Física para o Brasil Pensando o Futuro Desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do País 2005 – Ano Mundial da Física.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Advertisements

ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ
Maria Regina de Carvalho Teixeira de Oliveira
Laboratório Associado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARÁ PROJETO DE COOPERAÇÃO.
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
ENGENHEIRIA DE PRODUÇÃO
Gestão de Mídias Digitais na construção da cidadania
LEI DA INOVAÇÃO Lei n o de 2 de dezembro de 2004 Decreto n o de 11 de setembro de 2005 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica.
Mestrado Profissional em Ensino de Física
Bacharelado em Sistemas de Informação
FORUM PERMANENTE DE ARTE & CULTURA
C&T e Inovação: marco legal e reforma institucional Uma Agenda para São Paulo Carlos Américo Pacheco Campinas, 10 de maio de 2007.
Diretrizes para o Plano Quadrienal da ENSP 2005 – 2008 Em Busca de Maior Direcionalidade e Mais Responsabilidade.
UFABC O projeto acadêmico Luiz Bevilacqua Maio 2007.
Apresentação baseada no estudo Física Para um Brasil Competitivo encomendado pela Capes e realizado por Adalberto Fazzio Alaor Chaves Celso Pinto de Melo.
SENSIBILIZAÇÃO A comunidade é convidadada para o engajamento na inadiável tarefa de definir os compromissos sociais que a Unicamp deve assumir. Participação:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes
PRÊMIO MERCOSUL PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Edição 2013 Tema: Educação para a Ciência Proposta Brasileira de Linhas de Pesquisa XLVIII RECyT - Reunião.
DESAFIOS COLOCADOS À ESCOLA PORTUGUESA
O Que é a Física.
Relação entre Propriedade Intelectual (PI) e a investigação técnico-científica
Cooperação para a Sustentabilidade: o papel do ensino a distância
Departamento do Ensino Secundário
DI-FCT-UNL Departamento de Informática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Engenharia Informática DI-FCT-UNL DI-FCT-UNL:
Desenvolvimento e Capacitação: o papel da gestão de pessoas
Definição de Problema Introdução a Prática da Pesquisa em Educação II:
Reunião do Projeto Avaliação de Programas da Fapesp 19.fev.2010
Conceitos e Gerações de EAD
Talentos para Inovação
Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem IV Terceira, 5, 6 dez
O papel das Universidades no processo de expansão e consolidação de competências nacionais e no avanço do conhecimento científico e tecnológico nas áreas.
Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Educação UFES Ano 2004.
Premissas Dados das Microrregiões.
A realidade atual do ensino de ciências no ensino médio: avaliação.
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS Existência e permanência.
FÍSICA.
Elaboração de Artigo Científico
O Que é a Física.
INSERÇÃO SOCIAL E INSTITUCIONAL APOIO DO GOVERNO FEDERAL À EXTENSÃO NAS IES DA ABRUEM COMO ESTRATÉGIA Fernando Arthur de Freitas Neves.
OBJETIVOS: A FASC em suas atribuições, tem por objetivo oferecer aos profissionais e acadêmicos uma prática constante de atualização, por intermédio de.
Comissão Própria de Avaliação - CPA Socialização de Resultados Período Letivo
INI - NANO VIII REUNIÃO ORDINÁRIA CONSELHO DELIBERATIVO INICIATIVA NACIONAL DE INOVAÇÃO: NANOTECNOLOGIA Diretoria de Inovação 12/09/2006.
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Educação a Distância Fundação Oswaldo Cruz Lucia Dupret Coordenação Geral Programa de Educação a Distância Escola Nacional.
Política de Formaçã0-Seduc Sala de Educador
Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-graduação Engenharia de Produção Conceito na Capes: 3 Início.
17 e 18 de novembro de 2011 II Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-Graduação em Engenharia de.
1 Encontro Nacional das Escolas de Governo Sejam Bem-vindos ao Brasília,
09 e 10 de setembro de 2010 Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-graduação Engenharia de Produção.
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
Estratégias para a Amazônia
Marca do evento Grupo C J a ir José Dorigon, João Batista Jordan,Luiz Carlos Gomes dos Santos,Marco Antônio Lima Berberi e Miguel Ângelo Seixas Missão.
Mesa 4: Pesquisa Estratégica na Área de Saneamento e Saúde Ambiental Marcos von Sperling Universidade Federal de Minas Gerais BRASIL SEMINÁRIO NACIONAL.
Curso de Física Física Médica Licenciatura em Física.
Prof.ª Dr.ª Deuzimar Costa Serra CESCD-UEMA
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
A PESQUISA EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS Oscar Hipólito 09/11/2013.
Prof. Antonio de Barros Serra IFCE
25 ANOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTOMATERAPIA NO BRASIL: CAMINHANDO PARA O MESTRADO PROFISSIONAL Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos PhD, TiSOBEST Emérito.
Painel: TIC e a Formação de Recursos Humanos 4/9 14h Experiências e Estratégias UNIFESP Prof. Livre-docente Ivan Torres Pisa Departamento de Informática.
I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 28 de junho de 2005 Presença Internacional.
Painel: Polos de Inovação e Agenda CNPq Aléssio Trindade de Barros Setembro de 2013.
TEMA: Os Institutos de Pesquisa Tecnológica nos Sistemas de Inovação Financiamento Oportunidades Desafios Luis Madi Presidente Abipti Coordenador Apta.
O PROFISSIONAL DO FUTURO Observatório & Redesenho Brasilia, 17 novembro de 2004 Marcio Miranda Santos (CGEE) Luiz Roberto Liza Curi (UNIEURO) Paulo Cesar.
Apresentação ApresentaçãoApresentaçãoApresentação.
Relatório de Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Governo.
Rede Nordeste de Biotecnologia – RENORBIO Prof. Dr. José Ferreira Nunes Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa.
Documentos e Propostas legais
Transcrição da apresentação:

Física para o Brasil Pensando o Futuro Desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do País 2005 – Ano Mundial da Física Comissão Física para o Brasil Sociedade Brasileira de Física

Comissão Física para o Brasil Coordenador: Alaor Silvério Chaves Alfredo Gontijo de Oliveira Anna Maria Pessoa de Carvalho Celso Pinto de Melo Daniel Mario Ugarte José Ademir Lima Luis Davidovich Marcus Martinez de Aguiar Marina Nielsen Paulo Murilo de Castro Oliveira Raul Donangelo Renata Zukanovich Funchal Ricardo Galvão Rita Maria Cunha de Almeida Roberto Farias Ronald Cintra Shellard Susana de Souza Barros Sylvio Canuto

SALTO QUALITATIVO AGENDA BRASILEIRA INSERÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL Palavras chave AGENDA BRASILEIRA INSERÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL SALTO QUALITATIVO LIDERANÇA E COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Física no Brasil e no mundo Grandes desafios científico Motivação Física no Brasil e no mundo Grandes desafios científico Áreas de liderança Apoio a pesquisa Condições para salto qualitativo

Formação de recursos humanos Inclusão científica e tecnológico Motivação Formação de recursos humanos Inclusão científica e tecnológico Mercado de trabalho não-acadêmico Problemas brasileiros  Física parte da solução

A física no mundo contemporâneo Introdução A física no mundo contemporâneo A física no dia-a-dia Relações com a indústria   O escopo da física Matéria e forças Do macro ao microcosmo Reducionismo e universalidade A natureza da pesquisa científica Investimento, empresas e avaliação Educação científica e inovação Breve panorama brasileiro

A natureza da pesquisa científica Gera o conhecimento necessário para os avanços tecnológicos que sustentam o desenvolvimento econômico Contribui decisivamente  para a montagem da infraestrutura tecnológica e provê pessoal capacitado para enfrentar os desafios das novas descobertas e utilizar os frutos dos avanços científicos Contribui para a melhoria da qualidade de vida da população Estabelece paradigmas de competição/cooperação que são referências para o balisamento das relações internacionais  É uma peça essencial na democratização da sociedade, pela dispersão do conhecimento científico e de seus métodos de investigação e análise

DESAFIOS CIENTÍFICOS

Processos fundamentais da natureza Supersimetria e grande unificação Detecção, massa e oscilação dos neutrinos Física a altas energias e densidades Astrofísica e partículas Astrofísica nuclear Astropartículas Matéria escura Raios cósmicos Simetrias espaço-temporais Modelo padrão Interações eletrofracas Cromodinâmica quântica QCD na rede Neutrinos Teoria da estrutura nuclear Física fotonuclear

Estrutura e evolução do universo Big Bang Radiação de fundo do Universo Matéria escura Energia escura Estrutura do Universo

Manipulação quântica de átomos, moléculas e fótons Testes de física fundamental Lasers atômicos Chips atômicos Computadores quânticos Criptografia quântica Informação Quântica

Materiais novos e avançados A tecnologia do silício Fibras ópticas Materiais magnéticos Materiais poliméricos Polímeros aplicados a dispositivos eletromecânicos Polímeros eletrônicos Polímeros fotônicos Sistemas supramoleculares Materiais cerâmicos Cerâmicas avançadas Cerâmicas supercondutoras Polímeros eletrônicos e sistemas supramoleculares orgânicos

Ordem e desordem Modelagem de sistemas Sistemas caóticos Sistemas complexos Ordem e desordem Modelagem de sistemas Sistemas caóticos

Desafios multidisciplinares e problemas brasileiros Energia Consumo e demanda mundial Situação brasileira Fontes alternativas Eletrônica Spintrônica Sistemas orgânicos e supramoleculares Dispositivos optoeletrônicos Transistores de filmes finos orgânicos Circuitos integrados Dispositivos fotônicos Metrologia Científica Instrumentação científica Nanociências e nanotecnologia Principal suporte da N&N Métodos de nanofabricação Auto-organização na escala nanométrica Nanotubos de carbono Nanoestruturas com magneto-resistência gigante N&N no diagnóstico e tratamento médico Partículas magnéticas porosas Física Molecular Breve histórico Proximidade de áreas Simulações computacionais

