Fibromialgia Sindrome dolorosa crônica

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Transcrição da apresentação:

Fibromialgia Sindrome dolorosa crônica Fadiga, distúrbio do sono e humor Etiologia desconhecida Causas doenças graves traumas emocionais ou físicos mudanças hormonais

Dor e bem-estar OMS (Alemanha, Brasil, Chile, China, EUA, França, Grécia, Holanda, Índia, Inglaterra, Itália, Japão, Nigéria, Turquia) Prevalência de dor persistente (n=1569) 24,8% em mulheres 16,2% em homens (+ freq em dois centros) 21,5% global Com dor (%) Sem dor (%) Depressão e/ou ansiedade 33,7 10,1 Interferência c/ trabalho 31,4 13,0 Limitação da actividade >3 dias último mês 41,2 26,0 Gureje O et al, 1998

FM - Prevalência London FM Epidemiology Study, Canadá (Nov/94-Mar/96) 4,9% mulheres adultas 1,6% homens adultos White KP et al, 1999 EUA: 2% população adulta 3,4% mulheres (7% / 60-70 anos) 0,5% homens Wolfe F et al, 1995 + frequente: mulheres, idade média, < educação, < rendimentos, divorciados, com incapacidades White KP et al, 1999 (Canadá) Bergman S et al, 2001 (Suécia)

Occipital (1,2) Cervical baixa (3,4) Trapézio (5,6) Supra-espinhoso (7,8) Costocondral (9,10) Epicôndilo lateral (11,12) Trocânter maior (13,14) Glúteo (15,16) Joelho (17,18)

Fibromialgia e impacto Sono Fadiga Aptidão Física QDV Inatividade Dor

Tratamento Medicamentoso Não medicamentoso Exercícios Serotonina Substância P Apoio psicológico e social

Exercícios Aeróbio moderado (40 a 60% FCmax) Caminhada Hidro Relaxamento Progressão lenta

Avaliação em atividade física relacionada à saúde

Avaliação em saúde Pré-paticipação Atividade física habitual Aptidão Física Cárdio-respiratória Força e endurance musculares Flexibilidade Composição corporal QDV Nutrição

Avaliação pré-participação Idenficar riscos Segurança do exercício Comportamento e fatores de risco Prescrição e programação

Aparentemente saudáveis   Aparentemente saudáveis Maior risco Com doença Homens < 40 anos Mulheres < 50 anos Homens >40 anos Mulheres >50 anos Assinto-máticos Com sintomas Exame médico e teste de esforço diagnóstico recomendado antes de: · Exercícios de intensidade moderada Não Sim · Exercícios de alta intensidade Supervisão médica recomendada durante o teste de esforço · Teste Submáximo · Teste máximo

Complicações do exercício

Tipos de complicações Lesões músculoesqueléticas Cardiovasculares Indivíduos com DCC Indivíduos com defeitos cardiácos estruturais Teste de esforço Reabilitação cardíaca Não cardiovasculares Populações especiais

Lesões músculoesqueléticas Incidência 35-60% em corredores Articulação patelofemoral e pé Dança aeróbica 45% alunos e 75% nos instrutores

Fatores de risco Intrínsecos Alinhamento ósseo Comprimento de extremidade inferior Fraqueza e desequilíbrio Falta de flexibilidade Frouxidão ligamentar Doença musculoesquelética Lesão prévia Composição corporal Sexo Atividade física prévia Aquecimento e alongamento Extrínsecos Carga excessiva: tipo e velocidade de movimento, número de repetições, calçado e superfície Erros de treinamento: distância excessiva, progressão rápida, alta intensidade, elevações, técnica, monotonia e fadiga Ambiente adverso: escuridão, calor ou frio, alta humidade, altitude e vento Equipamento defeituoso

Prevenção das lesões Triagem Identificar condições Limitantes Contra-indicações Predisponentes Atender exigências legais Recomendar medidas preventivas Estrutura da aula Aquecimento e volta à calma Flexibilidade Treinamento resistido

Classificações das lesões Musculares Agudas Crônicas Articulares Ósseas Periostite Fraturas Osteoporose

Reconhecimento e tratamento das lesões Sinais vitais e socorro imediato Estabilização do indivíduo ou lesão Identificar a lesão História Observação Palpação Testes especiais Tratamento Limitar lesão hipóxica secundária Repouso Gelo Compressão Elevação Estabilização Reduzir dor-espasmo

Complicações cardiovasculares: indivíduos com DCC > 35 anos: com DCC < 35 anos: estruturais 122 mortes/21.481 homens em 12 anos Risco: 16,9 x maior no exercício 74 x em participantes esporádicos

Defeitos cardíacos estruturais Difícil diagnóstico (0,9 a 4% das mortes) Cardiomiopatia hipertrófica Espessamento assimétrico do ventrículo Artéria coronária anômala Síndrome de Marfan Predisposição para aneusrisma aórtico

Complicações do teste de esforço Em 50.000 testes Mortes 0,4/10.000 Parada cardíaca 0,4/10.000 Infarto do Miocárdio 1,4/10.000 Edema pulmonar 0,4/10.000 AVC: 0,4/10.000 Complicações comuns Arritmias Hemodinâmicas PAS > 260 mm Hg PAD > 115 mm Hg

Outras complicações Reabilitação cardíaca Eventos fatais 1/90 mil horas Não fatais 1/780 mil horas Outras Calor Hidratação

Emergências comuns Cãimbra Exaustão pelo calor e intermação Hipoglicemia Hiperglicemia Entorse, distensões Fratura Broncoespasmo Sangramento, lacerações e incisões Feridas, escoriações e contusões