Experiência de Arranjos Produtivos Locais de Cerâmica Vermelha em São Paulo Foz do Iguaçu, 24 de setembro de 2005 1.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
Advertisements

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Rede Brasileira de Informação de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral Propostas e parcerias Renata Monteiro Rodrigues Outubro/2012 IX Seminário Nacional.
GESTÃO VOLTADA PARA A EXCELÊNCIA
Planejamento Estratégico Financeira Foco de Atuação Partes Interessadas Sustentação Estimular voluntariado Promover a educação continuada.
Planejamento Estratégico Financeira Foco de Atuação Partes Interessadas Sustentação Estimular voluntariado Promover a educação continuada.
Planejamento Estratégico Financeira Foco de Atuação Partes Interessadas Sustentação Estimular voluntariado Promover a educação continuada.
Movimento Catarinense para Excelência Gestão 2005 – 2008 Principais Resultados.
EXTENSIONISMO VOLTADO
Formosa: Exercício de entender suas relações.
APLS DE SERVIÇOS E SERVIÇOS EM APLS.
Feiras.
Empreendorismo para Computação Criando Negócios de Tecnologia
Apresentação do Projeto
Financiadora de Estudos e Projetos
“ TODA A ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA”
GTPT - Prospecção Tecnológica – Coordenador: Brittes (CPFL)
C&T e Inovação: marco legal e reforma institucional Uma Agenda para São Paulo Carlos Américo Pacheco Campinas, 10 de maio de 2007.
PROGRAMA DE APOIO AO SEGMENTO DE MICROCRÉDITO
Gerência de Infra-Estrutura
Workshop Regional Londrina 14/03/2013
Programa de Desenvolvimento da Indústria Cerâmica na Bacia do PR III
Internacionalização de PMEs
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Novas Perspectivas de Apoio e de Avaliação de Políticas para MPEs em Arranjos Produtivos Locais Seminário RedeSist-SEBRAE Rio de Janeiro, 4 de julho de.
Os desafios de nossa realidade exigem uma nova articulação dos espaços e dos atores para construir o futuro. O conceito de poder local :protagonismo,
3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AGENDA 21 AGENDA RIO 92 AGENDAS LOCAIS.
Desenvolvimento Local e Sustentabilidade Gilson Domingues Cardoso Gerente de Desenvolvimento e Planejamento Vitória 19 de novembro de ª Gestão das.
Pequenos Negócios Móveis Brasilia 2013.
Síntese do PE 2006 Revisão pós 22 de maio P.E. 06/07 passo a passo - Levantamento de temas preparatórios – dez 05 - Pesquisa com Comitês e Lideranças.
Metodologia para Melhoria da Gestão em Organizações do Terceiro Setor
Atividades e projetos : valorização e integração com a Rede QPC
Planejamento Estratégico Financeira Foco de Atuação Partes Interessadas Sustentação Estimular voluntariado Promover a educação continuada.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, TECNOLÓGICO E DE COMÉRCIO EXTERIOR HORIZONTE 2008 Brasilia, 06 de julho de 2006 INICIATIVA NACIONAL DE INOVAÇÃO PROGRAMAS.
Planejamento Estratégico Financeira Foco de Atuação Partes Interessadas Sustentação Estimular voluntariado Promover a educação continuada.
Workshop Regional Ponta Grossa 5/4/2013
Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir
Central de Novos Negócios e Empreendedorismo
1 3ª Reunião do Comitê Temático de 2ª Geração de Políticas para APLs Brasília, 28 de junho de 2012.
II OFICINA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA Oportunidades / Desafios Brasília – 18 e Ministério do Trabalho e Emprego.
MISSÃO Oferecer oportunidades de aumento de competitividade empresarial através da Logística Reversa.
PROIMPE Programa de Estímulo ao Uso de Tecnologia da Informação em Micro e Pequenas Empresas (MPE)
PLENÁRIA FINAL.
ParanáParaná As atividades econômicas predominantes do Estado do Paraná têm se alterado de forma pronunciada, mas ainda mantendo sempre um equilíbrio.
Internacionalização das MPE Capixabas Fomento às Exportações
SETORIAIS METAL-MECÂNICOS
Apresentação Resumida XIX Reunião do Fórum de Competitividade
Ministério de Minas e Energia
Incentivo para o Desenvolvimento 2º Convênio FNP-SEBRAE Abril/2010 a Setembro/2011 Brasília, 13 de abril de 2010.
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
PLANO ESTADUAL DE MINERAÇÃO com foco nos APL’s de base mineral
Atuação do Sebrae na Cadeia Produtiva da Construção Civil
Comitê Q Papel e Estrutura Reunião em 25 Janeiro de 2005.
Missão do IFAM Promover com excelência a educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Plano de Desenvolvimento Anual.
Design Bruno Amado Renan Sardinha Marco Aurélio Lobo 29 de maio de 2009.
17. Convenção FACIAP Foz do Iguaçu O que é uma ADR ? Papel / Serviços A rede das ADR´s no Paraná Importância.
Diagnóstico e Recomendações para uma Proposta de Desenvolvimento Local Sustentável para Jirau, Rondônia São Paulo, 05 de junho 2009.
BITEC Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas Manual de Operacionalização DEMPI – Departamento da Micro, Pequena.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Paraná na Agenda Internacional 29 de setembro de 2003 POLÍTICA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DAS.
Histórico Comitê de Empreendedorismo e Inovação em 2005, com o objetivo de fomentar empreendedorismo e a inovação na região. Rede Gaúcha de Tecnologia.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL
AGENDA 2020 O Rio Grande que queremos. Crescimento econômico Elevação da qualidade de vida Eqüidade social e regional Referência em inovação e tecnologia.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Programa Soluções Tecnológicas
A EMPRESA A RAISE Consultoria surge para atuar em todo cenário nacional visando o planejamento e a gestão de políticas públicas e privadas. Auxiliará na.
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Visa favorecer o desenvolvimento de competências técnicas e habilidades comportamentais de universitários dos cursos das Áreas de Engenharia para atuar.
Transcrição da apresentação:

