Fases do modernismo Primeira fase - fase heroica- de 1922 a 1930 Segunda fase- de 1930 até 1945 Terceira fase- de 1945 até a atualidade. Também conhecida como Pós-Modernismo.
MODERNISMO – 1ª Fase (1922-1930) Literatura Brasileira - Profª Graziani França
MOMENTO HISTÓRICO Crise econômica Revolta tenentista Fundação do partido comunista Classe média emergente São Paulo como centro econômico e, conseqüentemente, cultural do país A SEMANA DE ARTE MODERNA foi patrocinada pela elite paulistana. Operários – Tarsila do Amaral
IDEAIS MODERNISTAS Desintegração da linguagem tradicional Adoção e adaptação das conquistas das vanguardas européias Busca da expressão nacional
Desintegração da linguagem tradicional Questiona-se a arte acadêmica; Repúdio às fórmulas estabelecidas; Repúdio às expressões desgastadas, transformadas em clichês; Os parnasianismos foram os alvos preferidos dos modernizadores; Uso da paródia, da piada, do sarcasmo para promover a destruição pretendida.
Manuel Bandeira E Lígia F. Telles OS SAPOS (...) O meu verso é bom. O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - “Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom. Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma. (...)
A Boba – de Anita Malfatti, levou ao ponto máximo o processo de deformação da figura humana. Essa obra chocou e irritou Monteiro Lobato, crítico de artes de O ESTADO DE S. PAULO. “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas. (...) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a suges- tão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...)”
Adoção das conquistas das vanguardas Liberdade de expressão, uso do coloquialismo; Utilização do cotidiano; Influência das conquistas obtidas pelas vanguardas européias, com as devidas “adaptações”.
Busca da expressão nacional Ao assistir, em Paris, uma exposição de máscaras africanas, Oswald de Andrade questiona a identidade brasileira. Busca de assuntos nacionais, temas brasileiros; Nacionalismo com visão crítica, ao contrário do ufanismo romântico; O folclore, os aspectos místicos e as lendas da cultura popular servem como ponto de partida para a descoberta das origens de nossa cultura;
Essa necessidade de identificação levou a um retorno às origens; Consideraram o Brasil como tendo uma identidade única, não levando em conta os fatores de diversidade; Entre os próprios modernistas não houve consenso quanto à origem dessa unidade, os grupos mais expressivos foram: Pau-Brasil e Antropofagia, ambos criados por Oswald.
MOVIMENTO PAU-BRASIL (março de 1924) - Junção do moderno e do arcaico brasileiros - A ironia contra o bacharelismo (os intelectuais acadêmicos, de falar difícil) A luta por uma nova linguagem, mais coloquial, mais próxima à oralidade do povo. A descoberta das camadas populares, suas crenças, sua religiosidade, seus hábitos, ...
ANTROPOFAGIA – 1928 A retomada das raízes “Tupy or not tupy that is the question”. O humor como forma de fazer crítica. A criação de uma utopia brasileira- contra a realidade social que oprime, uma outra sem complexos, sem punições, sem loucura. A antropofagia de digerir as influências externas e torná-las brasi- leiras através dessa digestão, aproveitando o que convém e expulsan- do o que não convém.
Mário de Andrade Manuel Bandeira Oswald de Andrade
Segunda geração modernista 1930/1945 Iniciada com a publicação de algumas poesias, de Carlos Drummond de Andrade . Incorporou as conquistas da geração de 22. O verso livre, a liberdade temática, introdução de coloquial e do irônico. Principais autores: Na poesia: Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Murilo Mendes, Jorge Lima, Carlos Drummod de Andrad Na prosa: Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos.
Modernismo: 2ª fase Poesia: do nacionalismo ao universalismo Prosa: 1. Urbana (vd. Érico Veríssimo, LB: p.18) 2. Intimista 3. Prosa regionalista (romance social ou nordestino) Personagens: proletários rurais e urbanos.
Prosa regionalista Rachel de Queiroz (Fortaleza 1910- Rio de Janeiro 2003) O Quinze (1930) Jorge Amado (Itabuna [BA] 1912 – Salvador de Bahia 2001) Capitães da Areia (1937)
Terceira geração modernista 1945 A geração de 45 propôs uma volta ao passado, com a valorização da rima, da métrica, do vocabulário erudito e das referências mitológicas, mas abordando temas contemporâneos. Coube a ela introduzir uma nova cultura internacional nas letras brasileiras. Principais autores: Guimarães Rosa, Clarice Linspector, João Cabral de Melo Neto.
Clarice Lispector (1920-1977) João Guimarães Rosa (1908 – 1967)
1. Transcreva as afirmações corretas. I 1.Transcreva as afirmações corretas. I. A utilização da linguagem coloquial pela literatura foi uma das inovações do Modernismo. II. A linguagem literária do Modernismo foi uma reelaboração dos recursos simbolistas e parnasianos, muito apreciados pelos modernistas. III. Não é válido afirmar que as ideias modernistas surgiram somente depois da realização da Semana de Arte Moderna de 1922. IV. Os modernistas rejeitaram agressivamente a linguagem poética tradicional, simbolizada principalmente pelo Parnasianismo.
2. O movimento modernista: I 2.O movimento modernista: I. A utilização da linguagem coloquial pela literatura foi uma das inovações do Modernismo. II. A linguagem literária do Modernismo foi uma reelaboração dos recursos simbolistas e parnasianos, muito apreciados pelos modernistas. III. Não é válido afirmar que as ideias modernistas surgiram somente depois da realização da Semana de Arte Moderna de 1922. IV. Os modernistas rejeitaram agressivamente a linguagem poética tradicional, simbolizada principalmente pelo Parnasianismo.