EDP53 PPGEDU / UFRGS – 2010 / 02 Prof. Fernando Becker DA LÓGICA DA CRIANÇA À LÓGICA DO ADOLESCENTE Combinações de Corpos Químicos Coloridos e Incolores.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O QUE NÃO Profª Reisila Mendes.
Advertisements

DA PERIFERIA PARA O CENTRO E O PAPEL DO FUTURO
EQUAÇÕES QUÍMICAS.
Apologética.
Por que classificar as substâncias?
Química Experimental LICENCIATURA EM FÍSICA
Indicadores Ácido- Base
CONTEUDOS 1- Propriedade dos gases 2- A primeira Lei : Conceitos
2.° Bimestre/ A criança, a Natureza e a Sociedade. 2. Objetivos
Conclusões da Terceira Parte
Rotações e Translações
Conclusões da Terceira Parte
Teorias construtivistas Grande parte da produção e do debate sobre aprendizagem gira em torno do Construtivismo.
PENSAMENTO E LINGUAGEM
EQUILÍBRIOS QUÍMICOS Colégio IDEAL/Aracaju-SE Por Chico Andrade
Filosofia Prof. Everton da Silva Correa.
Ciência e Conhecimento científico
O que é Pesquisa Científica?
Behaviorismo.
Tomada de consciência – Conclusões Gerais (Piaget, 1974, p
CONCEPÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS NAS AULAS DE MATEMÁTICA
Teoria Psicogenética de Piaget
A Teoria do desenvolvimento humano de Jean Piaget (1896 – 1980)
Introdução ao conceito de Multiplicação
Pesquisa: Conceitos e Definições
ÉTERES.
Como resolver problemas
TRIÂNGULO DE PASCAL E CÁLCULO DE PROBABILIDADES
Introdução a Lógica Prof. Luiz Carlos Gabi.
Marco Antonio Moreira Instituto de Física, UFRGS
Metodologia de Pesquisa
Pesquisa Científica Metodologia Científica na Ciência da Computação
Elaborado por: Anuar D. Morais Marlusa B. da Rosa Rosália Lacerda Porto Alegre, 20 de abril de 2010.
O trabalho de Jean Piaget
UNIVESIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO - PPGEdu SEMINÁRIO: ABSTRAÇÃO REFLEXIONANTE II Ana Luiza Scarparo e Fernanda Zorzí Porto.
TEXTO DE REFERÊNCIA COMO TRABALHAR…
A Psicologia ou as Psicologias
TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE
94 Elsa Carvalho Universidade da Madeira Departamento de Matemática e Engenharias Programação em Lógica e Funcional (2000/01) (Actualizado em 2005/06)
Estatística Geral (Elementos de Probabilidade)
Candice kipper Klemm Osmar Quim
Experiências de Piaget
FUNÇÃO DA UNIVERSIDADE
Provas Operatórias Piagetianas
Turmas A e B SEGUNDO BIMESTRE MATERIAL PARA ESTUDO
Formação da função simbólica
INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO
ESTEQUIOMETRIA: Cálculos com fórmulas e equações químicas
Volumetria Procedimentos gerais.
SEMINÁRIO AVANÇADO: LIMITES E POSSIBILIDADES LÓGICOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE A PROJEÇÃO DAS SOMBRAS Cap. 13 – Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente.
A flutuação dos corpos e a eliminação das contradições
Plano de Aula Definição Atitude Científica Fatos e Teorias
Ciências químicas Mas afinal, o que é ciências?. A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Refere-se.
Prática de Ensino em Matemática II Aula 3
Prática de Ensino em Matemática I Aula 08
Alunos: Aline, Jonas, Lisi e Olavo Professor: Fernando Becker
Misturas.
PIAGET. Fatos psicogenéticos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Evidenciam a necessidade urgente de abolir, no campo educacional,
Introdução à Engenharia de Computação
CIÊNCIA E ENG MATERIAIS
AULA 4 Prof. Dr. Márcio A. Fiori - Planejamento Experimental.
PESQUISA E METODOLOGIA CIENTÍFICA
O novo cenário de pensamento Ou a ciência da natureza humana.
Aula sobre Ciência, método, pesquisa Profa. Lílian Moreira.
Introdução a Química.
Daniela Brun Menegotto Fernando Bittencourt Luciano Luduvico Vanice Loose UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SA: TOMADA DE CONSCIÊNCIA: O CAMINHO.
Programação p/ INTERNET - HTML Prof. João Ricardo Andrêo 30/5/ :10 1 Listas Numeradas As listas numeradas funcionam da mesma forma que as listas.
Kant e a Filosofia Crítica
Psicologia, Infância e Educação
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Transcrição da apresentação:

