27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC. REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ECONOMIA BANCÁRIA E CRÉDITO
Advertisements

FIIC Paulo Sfady Simão – Presidente da CBIC Uruguay.
Universidade Potiguar - UNP
Contas Externas Brasileiras Carlos Thadeu de Freitas Gomes Seminário APIMEC 40 anos Rio de Janeiro, 17 de Maio de
AS PERSPECTIVAS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO BRASIL
Assessoria Econômica da FEDERASUL Crise Financeira e o Impacto na Economia Mundial.
Medidas Recentes de Estímulo ao Crescimento e Evolução do Câmbio
O Cenário Econômico Atual
Conjuntura Econômica Brasileira
Brasília, março de 2009 A crise internacional e repercussões: situação brasileira em março de 2009 Jorge Abrahão de Castro IPEA.
Movimentos Internacionais de Fatores
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Políticas para estimular a oferta de habitações
CENÁRIO ECONÔMICO Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Lima – Peru.
DADOS GERAIS BRASIL.
Representante nacional e internacional das entidades empresariais da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário A Câmara Brasileira da Indústria.
Paulo Simão Presidente da CBIC.
INICIATIVAS EMPRESARIAIS PARA IMPULSIONAR O MERCADO IMOBILIÁRIO
Representante nacional e internacional das entidades empresariais da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário A Câmara Brasileira da Indústria.
MERCADO IMOBILIÁRIO Paulo Safady Simão- Presidente da CBIC
Ambiente Atual da Indústria da Construção Paulo Safady Simão Presidente da CBIC Belo Horizonte – BH13/04/2012.
Fundamentos de Economia
Fundap – Grupo de Conjuntura Crédito no 1º semestre de 2009: a força dos bancos públicos.
Construção civil: desempenho e perspectivas
Construção civil: o desafio de sustentar o crescimento
Preparado para Crescer Min. Guido Mantega
Cenário da Construção Civil
Em time que está ganhando se mexe...
Visão do Setor Privado Brasília – DF Nov/ entidades estados e DF Mercado imobiliário Saneamento Obras rodoviárias Segmentos da construção SINDICATOS,
Banco de Dados da CBIC
Balanço da Atuação do Governo
Da crise ao crescimento: a experiência do Brasil MINISTRO GUIDO MANTEGA Rio de Janeiro, 07 de julho de 2004 II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO.
A CRISE E O ENDIVIDAMENTO NO CONTEXTO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS Brasília, 26 de fevereiro de 2009.
TENDÊNCIAS Consultoria Integrada
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
Crise Financeira EUA Reflexos no Brasil
Economia brasileira MILAGRE BRASILEIRO – AUGE E CRISE – cap. 9
A DÉCADA PERDIDA PROBLEMAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Perspectivas Econômicas para 2013: Brasil e Rio Grande do Sul.
República Federativa do Brasil 1 LDO 2005 GUIDO MANTEGA MINISTRO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Brasília 18 de maio de 2004.
Instituto de Economia – UFRJ
Paulo Bernardo Dezembro
PETRÓLEO E PETROQUÍMICO Fabiana D’Atri 28/nov/2006.
Perspectivas para a economia brasileira São Paulo, 24 de agosto de 2009 Luciano Coutinho.
Perspectivas da Indústria Brasileira
1 ESTÁGIO AVANÇADO DA INTERNACIONALIZAÇÃO CRISE NA PRODUÇÃO : CICLO DE BAIXA 2002 AMBIENTE MUNDIAL.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Janeiro 2014.
Prof. MSc. Cláudio Cabral. Atuação : Meios de Pagamento (Títulos Públicos e Taxas de Juros)  Muda o Custo e o nível de Oferta de Crédito  É executada.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
Estabilização Macroeconômica, Retomada do Desenvolvimento e Crise Mundial Domingos R. Pandeló Jr
OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Recife, 11 de agosto de Pedro Eugênio Deputado Federal PT/PE.
1. 2 Economia Brasileira O Desafio da Estabilidade e do Crescimento Sustentado.
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
Introdução à Macroeconomia
ECONOMIA E FINANÇAS Quinta Aula Professor Dr. Jamir Mendes Monteiro.
Brasília, 10 e 11 de julho de Conjuntura econômica e negociações coletivas 5º Congresso dos Bancários de Brasília/DF.
cenário e perspectivas
Câmara dos Deputados Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) O Panorama da Economia Brasileira Denísio Liberato Secretaria.
1 Crédito e Desenvolvimento Econômico Luiz Augusto de Oliveira Candiota Campos do Jordão – Agosto de 2003 Luiz Augusto de Oliveira Candiota Campos do.
CRESCIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL Vitória-ES, agosto de 2008, Ana Paula Vitali Janes Vescovi.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
Ministério da Fazenda 1 1 Panorama da Economia Brasileira Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Guido Mantega Brasília 01/04/2008.
Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Brasília 19/03/2008 CONSTRUÇÃO CIVIL E A CRISE NO BRASIL.
Transcrição da apresentação:

Paulo Safady Simão Presidente da CBIC

REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO

62 26 entidades estados e DF Mercado imobiliário Saneamento Obras rodoviárias Segmentos da construção SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS

HISTÓRIA RECENTE CONSTRUÇÃO

BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA No milagre econômico ( ) o setor da construção promoveu desenvolvimento com o investimento setorial superior a 57% do total do investimento nacional. Anos 80 até o início da década de 90 - instabilidade monetária, hiperinflação, baixo crescimento e elevação da dívida externa. Sucessivos planos econômicos; Anos 90: abertura comercial e transformações no cenário econômico (programa de privatizações). O grande marco: Plano Real em 1994.

BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA Setor retoma papel de oportunidade de negócio e de vetor de desenvolvimento sustentável (eleva a taxa de investimento, eleva a competitividade, dinamiza a economia nacional e promove a geração de empregos inclusivos (formais). Anos recentes: consolidação do crescimento: fortalecimento do mercado interno, políticas de redistribuição de renda, processo de acúmulo de reservas internacionais, expansão do emprego formal, crescimento do crédito, conquista do grau de investimento.

O BRASIL É UM PAÍS DE CLASSE MÉDIA Observação: Renda per capita mensal do domicílio por classes a preços de 2009: Classe A/B: mais que R$ 4.800; Classe C: entre R$ e R$ 4.800; Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115; Classe E: até R$ 804 Fonte: FGV/PNAD. Elaboração e estimativas do Ministério da Fazenda

MELHORA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS A melhora do ambiente macroeconômico e negócios promoveu elevação dos volumes de recursos. Lei 9.514/1997, criação do Sistema de Financiamento Imobiliário que instituiu a alienação fiduciária de bens imóveis (securitização dos créditos e a maior segurança jurídica dos contratos). Resolução 3.177/2004 do Conselho Monetário Nacional que ampliou de 1% para 2% do percentual de recursos do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS) virtual, que deveria ser aplicado, mensalmente, em operações de crédito imobiliário.

O MARCO LEGAL DA LEI /2004 A Lei foi um marco para o segmento imobiliário ao estabelecer um novo parâmetro de regulação entre os agentes envolvidos no negócios imobiliários: Estabelece um regime tributário especial para estimular a adoção do patrimônio de afetação; Regulamenta o pagamento do incontroverso; Consolidada a alienação fiduciária em contratos de financiamento de bens imóveis.

A PARTIR DA LEI /2004 Redução das taxas de juros Redução de custos Aumento do nível de empregos Aumento da procura por imóveis Aumento de recursos para mercado imobiliário CICLO VIRTUOSO DO MERCADO IMOBILIÁRIO

CRISE MUNDIAL RECENTE Adotou-se como estratégia o desenvolvimento a partir do investimento e do consumo de massa (mercado doméstico); e... Na Política monetária Compulsório Redução de juros Comércio exterior (Reservas) Na Política fiscal Desonerações da produção Investimentos em construção NO BRASIL A estabilidade da economia e das instituições democráticas do país com diálogo franco entre governo e sociedade civil foi determinante para o sucesso no enfrentamento da crise

Fonte: BACEN, Elaboração Banco de Dados CBIC OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO EM 2009 (NO AGRAVAMENTO DA CRISE) O direcionamento de recursos a custos limitados foi determinante para manter o nível de crédito no agravamento da crise mundial

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS Fontes.: Ministério da Fazendfa, CBIC Estabilidade econômica; Crescimento médio em torno de 4,0% ao ano; Crescimento comandado pela demanda interna, puxada pelos investimentos em infraestrutura e habitação; Investimentos deverão crescer ao menos duas vezes mais que o PIB nacional nos próximos 4 anos; Mesmo com expectativas de uma nova crise mundial a demanda interna está fortalecida, as reservas internacionais e volume de compulsórios são maiores que em 2008 e a condição fiscal é melhor que naquele momento.

Fonte: BACEN, ABECIP e Caixa Econômica Federal - Canal do FGTS. Elaboração Banco de Dados da CBIC. EVOLUÇÃO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO 2002 – 2011 (volume financiado) 28

15 É natural que uma mudança de patamar em prazo relativamente curto, paralelo a uma crise financeira mundial originada no mercado imobiliário americano produza certa dose de ceticismo e desconfiança. Este receio pode ser muito positivo, desde que as forças sejam conduzidas para ações concretas de melhoria do ambiente de negócios e não para o catastrofismo. Valor máximo para financiamento (em geral fica entre 60% e 75% do valor do bem); Comprometimento de renda limitado (30%); Condições macroeconômicas sólidas; A NATURAL AVERSÃO AO RISCO

16 Não há desregulamentação em curso e o sistema bancário brasileiro é reconhecido pelas boas práticas e solidez de suas operações; Os estímulos em cursos focam a aquisição do primeiro imóvel, pois o déficit habitacional é elevado superior a 5 milhões de unidades; Em financiamentos de imóveis populares os subsídios reduzem os riscos; No Brasil, o originador do crédito o carrega até seu término; SISBACEN – sistema evita endividamento excessivo; A NATURAL AVERSÃO AO RISCO

A CLASSE MÉDIA PASSA DA METADE DA POPULAÇÃO (% DA POPULAÇÃO) Observação: Renda per capita mensal do domicílio por classes a preços de 2009: Classe A/B: mais que R$ 4.800; Classe C: entre R$ e R$ 4.800; Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115; Classe E: até R$ 804 Fonte: FGV/PNAD. Elaboração e estimativas do Ministério da Fazenda A classe média está em forte expansão (aumento da renda e do emprego); Fonte: Fundação Getúlio Vargas

Fonte: Banco Central e ABECIP O CRÉDITO IMOBILIÁRIO É DE QUALIDADE SBPE - Contratos com mais de 3 prestações em atraso assinados após 1998 Garantia Hipotecária + Alienação Inadimplência em queda, mesmo com avanço do crédito;

Fonte: Banco Central e ABECIP FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO EM PERCENTUAL DO PIB Mesmo com todo o avanço recente, corresponde a 4,1% do PIB.

DESAFIOS Mão de obra qualificada; Necessidade de novas fontes de recurso; Terrenos urbanizados; Inovação.

Tel.: (61) Fax: (61) Câmara Brasileira da Indústria da Construção