Probabilidade e Esperança Condicional

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Probabilidade e Esperança Condicional
Advertisements

Algoritmos em Grafos Celso C. Ribeiro Caroline T. Rocha.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA P.A.
Modelo planetário: errado Elétrons são descritos por meio de funções de onda Mecânica Quântica : probabilidades.
PGF5001 – Mecânica Quântica 1 Prof. Emerson Passos.
Prof. Celso Gramática.
Introdução a Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias
FORTRAN 90 Denise Yumi Takamura.
Álgebra para Lógica 3 Profa. Éverlin Marques. Conectivos Sejam p ( Pedro trabalha ) e q ( Pedro estuda ) Não : ~p, p E :p q Ou ( inclusivo ) : p q Se...
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA DO ESPAÇO-TEMPO
MÉTRICA ds2=dx2+dy2 Distância entre dois pontos numa superfície
►► outras formas dessa equação:
 MORAL DA HISTÓRIA?? Nesse caso, os e - de maior  contribuição importante   pressão do gás; é a chamada PRESSÃO DE DEGENERESCÊNCIA. ►►
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: Reações nucleares; Transformações químicas ? estrutura.
GEOMETRIA DE ESPAÇOS CURVOS
Reconstrução filogenética: Inferência Bayesiana
Protocolos Criptográficos. Múltiplas chaves em RSA Para RSA, escolhe-se dois números, e e d, tal que e. d = 1 mod (p-1).(q-1) Entretanto, também pode-se.
Processamento de Imagens
Técnicas de Processamento Imagens
Fazendo Slides no Power Point
Estimação de taxas em pequenas áreas
Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER 202 Aula 01 - ANO 2013 Camilo Daleles Rennó
Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER 202 Aula 02 - ANO 2013 Camilo Daleles Rennó
Página de entrada A página de entrada, ou a index, representa um convite para o seu site.
BERKELEY E O IMATERIALISMO
Técnicas de Amostragem
CES-11 LAB 03 Bitmap Quadtree
Função Gráficos. Domínio e imagem no gráfico.
Materiais Propriedades mecânicas Reologia.
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
TA 733 A – Operações Unitárias II
O Ensino de Probabilidade
O Ensino de Probabilidade Paulo Cezar Pinto Carvalho IMPA.
Probabilidade Modelo matemático para incerteza Desenvolvimento relativamente recente –Cardano (século XVI) –Pascal (século XVII) Peter Bernstein, Against.
Intervalos de confiança Sejam X 1, X 2, …, X n i.i.d. com distribuição F. Um intervalo de confiança de nível 1– para é um par de estatísticas [T 1 (X),
Variáveis Aleatórias Uma variável aleatória associa um número real a cada resultado de um experimento aleatório. Mais precisamente…
O Ensino de Probabilidade
Probabilidade Modelo matemático para incerteza Desenvolvimento relativamente recente –Cardano (século XVI) –Pascal (século XVII) Peter Bernstein, Against.
Esperança Idéia: a esperança (ou valor esperado) de uma v.a. é o valor médio que se espera obter ao se repetir um experimento aleatório um grande número.
Estatística Dados valores (amostras) de variáveis aleatórias X 1, X 2,..., X n, cuja distribuição conjunta é desconhecida, inferir propriedades desta distribuição.
Mecânica dos Materiais TA-431 FEA/Unicamp
Curso Técnico em Informática La Salle - Canoas
FERRAMENTAS DE CRIATIVIDADE
Já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x 0. Derivadas Chamamos esse limite, quando ele existia, de derivada de f em.
EEL170 COMPUTAÇÃO I Antonio Cláudio Gómez de Sousa 5a série de slides Versão 26/04/2012.
Teorema do Confronto Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamos obtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teorema se refere.
Interpolação Introdução Conceito de Interpolação
Aritmética de ponto flutuante Erros
8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 5
Resolução de Sistemas Não-Lineares- Parte 1
Sistemas Lineares Parte 2
Resolução de Sistemas Lineares- Parte 1
7. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Parte 1
Recursividade Estrutura de Dados.
Marco Antonio Montebello Júnior
Introdução à Probabilidade
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Principais Modelos Discretos Josemar Rodrigues AULA:
Prof.ª Cristiana Ferreira Nunes 2011
PHD5873/04-1 PHD 5873 Complementos de Hidrologia Aula 3 – Séries Sintéticas de Vazões EPUSP, 07 de outubro de 2003 Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins.
PHD5873/03-1 PHD 5873 Complementos de Hidrologia Aula 3 – Métodos Estatísticos EPUSP, 30 de setembro de 2003 Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins.
Otimização Aplicada ao Dimensionamento e Operação de Reservatórios
Análise do Desempenho dos Modelos
Visão Computacional Shape from Shading e Fotométrico Eséreo
Computação Gráfica Geometria de Transformações
Prof. André Laurindo Maitelli DCA-UFRN
1 Seja o resultado de um experimento aleatório. Suponha que uma forma de onda é associada a cada resultado.A coleção de tais formas de ondas formam um.
8. Uma Função de duas Variáveis Aleatórias
PRESENTE DO INDICATIVO
Transcrição da apresentação:

Probabilidade e Esperança Condicional Como definir apropriadamente FX(x | Y = y) e E(X | Y = y)? Duas situações: Y discreto Y contínuo

Caso Discreto

Propriedades P(XB) = Sy P(XB | Y=y) P(Y=y) FX(x) = P(X ≤ x) =SyP(X≤ x| Y=y) P(Y=y) FX,Y(x,y) = P(X≤ x, Y≤ y) = St P(X≤ x| Y=t) P(Y=t) E(X) = Sy E(X|Y=y) P(Y=y) (ou seja, E(X) = E(E(X | Y))

Exemplo O número de pessoas que visita uma academia diariamente tem distribuição de Poisson com parâmetro l. Cada visitante tem probabilidade p de ser homem, independentemente dos demais visitantes. Qual é a probabilidade de que n homens visitem a academia?

Exemplo O número mensal de sinistros em uma dada carteira de seguros tem distribuição de Poisson com parâmetro l. O valor de cada sinistro tem distribuição exponencial de média m. Qual é o valor esperado para o total de sinistros pagos em um dado mês?

Caso Contínuo FX(x | Y = y) e E(X | Y = y) são definidos de modo que as mesmas propriedades anteriores sejam válidas (devidamente adaptadas para Y contínua).

Propriedades (caso contínuo) P(XB) =  P(XB | Y=y) fY(y)dy FX(x) = P(X ≤ x) = P(X≤ x| Y=y) fY(y)dy FX,Y(x,y) = P(X≤ x, Y≤ y) = t- P(X≤ x| Y=t) fY(t)dt E(X) = E(X|Y=y) fY(y)dy (ou seja, E(X) = E(E(X | Y))

Caso contínuo Caso geral: Quando X e Y tem distribuição conjunta contínua:

Exemplo Um ponto de coordenadas (X, Y) é escolhido ao acaso no triângulo da figura. Qual é a distribuição condicional de Y dado X? 1 1

Exemplo Em uma cidade, o gerador de luz é ligado em um instante escolhido ao acaso entre 18 horas e meia-noite e desligado em um instante escolhido ao acaso entre o instante em que foi ligado e meia-noite. Em média, quanto tempo ele fica ligado por noite? Qual é a probabilidade de que seja desligado depois das 22 horas? Qual é a probabilidade de que seja ligado antes da novela e desligado depois?

Exemplo Se X e Y são independentes e têm densidades fX e fY, qual é a densidade de X+Y?

Exemplo Uma moeda tem probabilidade P de dar cara, onde P tem distribuição uniforme em [0, 1]. Qual é a densidade condicional de P dado que X = 1?

Somas e médias de v.a. i.i.d. Dada uma sequência de variáveis aleatórias i.i.d. X1, X2, …, Xn , obter a distribuição de:

Somas e médias de v.a. i.i.d. Em geral, é complicado calcular a distribuição exata de Sn e X Fácil calcular médias e variâncias

Somas e médias de v.a. i.i.d. Quando n, Var(X)  0 Isto sugere que X tenda a se concentrar em torno de sua média m. É possível tornar esta afirmativa precisa?

Desigualdade de Markov Seja X uma variável aleatória tal que X  0 e EX = m. Então, para todo a>0:

Desigualdade de Chebyshev Seja X uma variável aleatória tal que EX = m e Var(X) = s2. Então, para todo d > 0:

Lei Fraca dos Grandes Números (Chebyshev, 1867) Sejam X1, X2, … v.a. i.i.d, com EX1 = m e Var X1 = s2. Então, para todo d > 0,

Lei Forte dos Grandes Números (Kolmogorov, 1925) Sejam X1, X2, … v.a. i.i.d, com EX1 = m. Então: Em consequência, para todo d > 0:

Observações Se E|X| = + , então X não é limitada (logo não converge), com probabilidade 1. Exemplos Jogo de São Petersburgo X~Cauchy (fX(x) = 1/(1+x2))

Teorema Central do Limite Estimativa para P(|X–m|d) dada pela desigualdade de Chebyshev é extremamente conservativa. É possível refiná-la? Idéia: padronizar X, subtraindo a média e a variância, de modo a ter média 0 e variância 1. Resultado: a distribuição da versão padronizada converge para uma distribuição fixa (a normal).

Teorema Central do Limite Sejam X1, X2, … v.a. i.i.d, com EX1 = m e Var X1 = s2. A distribuição de converge para a normal padrão:

Noções de Simulação Teorema Fundamental Seja F uma f.d.a. qualquer e seja U uma v.a. com distribuição uniforme em [0, 1]. A f.d.a da v.a. X = F-1(U) é F.

Exemplos Como gerar uma v.a. com distribuição exponencial l? Como gerar uma v.a. com distribuição binomial (3; 0,6)? Como gerar uma v.a. com distribuição N(60, 102)?

Exemplo Simular um fila