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Transcrição da apresentação:

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As Monarquias Européias Entre os séculos XI e XV teve início o processo histórico de formação dos Estados europeus como conhecemos hoje. Os primeiros Estados são chamados de Monarquias Nacionais e surgiram quando os reis decidiram centralizar em si mesmos o poder sobre todos os feudos e vassalos.

As Sociedades Mudam O modo pelo qual as sociedades estão organizadas e como as instituições criadas por elas funcionam mudam ao longo do tempo. Na Idade Média, o crescimento das cidades foi um grande agente de mudanças sociais.

Os Senhores Feudais Perdem Poder Mudanças ocorridas na Europa a partir do século XI: enfraquecimento dos senhores feudais; fortalecimento do poder dos reis; aumento da produção agrícola; inovações tecnológicas como invenção da charrua e uso de adubos; alimentos excedentes passaram a ser vendidos nas cidades (burgos); reaquecimento do comércio e monetarização da economia.

Os Senhores Feudais Perdem Poder Os burgos eram cidades fortificadas em que os moradores não estavam ligados a nenhum senhor feudal. Nos burgos moravam comerciantes (mercadores) e produtores de bens (artesãos). Como nesses locais havia muitas pessoas que acumulavam riquezas, os termos burguês e burguesia foram associados a indivíduos possuidores de bens, pessoas ricas. Nesta planta do ducado de Milão vemos como era organizada uma cidade fortificada.

As Feiras Com o aquecimento do comércio, os burgos cresceram e surgiram as feiras periódicas, onde eram vendidos diferentes produtos. Nas feiras, a compra e venda de mercadorias era feita principalmente com o intermédio de moedas, facilitando a circulação de dinheiro. Comerciantes na feira anual de Lendit, entre as cidades de Saint-Denis e Paris, séc. XIV.

As Feiras eram realizadas em diversas cidades e nos entroncamentos de estradas; atraíam moradores e nobres de diversos feudos; foram determinantes para o surgimento de novas cidades; expandiram-se acompanhando as Cruzadas. Representação de uma batalha da Primeira Cruzada, em 1097.

Intercâmbio de Idéias e Mercadorias As Cruzadas possibilitaram que os mercadores do ocidente europeu entrassem em contato com diferentes culturas e, assim, promovessem o intercâmbio de diversas ideias e mercadorias. As Cruzadas se revelaram um bom negócio para os mercadores. Acompanhando as expedições eles buscaram produtos exóticos na Ásia e na África (joias, tecidos, pedras preciosas, temperos) e vendiam como artigos de luxo na Europa ocidental por valores muito acima do que foram pagos. A partir de então, com a burguesia ostentando produtos caros, o símbolo de poder e riqueza deixou de ser medido pela propriedade de terra e passou a ser calculado pela capacidade de compra.

Rotas comerciais na Baixa Idade Média

A Aliança entre o Rei e a Burguesia O contato dos mercadores com múltiplas localidades era difícil: cada feudo tinha sua própria regra; havia taxas para cruzar os feudos; cada feudo tinha sua própria moeda. Para expandir os negócios, os comerciantes precisavam padronizar moeda, pesos e medidas e romper as barreiras criadas pelos senhores feudais. Para isso, os comerciantes pediram ajuda aos reis. O banqueiro e sua mulher, pintura de Quentin Metsys, 1514. Com a grande circulação de moedas, foram criados os bancos.

As Primeiras Monarquias Européias Os reis se aliaram à burguesia para enfraquecer o poder dos senhores feudais e conseguir apoio financeiro da burguesia. O processo de centralização do poder foi lento e ocorreu de diferentes formas em cada localidade e a cada período histórico. Inglaterra Século XI França Século XII Portugal

Processo de Centralização do Poder monarcas tomaram para si a responsabilidade de cuidar da ordem e da segurança nas estradas e de proteger as cidades; monarcas obrigavam os senhores feudais e homens livres a jurar fidelidade e pagar impostos; a cobrança de impostos era feita por funcionários do rei, não mais pelos senhores feudais ou pela Igreja; pagamento por serviços prestados passou a ser feito em dinheiro, não mais em terras; senhores feudais foram proibidos de cunhar moedas, haveria uma moeda única para todo o reino, instituída pelo monarca; os monarcas passaram a ser responsáveis por regular o comércio, a educação e a justiça.

Processo de Centralização do Poder Os burgueses forneciam dinheiro para que os reis pudessem executar as mudanças que desejavam. Em troca: monarcas colocavam em prática mecanismos e leis que beneficiavam os burgueses; a legislação de Portugal auxiliou os mercadores a realizar grandes navegações comerciais; burgueses foram contratados como conselheiros e funcionários reais.

Coroação do rei João Sem-Terra (1167-1216). Processo de Centralização do Poder Os senhores feudais ofereceram resistência às mudanças. Em 1215, nobres ingleses obrigaram o rei João Sem-Terra a assinar a Magna Carta. Esse documento: foi o primeiro a limitar o poder do monarca; assegurava os direitos dos grupos sociais mais ricos; impedia o rei de criar leis sem a aprovação de um Conselho formado por representantes da nobreza e do clero. Coroação do rei João Sem-Terra (1167-1216).

Das Monarquias Nacionais ao Estado Absolutista Entre os séculos XV e XVII, o cenário na Europa ocidental mudou: diminuição na produção de alimentos; guerras por todo o continente; fome. Propostas para solução dos problemas: instauração de um governo extremamente forte concentração total do poder nas mãos do rei - Thomas Hobbes (1588-1679), Jacques Bousset (1627-1704) e Jean Boudin (1529-1596)

O Absolutismo rei assume para si o controle das principais instituições do Estado; rei torna-se autoridade absoluta e seu poder não pode mais ser limitado por outro poder além de Deus e dos costumes e tradições da época; com o rei Henrique VIII foram abolidos os direitos da Magna Carta e foi criada a Igreja anglicana, que tinha o rei (não mais o papa) como poder supremo. Rei Henrique VIII presidindo uma seção do Parlamento inglês.

O Fim do Império Bizantino Em 1453, após inúmeros ataques, o Império Turco Otomano, formado por seguidores do islamismo, ocupa a cidade de Constantinopla.

O Império Turco Otomano

Referência Bibliográfica Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

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