Recuperação de Áreas Degradadas.

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Recuperação de Áreas Degradadas. A u l a 8 B – F i t o r r e m e d i a ç ã o .

Histórico => raízes na geobotânica / anomalias geobotânicas / sensoriamento remoto. Conceito: Técnica, em geral in situ, que possui o objetivo de descontaminar o solo e a água utilizando-se plantas como agente descontaminador. As técnicas para despoluir áreas contaminadas por diversos compostos orgânicos devem possuir: Eficiência na descontaminação. Parte do conjunto de técnicas chamadas Biorremediação e parte de um outro conjunto de tecnologias chamadas “Tecnologias verdes”. Simplicidade na execução. Baixo tempo demandado pelo processo. Baixo custo. ALMEIDA, E. L. de et al. Crescimento de feijão-de-porco na presença de chumbo. Bragantia,  Campinas,  v. 67,  n. 3,   2008 .  

http://systemsbiology.usm.edu/BrachyWRKY/WRKY/Phytoremediation.html Moreno, F. N. & Sígolo, J. B. Fitoestabilização controlada: proposta de processo de revitalização para passivos de areia de fundição. In: Moeri, E., Rodrigues, D., Nieters, A. Áreas contaminadas: remediação e revitalização. Editora Signus, 2007.

http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/biotecnologia

http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/biotecnologia

Fitoextração: utiliza plantas para remover os metais do solo, acumulando-os nas raízes e parte aérea. A descontaminação ocorre quando a vegetação plantada no local captura para si os elementos contaminantes, uma vez que algumas espécies possuem maior resistência e afinidade com determinado tipo de metal. Portanto, para cada metal é preciso escolher um consórcio de vegetação mais adequado à remediação (*). (*) ZEITTOUNI, C. F.; BERTON, R. S.; ABREU, C. A. de. Fitoextração de cádmio e zinco de um latossolo vermelho-amarelo contaminado com metais pesados. Bragantia,  Campinas,  v. 66,  n. 4,   2007 .  

Nicotiana tabacum para extrair Ni. Fitoextração - Exemplos: Brassica juncea (mostarda) possui potencial para remediar solos com altos teores de Pb, Cr, Cd, Cu, Ni, Zn, Sr, B e Se. Nicotiana tabacum para extrair Ni.

de 300 miligramas do metal por qui- Galianthe grandifolia - Rubiaceae, uma herbácea da família do café, encontrada de forma abundante em áreas de cerrado do Estado de São Paulo, mais precisamente na cidade de Itirapina. Através de ensaios, observou-se que a planta conseguiu absorver, na parte área, 120 miligramas de cádmio por quilograma e, na área subterrânea – que corresponde ao xilopódio (estrutura rígida que compõe o sistema subterrâneo) – o total acumulado foi de 300 miligramas do metal por qui- lograma de matéria seca. Para efei- to de comparação, uma das plan- tas consideradas hiperacumuladora, a Thlaspi caerulescens, consegue acumular 175 miligramas por quilo- grama de matéria seca da parte aérea. http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2008/ju409_pag8b.php#

Adição de agentes quelantes. Quelação: combinação eletrônica de uma substância (agente quelante) com um íon metálico, de forma a retirá-lo do meio, ou solubilizá-lo, ou ainda modificar suas propriedades físicas, químicas ou biológicas. A clorofila, por ser responsável pela absorção dos fótons da luz solar nas plantas verdes, é um quelato de Mg. A hemoglobina, substância fundamental à nossa vida, por ser responsável pelo transporte de O2 e CO2 em nosso corpo, é um quelato de Fe. Na medicina, os quelatos têm como principais aplicações o tratamento de envenenamentos e a correção de deficiências nutricionais minerais. No tratamento de envenenamentos metálicos por Pb, Hg ou outros elementos, agentes quelantes são administrados para “sequestrar” os íons metálicos, formando quelatos que possibilitam sua eliminação pelo organismo. Este tipo de tratamento para eliminação de metais tóxicos é denominado quelação. ACIESP – Glossário de Ecologia. São Paulo – SP. 1988

Ácido Etilenodiamina Tetracético (EDTA) http://www.cpact.embrapa.br/fispq/pdf/AcidoEtilenodiaminaTetracetico.pdf http://www.drcalderonlabs.com/Publicaciones/Cartilla_Quelatos.pdf http://www.benbest.com/nutrceut/EDTA.html

Fitoestabilização, além das espécies adequadas, também são utilizadas substâncias inertizantes. Estas substâncias reagem com os metais presentes no solo, reduzindo a toxidade e permitindo o desenvolvimento da vegetação no ambiente contaminado. “Os inertizantes (turfa, por exemplo) diminuem a disponibilidade do poluente para as plantas e estabilizam os metais próximos à superfície, impedindo sua descida aos lençóis freáticos e também a dispersão pelo vento e por águas de enxurrada”. Plantas cujo sistema radicular é capaz de promover uma “insolubilização” de substâncias tóxicas. http://www.biology-online.org/articles/phytoremediation-a-lecture/phytostabilization.html

1 2 3 4 http://biotechpedia.wordpress.com

Fitoestabilização - exemplo

PETRÓLEO Pavanelli, A. G. 2007. Fitorremediação de solo contaminado com petróleo utilizando Typha latifolia. Mestrado em Química dos Recursos Naturais. UEL – Londrina – PR.

Método relativamente barato. Vantagens: Método relativamente barato. Possibilidade de reativação da microflora local. Limitações: (*) Ritmo relativamente lento, visto que necessita de vários anos ou mesmo décadas para reduzir a metade a concentração de metais no solo. Desafio: melhorar a performance das plantas na remoção de poluentes, (**) Necessidade das plantas localizarem-se onde o poluente se encontra. (***) Biodisponibilidade dos poluentes, as vezes se adicionam corretivos ao solo para tornar certos elementos biodisponíveis na sua totalidade. http://www.isa.utl.pt/def/files/files.2007/File/disciplinas/bcm/Trabalho-Biodiversidade-Fitoremediacao-Lopo.pdf

pH

http://www.tandfonline.com/toc/bijp20/current#.UkGIN9Iw29U http://www.omicsonline.org/ArchiveJBRBD/CurrentissueJBRBD.php

Leitura Complementar: Homework: wetland Resistência / Tolerância / Sensibilidade x Situação Nutricional da Planta. Leitura Complementar: McCutcheon, S. C. & Schnoor, J. L. Phytoremediation – Transformation and Control of Contaminants. Wiley-Interscience – John Wiley & Sons, 2003, 987 p. Moeri, E., Rodrigues, D., Nieters, A. Áreas contaminadas: remediação e revitalização. Editora Signus, 2007. (*) Pilon-Smiths, E. 2005. Phytoremediation. Annual Review of Plant Biology, 56, p. 15 – 39.