Termogênese nos seres vivos Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2009 Roberto Andrade Jr Projeto de Pesquisa Estratégias fisiológicas de termoregulação no urso polar (Ursus maritimus)
Urso polar (Ursus maritimus) - Carnívoro obrigatório Kg / 2,4-3m (machos) kg / 1,8-2,4m (fêmeas) Habitat - círculo polar ártico - Groelândia, Noruega, Russia, Estados Unidos e Canada Amplitude térmica Máxima 0˚C (verão) Mínima -30˚C (inverno) Stirling, Ian (1988) "The First Polar Bears". Polar Bears. Ann Arbor: University of Michigan Press.
High Fat Diet - Focas - Morsas - Belugas - Adultos (tecido adiposo / pele) - Jovens (viceras / tecido muscular) Stirling, Ian (1988). "Behavior". Polar Bears. Ann Arbor: University of Michigan Press
Adaptações para o frio - tecido adiposo altamente vascularizado - pelagem (muda anual) Stirling, Ian (1988). "What Makes a Polar Bear Tick?". Polar Bears. Ann Arbor: University of Michigan Press Hibernação - Apenas em fêmeas - Sem diminuição da temperatura corporal - Diminuição dos batimentos cardíacos - Apresentam HIT (hibernation induction trigger) Oeltgen et al. (1988) Life Sc. 43 (19)
HIT (hibernation induction trigger)
Determinar a presença de BAT em ursos polares Determinar a importância da termogênese “non- shivering” para a termoregulação nestes animais Objetivo
Metodologia - Análise entre animais (machos) * inverno x verão * selvagem x cativeiro -Determinação da taxa metabólica basal * VO 2 * VCO 2 - Análise de imagens por PET scan (fluorodeoxiglicose) - Quantificação da expressão de genes por RT-PCR relacionados a termogênese “non-shivering” * PPAR * PGC-1 * UCPs * citrato sintase * TAG lipase
Resultados esperados - Aumento do consumo de oxigênio e taxa metabólica basal durante o inverno e apenas em animais selvagens - Determinação da presença de BAT através de imagens por PET scan (fluorodeoxiglicose) em animais selvagens - Aumento da expressão de genes relacionados a termogênese “non-shivering” durante o inverno