Experiência de Arranjos Produtivos Locais de Cerâmica Vermelha em São Paulo Foz do Iguaçu, 24 de setembro de 2005 1

PARCEIROS 2

Empresas atendidas pelo Projeto APL FIESP / SEBRAE-SP PROJETOS ATUAIS Empresas atendidas pelo Projeto APL FIESP / SEBRAE-SP Pólos Total do Pólo Empresas atendidas Empresas Emprego São José do Rio Preto - Jóias 49 430 19 39% Mirassol - Móveis 191 3.798 33 17% Ibitinga – Cama, mesa, banho 264 3.102 35 13% Vargem Grande do Sul – Cerâmica 43 568 11 26% Tambaú - Cerâmica 80 1.723 26 33% Itu – Cerâmica 1.700 20 25% Tatuí – Cerâmica 70 5.000 29% Total 777 16.321 164 21% 3

OBJETIVOS Incrementar Participação no mercado Gestão Meio ambiente Aumentar a Competitividade Criar Processos de Auto-Sustentação Fortalecimento Contínuo dos APL’s Incrementar Participação no mercado Gestão Meio ambiente Finanças e Crédito Capital Humano / Empreendedorismo Inovação Tecnológica Ações de Cooperação Curto Prazo Aumentar Receita no Mercado Local Diminuir Custos Disponibilizar informações para problemas comuns ao Pólo 4

ETAPAS Controle, Acompanhamento e Avaliação Mobilização Ações Imediatas Diagnóstico Pesquisa de Mercado Planejamento Estratégico Implementação Controle, Acompanhamento e Avaliação 5

PROGRAMA DE TRABALHO DE CURTO PRAZO Com relação ao AUMENTO DE RECEITA: Mercado Palestra “Como participar de feiras” Curso de Gestão de vendas Assessoria individual em gestão de vendas Palestra “Representação comercial” Seminário de mercado: apresentação da pesquisa de mercado de blocos, lajes, telhas e pisos 6

