Etimologia da palavra Teatro

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Etimologia da palavra Teatro
Transcrição da apresentação:

Etimologia da palavra Teatro A palavra TEATRO deriva do grego THEATRON que significa "o que se vê" "teatro“: olhar com interesse; e "tron": donde Ou seja: o local de onde se vê.

Teatro na Grécia Antiga História do Teatro Teatro na Grécia Antiga A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.

Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões. Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio, em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.

grande número de participantes, era impossível O primeiro diretor de Coro foi Téspis. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras. O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias da personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a plateia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça.

Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado” para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro. Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.

Tragédia Grega Aristóteles apresenta três versões para o surgimento da tragédia: A primeira versão, argumenta que a tragédia, e o teatro, nasceram das celebrações e ritos a Dionísio, o deus campestre do vinho. Em tais festividades, as pessoas bebiam vinho até ficarem embriagadas, o que lhes permitia entrar em contato com o deus homenageado; Esta é a concepção mais aceita atualmente.

A segunda versão relaciona o teatro com uma encenação anual do ciclo da vida, isto é, do nascimento, crescimento e morte; A terceira concepção para o nascimento da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é de que o teatro nasceu como homenagem ao herói Adrausto, que permitiu o domínio dos Dórios sobre os demais povos indo-europeus que habitavam a península. O teatro seria a dramatização pública da saga de Adrausto.

A TRAGÉDIA... Como ensinou Aristóteles, a tragédia não era vista com pessimismo pelos gregos e sim como educativa. Tinha a função de ensinar as pessoas a buscar a sua medida ideal, não pendendo para nenhum dos extremos de sua própria personalidade. A função principal da tragédia era de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida“ de fora. Tal processo permitiria que as pessoas lidassem com problemas não resolvidos e refletissem no seu dia-a-dia, exteriorizando suas emoções e internalizando pensamentos racionais. A reflexão permitiria o crescimento do indivíduo que conhecia seu limites.

Cenários no século XIX No século XIX havia uma preocupação obsessiva com a autenticidade de cenários. Até mesmo cavalos vivos subiam ao palco. O desenvolvimento tecnológico modificou todo o aparato técnico que cercava o espetáculo: luzes, cenários, som e efeitos especiais diversos.

O antigo teatro de Delfos,(Grécia)

Teatro no Brasil O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da fé religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

transfusão espiritual. HISTÓRIA DA MÁSCARA A palavra máscara, inicialmente de origem italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira e associada a manifestações diabólicas e em torno de um mistério; daí se tenha tornado com o Carnaval um tema de divertimento. A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários povos e com diversas finalidades. Tendo sido utilizada como elemento decorativo, o que aconteceu com as máscaras africanas de madeira que representavam deusas e gênios e eram colocadas nas cerimônias. Tiveram como função representar o rosto dos vencidos, também como a crença e a transfusão espiritual.

Surge também como elemento figurativo e isto notou-se no teatro grego, em que as máscaras gregas foram permitidas no palco e envergadas pelos atores que ressuscitavam os homens de outrora pela sua aparência que a máscara confere a tais personagens vivas, desempenhando um papel dos antepassados. As máscaras usadas no teatro chamavam-se personna, de onde vem a palavra personagem para a figura representada.

Em Veneza Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.

Na África Na África, as máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.

Máscaras africanas

Máscaras africanas

Máscaras africanas

Máscaras Gregas Agamenon

Máscaras Gregas (colorida e Antígona)

Máscaras de Veneza