EDP53 PPGEDU / UFRGS – 2010 / 02 Prof. Fernando Becker DA LÓGICA DA CRIANÇA À LÓGICA DO ADOLESCENTE Combinações de Corpos Químicos Coloridos e Incolores Grupo:Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

1º Experimento Apresentamos á criança 4 frascos semelhantes,com líquidos incolores,inodoros perceptivamente idênticos numerados da seguinte forma: 1 = ácido sulfúrico 2 = água 3 = água oxigenada 4 = tiosulfato de sódio g = uma garrafa com conta gotas (iodeto de potássio) 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia Este diagrama mostra o Experimento 1,problema das substancias químicas coloridas e incolores.Quatro frascos semelhantes,com líquidos incolores e inodoros:1) ácido sulfúrico diluído; 2) água; 3) água oxigenada; 4) tiosulfato.O frasco menor, rotulado g,contem 1+3,o outro contém 2. Enquanto o sujeito observa,o experimentador acrescenta varias gotas de g a esses dois vidros.O líquido do vidro que contem 1+3 fica amarelo.O sujeito deve depois reproduzir a cor,usando todos ou qualquer um dos cinco frascos.

2º)Experimento Combinação entre substancias e substancias e um indicador. Ac =uma bureta de ácido sulfúrico N/4; B = uma bureta de soda cáustica N/4 ; E = três vidros de água pura e Ind = um pouco de fenolftaleína em três outros vasos de água.As combinações são as seguintes: (Ind X B) = rosa (Ind X B X Ac)= incolor (Ind X Ac) = incolor (Ind X B X E)= rosa (E X B) = incolor (B X Ind) = incolor ( E X Ac )= incolor ( B X Ac) = incolor 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia Os sujeitos no nível pré-operatório se limitam a associar casualmente dois elementos,ao mesmo tempo,e a notar o resultado ao explicado por simples fenomenismo,ou por outras formas de casualidade pré - lógica. § 1. O Estádio 1 : Associações Empíricas e Explicações Pré - causais

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia § 1. O Estádio 1 Associações Empíricas e Explicações Pré - causais

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia § 1. O Estádio 1

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia É interessante notar até que ponto a atitude espontânea,quando da aparição das operações concretas,é a da associação sistemática do elemento g com todos os outros (no caso do experimento l),mas sem outra combinação.Se sugerirmos ao sujeito que combine vários fatores ao mesmo tempo,provocamos algumas tentativas empíricas,mas que não tem seguimento. § 2. O Subestádio ll A Multiplicação dos Fatores por “G”

§ 2. O Subestádio ll A 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 2. O Subestádio ll A O Interesse das reações deste estádio é que esses sujeitos, de posse das operações de multiplicação lógica de correspondência biunívoca,não chegam a idéia de construir combinações dois a dois ou três a três,etc. Outro aspecto é que,diante da cor já obtida,o sujeito sabe que o liquido (4) é “uma água que tira a cor”.Mas quando está prestes a reunir os 4 elementos 1x 2 x 3x4 x g,e a cor aparecida por um momento desaparece sob a influencia de g, não mais tem a idéia de uma exclusão possível entre (4) e a cor,e diz simplesmente que esta desapareceu por diferentes causas. 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§3. O Subestádio llB Operações Multiplicativas com Introdução Empírica das Combinações n a n As reações do nível ll B são análogas as precedentes,mas com um progresso sensível – a introdução das combinações n a n. No entanto,estamos apenas diante de simples tentativas empíricas,sem que o sujeito chegue a descobrir sistema. 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§3. O Subestádio llB Operações Multiplicativas com Introdução Empírica das Combinações n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§3. O Subestádio llB Operações Multiplicativas com Introdução Empírica das Combinações n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia Neste subestádio notamos a combinação nova E X Ind,imaginando para ver se B e Ind são semelhantes (prova não completa).Mas a explicação continua a mesma do nível ll A: a cor está contida virtualmente em B e em Ind considerados a parte seja que isso faça “ficar vermelho” (poder),seja que tenha uma pastilha escondida (conteúdo invisível).

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n Com a aparição do nível formal as duas novidades são o método sistemático no emprego das combinações n a n, e a compreensão do fato de que a cor é devida a combinação como tal: 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 4. O Subestádio lll A: Formação de Combinações Sistemáticas n a n 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 5. O Subestádio III B: Equilibração do Sistema 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia § 5. O Subestádio III B: Equilibração do Sistema

16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

§ 5. O Subestádio III B: Equilibração do Sistema 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia

Verificar a relação entre as operações combinatórias e as operações proposicionais,através do exame das reações da criança e do adolescente.Em que nem as primeiras e nem as segundas destas operações fossem impostas por uma indicação qualquer, mas precisassem ser descobertas e construídas da maneira mais natural e mais espontânea. 16/4/2015Anuar,Marlusa,Mariangela e Rosalia