PROGRAMA DE TRABALHO DE CURTO PRAZO Com relação à REDUÇÃO DE CUSTO: Gestão Implantação de custos industriais: rentabilidade por produto, integrado com PPCP Curso de Gestão Financeira Assessoria individual gestão financeira Curso de Planejamento, programação e controle de produção Processos Assessoria individual em processos - Senai Assessoria técnica em eficiência energética Análise de conformidade de produtos Palestra “Conformidade de produtos” 7

PROGRAMA DE TRABALHO DE CURTO PRAZO Com relação à REDUÇÃO DE CUSTO: Capital Humano Formação de multiplicadores de 5S Palestra “Conscientização para qualidade e 5S” para todos os funcionários Assessoria individual para implantação de 5S Curso de Técnicas de liderança Curso de Habilidades básicas comportamentais Curso Noções básicas de cerâmica vermelha Curso de Controles básicos para processo de fabricação Curso Maior produtividade na secagem e queima Estágio em laboratório de caracterização de argila e análise de conformidade de produtos 8

PROGRAMA DE TRABALHO DE CURTO PRAZO Sustentação das Ações Seminário Visão de futuro: reconhecimento de cenários, construção de visão e desenvolvimento de estratégias Capacitação e assessoria para elaboração de planejamento estratégico Construção do planejamento estratégico do APL Empreendedorismo Seminários comportamentais: para integração e comprometimento com o Projeto, estabelecimento de metas, objetivos e plano de ação e, construção e fortalecimento de vínculos e de ambiente propício à cooperação 9

CONTROLE, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Indicadores Quantitativos - Valor agregado por Pessoal Ocupado  VA/PO - Perdas - Conformidade de produtos - Eficiência energética e outros Pesquisa Qualitativa e Avaliação de atividades 10

RESULTADOS QUALITATIVOS Processos Preparação da massa: melhora na qualidade do produto, ganho na produtividade, economia energética (devido a redução na amperagem das máquinas) Extrusão: novos conhecimentos em regulagem de boquilhas facilitaram a extrusão; adaptação de “funil” Secagem: maior produtividade no secador, com a redução do tempo de secagem Queima: - redução do tempo de queima e do combustível utilizado; - maior uniformidade na coloração e na forma; - inclinação dos crivos nas boquetas; - colocação de 2 paredes nas portas dos fornos. 11

RESULTADOS QUALITATIVOS Gestão A utilização de controles de custos permitiu identificar a rentabilidade por produto, a recomposição do mix de vendas e a produção para a obtenção de maiores margens Organização de cadastro de clientes, ativos e inativos Prospecção de clientes potenciais Implantação de curva ABC cliente x produto x rentabilidade Utilização de controle de custo integrado com controle de estoque e programação de produção Verificação de vida útil da boquilha, através do registro periódico do peso dos produtos Aumento do número de funcionários 12

RESULTADOS QUALITATIVOS Inovação Integração universidade – empresa através de visitas técnicas à Instituições de P&D e Centros Tecnológicos: Centro de Tecnologia Cerâmica do Senai, Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais da UFSCar Desenvolvimento de novos produtos cerâmicos com maior valor agregado, decorrente em alguns casos da implantação da planilha de custos (verificação de margens negativas), o que demonstrou problemas quanto a escala de produção Desenvolvimento de novos processos: preparação, extrusão, secagem e queima de materiais como nova composição de argila 13

RESULTADOS QUALITATIVOS Cooperação Divisão de frete para transporte de amostras Divisão de despesas de transporte de funcionários do interior para São Bernardo/SP Negociação coletiva para compra de lenha, redução de 15% no preço e regularidade no fornecimento Vendas conjuntas: produtos complementares Compra conjunta de equipamentos (termômetro, higrômetro) Visitas entre empresas e troca de informações Participação em feiras, em stand coletivo, e visitas técnicas Negociação coletiva de seguro de auto Elaboração de cadastro de inadimplentes 14