Desafios multidisciplinares e problemas brasileiros Física médica Diagnóstico por imagem Radioterapia Proteção radiológica e vigilância sanitária Radiações não ionizantes Outras áreas Principais desafios Simulação e modelagem Previsão do tempo e descrição climática Ecologia e meio ambiente Tráfego em grandes cidades Física em economia e finanças Biofísica Monitoramento atmosférico Poluição atmosférica urbana Poluição atmosférica global Balanço de radiação planetária   Modelagem atmosférica e de poluentes Queimadas e poluição hídrica A pesquisa em ensino de física Pesquisas sobre ensino e aprendizagem Pesquisas em alfabetização científica Tecnologia e ensino de física A pesquisa em formação de professores Enovelamento de proteínas Inibidores enzimáticos Fotobiologia

Infra-estrutura e pesquisa Desafios estruturais Infra-estrutura e pesquisa Compartilhamento da infra-estrutura Pesquisa induzida, básica e iniciativas individuais Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa Pesquisa fora da academia Oportunidades perdidas Teoria e experimento

Formação de recursos humanos Formação científica Resultado preocupante Formação de pesquisadores Cursos de graduação mais flexíveis Ênfase nas físicas moderna e Contemporânea Formação para a tecnologia e inovação Programa de interação com a indústria Formação de professores Dois modelos de currículos Vestibular e reformulação da licenciatura

Inclusão científica e tecnológica Educação para a ciência e tecnologia O ensino de física e a escola fundamental e média Programas de formação continuada O potencial de formação de professores de física Alfabetização científica   Divulgação científica e o ensino formal da ciência Quadro brasileiro

Recomendações

Fundos Setoriais devem contemplar a cadeia do conhecimento Bancada do laboratório  produto numa vitrine Sem isso,desenvolvimento de novas tecnologias não tem fôlego Limite na possibilidade de avanço tecnológico

Laboratórios nacionais Expandir a rede de Laboratórios Nacionais Estruturas de apoio à comunidade de pesquisa do País Foco em problemas estratégicos Corpo científico limitado, corpo técnico adequado

Centros temáticos de pesquisa Sub-tema dos laboratórios nacionais Rede de Institutos Temáticos interdisciplinares Foco em temas de relevância científica e de interesse nacional Mecanismos de avaliação adequados para identificação dos temas Descentralização geográfica

Projetos internacionais Participação brasileira em grandes projetos internacionais de pesquisa Estratégico para o País Projetos e equipes brasileiras avaliados criteriosamente Compromissos honrados

Instrumento de apoio ao pesquisador indivíduo e pequenos grupos Editais universais Instrumento de apoio ao pesquisador indivíduo e pequenos grupos Sistema eficiente de uso de recursos Essencial para a expansão do sistema de C&T Demanda reprimida

Saúde das instituições  saúde do sistema de C&T Apoio institucional Saúde das instituições  saúde do sistema de C&T Apoio institucional  sucesso do mecanismo usado pela FINEP no passado

Distribuição regional Distribuição da atividade científica Equilíbrio regional Laboratórios Nacionais Institutos Temáticos com especificidades regionais

Melhor balanço entre atividades experimentais e teóricas Teoria e experimento Melhor balanço entre atividades experimentais e teóricas Formação de maior número de físicos experimentais Bolsas de doutorado diferenciadas, mais atenção às ciências experimentais Doutorado no exterior em áreas de física experimental de ponta

Institutos de pesquisa tecnológica Rede de institutos tecnológicos com base científica Cooperação com as empresas – solução de gargalos tecnológicos Temas de teses de pós-graduação em Física, com conexão a temas interesse de empresas

Bolsas de Produtividade em Pesquisa Sucesso do programa de BPq do CNPq Expansão significativa do programa Grande impacto no sistema universitário ao custo de 1% R$ 100 milhões/ R$ 9 000 milhões Todos os pesquisadores produtivos deveriam ter a BPq

Formação de recursos humanos: ciclo básico Implantação do ciclo básico nas universidades Flexibilidade e eficiência na formação Evita a especialização precoce Escolha das grandes áreas do conhecimento

Alfabetização científica Ciência parte da cultura Programa consistente de alfabetização científica Essencial para exercício da cidadania Temas científicos implicam em decisões democráticas

Revisão nos cursos de licenciatura em Física Maior ênfase na física moderna e contemporânea Preparação dos professores para práticas experimentais Atenção aos equipamentos para laboratórios

Formação interdisciplinar Mais ênfase em cursos que transponham as fronteiras tradicionais das disciplinas Graduação e pós-graduação

Flexibilidade profissional Estruturas dos cursos devem refletir a variedade de carreiras necessárias e disponíveis Flexibilidade em alicerces sólidos (cursos básicos) Simplicidade em mudar de foco Pós-graduações abertas para estudantes formados em áreas diferentes Estímulo para a formação multidisciplinar

Sumário e conclusões