de Aids entre os homens são maiores no Brasil mas a velocidade de crescimento da epidemia é maior entre as mulheres; Redução mais expressiva da mortalidade por aids entre os homens do que entre as mulheres A chance de transmissão homem mulher é maior do que a transmissão mulher homem (fator biológico) Aids entre mulheres Cad. Saúde Pública: contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Naila, S. Barbosa R.. Villela W. 2009. Estudo tentou traçar o perfil epidemiologico das mulheres vivencdo com HIV Aids no Brasil

Plano Integrado de Enfrentamento a Feminização das Aids e outras DST Secretaria de Vigilância em Saúde Plano Integrado de Enfrentamento a Feminização das Aids e outras DST Cenário Específico www.aids.gov.br/feminizacao 12

OBJETIVO GERAL DO PLANO Enfrentar a feminização da epidemia de Aids e outras DST por meio de ações integradas, envolvendo instituições governamentais, não governamentais, movimentos sociais, nas esferas federal, estadual e municipal. Agendas Afirmativas: Mulheres vivendo com HIV/Aids, Mulheres transexuais Prostitutas Mulheres lésbicas, Bissexuais e Mulheres que fazem sexo com Mulheres.

Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais www.aids.gov.br Obrigada pela atenção Ministerio da Saúde Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais www.aids.gov.br Contato: juny.kr@aids.gov.br