RESULTADOS QUALITATIVOS Capital humano - Funcionários Melhoria do clima organizacional Melhoria do relacionamento entre funcionários e destes com a gerência Maior comprometimento com processo e qualidade dos produtos Realização de estágio nos laboratórios do SENAI Capital humano - Empreendedores Melhoria da conduta empreendedora, orientada para resultados: estabelecimento de metas, planejamento, persistência e comprometimento Reconhecimento de cenários (escassez de lenha, argila, impacto ambiental), construção de visão e desenvolvimento de estratégias 15

RESULTADOS QUALITATIVOS Estratégia e mercado Construção do plano estratégico individual das empresas: identificação de competências, pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades Direcionamento de produto x mercado alvo (região e canal) Aumento do nº de clientes Atuação pró-ativa em relação aos clientes: elaboração de folder técnico, site e visitas técnicas Aumento do atendimento de novos mercados mais exigentes – construtoras Desenvolvimento de produto em parceria com construtora Vendas conjuntas: produtos complementares 16

RESULTADOS QUALITATIVOS Grupo gestor e Governança Articulação para instalação de curso técnico em cerâmica vermelha, entre entidade local, Prefeitura Municipal e SENAI Discussão de ações estruturantes para sustentação da atividade cerâmica no município e região: mineração/Plano Diretor, incubadoras de empresas, laboratório de caracterização de matéria-prima e ensaios de produtos Desenvolvimento de competências locais, através do Agente Local para: atuar na interface com as empresas e Instituições após o término, visando também a internalização do conhecimento e a sustentação das ações desenvolvidas. elaborar projetos e captar recursos financeiros 17

AUMENTO DE 9,5% DE PRODUTIVIDADE - VA/PO 9,5% RESULTADOS QUANTITATIVOS Ambiente sistêmico Em 2003, 1º variação negativa do PIB desde 1992 Média da massa salarial de 2003 foi 5,8%  média de 2002  Argila 26%  Lenha 27%  Energia Elétrica 14%  Preço do Bloco 5% AUMENTO DE 9,5% DE PRODUTIVIDADE - VA/PO 9,5% 18

ATIVIDADES EM CURSO A Fase 1 do APL de VGS encerrou-se em agosto de 2004 e o convênio FIESP e SEBRAE-SP foi renovado; O SICOV vêm desde o início do ano organizando encontros regionais com a presença de 45 ceramistas da região e repassando conhecimentos de mercado e custos, como parâmetros para discussão de preço; O SICOV foi contemplado no início do ano com o Telecentro de Informação e Negócios, patrocinado pelo MDIC e Telefônica; Em meados de 2004, 26 empresas de Tambaú, lideradas pela Associação Industrial e Comercial, procuraram a FIESP e o SEBRAE-SP solicitando o projeto APL; 19

Em articulação a instalação do Programa Escola de Fábrica, do MEC. ATIVIDADES EM CURSO O SICOV e a AICT elaboraram juntos um projeto de casa de produtos cerâmicos, a 1º versão foi apresentada numa feira regional; Em meados de março/05, as Associações de Itu, Tatuí e Sindicato Estadual também demandaram o projeto APL; Conhecimentos de mercado e gestão de custos estão sendo repassados para técnicos do SENAI, inclusive em outros Estados; Em articulação a instalação de cursos descentralizados em tecnologia cerâmica nos pólos de Tambaú, Itu e Tatuí; Em articulação a instalação do Programa Escola de Fábrica, do MEC. 20

AÇÕES SETORIAIS / HORIZONTAIS Estímulo à produção conforme: - Divulgação e implementação das novas normas técnicas e da portaria do INMETRO - Adesão e fortalecimento do Programa Setorial da Qualidade - PSQ/PBQP-H - Combate à não conformidade - fiscalização e parcerias Mercado: - Ação institucional na divulgação dos produtos cerâmicos - Pesquisa mercadológica Elaboração de perfil do setor no Estado 21

Muito obrigada ! fone: 11 3549-4513 email: aalvares@fiesp.org.br 22