ECONOMIA DO HIDROGÊNIO: ESTRATÉGIAS DO BRASIL E DA ISLÂNDIA

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Transcrição da apresentação:

ECONOMIA DO HIDROGÊNIO: ESTRATÉGIAS DO BRASIL E DA ISLÂNDIA III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica GESEL – IE/UFRJ ECONOMIA DO HIDROGÊNIO: ESTRATÉGIAS DO BRASIL E DA ISLÂNDIA Pedro Henrique Pontes Instituto de Economia – UFRJ Orientadores: Nivalde J. de Castro Rita de Cássia Cavaliere Projeto: Provedor de Informações do Setor Elétrico Setembro/2008

Introdução As conseqüências do efeito estufa levaram vários países a adesão do Protocolo de Kyoto. Desde então, alternativas energéticas estão sendo impulsionadas. E dentre elas merece destaque o Hidrogênio.

Porquê o Hidrogênio Fonte Renovável; Não Tóxico, corrosivo ou cancerígeno; 3x mais quantidade de energia por unidade de massa do que o petróleo; Abundante na natureza; Subproduto: Água!

O HIDROGÊNIO Fonte: Roteiro Beta

Objetivo Comparar a estratégia da Islândia de introdução do Hidrogênio em sua matriz energética com a estratégia do Brasil.

Metodologia Pesquisa bibliográfica: Artigos Documentos oficiais Periódicos Sites

Estratégia da Islândia Esforço do Governo Redução da Emissões Iceland New Energy e VistOrka Desenvolvimento da cadeia do Hidrogênio

Principais Projetos da Islândia 2001 ECTOS-Project – Ecological City Transport System Project Estações de abastecimento, motor elétrico Sprint e Ônibus urbanos (2003) Resultados (2005) 2004 Início do projeto NEW H SHIP Identificar gargalos Demonstrações, impactos Políticas Globais

Estratégia do Brasil Atuação governamental através do MME e MCT Roteiro Beta 2005 Pesquisa e inovações tecnológicas pontuais Desenvolvimento de produtos Crescimento gradual da oferta

Direção das Prioridades do Brasil Fonte: Roteiro Beta

Principais projetos do Brasil Projeto VEGA II (carro elétrico): CENEH, UNICAMP, WEG motores e automação 400 mil reais (Finep) Características similares aos veículos atuais Alimentado por álcool combustível Preço estimado: 20 mil reais Ônibus a hidrogênio: COPPE, LACTEC, PETROBRÁS, BUSSCAR, WEG 3 milhões (Finep) Previsão inicial era o PAN, PARAPAN...

Conclusões Tecnologia cara Incentivos e direcionamento do governo são fundamentais

Conclusões Islândia: Muitos anos de experiência Grande impulso pela demanda (Kyoto) Parcerias bem feitas Joint Venture Além da fronteira tecnológica

Conclusões Brasil: Projetos com sucesso Potencial de produção a partir do etanol Centros de tecnologia próximos da fronteira Situação atual indefinida Adequação da demanda?

Referências bibliográficas FOSTER, M. G. S.; ARAÚJO, S. C. S.; SILVA, M. J. Estruturação da economia do hidrogênio no Brasil. MME, Brasília, 2005.   GOSMANN, H L. O roteiro brasileiro para a estruturação da economia do hidrogênio. Secretaria de petróleo, gás natural e combustível renováveis, 2006. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Roteiro Para a Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil - Versão Beta. Brasília, 2005. SADREGHAZI, S. Transition to Hydrogen Fuel: Identifying Key Policy Challenges. apresentado na WSCSD Annual Meeting 2005. http://www.ectos.is/newenergy/en/ http://www.statice.is/ http://www.ifi.unicamp.br/ceneh/

Instituto de Economia da UFRJ Muito Obrigado! Pedro Henrique Pontes Instituto de Economia da UFRJ pedrohpontes@ufrj.br