ORIGEM DO UNIVERSO Teoria de “BIG BANG”:

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DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A DINÂMICA DA LITOSFERA A dinâmica terrestre explicada por contraccionistas e imobilistas.
Transcrição da apresentação:

ORIGEM DO UNIVERSO Teoria de “BIG BANG”: Há 13 bilhões de anos o universo inteiro estava reduzido a um ponto material infinitamente quente (100 bilhões de °C) e denso. Explosão que iniciou a expansão do universo, a qual é observada até hoje. Com a explosão surgiram os prótons, elétrons, nêutrons (matéria) e os fótons (radiação). A matéria e a radiação estavam estritamente ligados.

ORIGEM DO UNIVERSO Teoria de “BIG BANG”: Após 300.000 anos o universo “resfriou” para 2.800°C, permitindo assim a formação do hidrogênio atômico e o desacoplamento entre a matéria e a radiação. A matéria então deu origem às galáxias (2 bilhões de anos após o Big Bang) e estas deram origem às estrelas (4 bilhões de anos após no Big Bang).

ORIGEM DO SISTEMA SOLAR - Não há opnião uniforme quanto a formação do sistema solar. Uma das teorias: há aproximadamente 4,5 bilhões de anos uma nuvem interestelar de gás deu origem ao Sol, a Terra e aos outros planetas do sistema solar. A nuvem de gás era constituída essencialmente de hidrogênio puro. A medida que a nuvem de gás se contraía (devido a forças gravitacionais), sua temperatura e pressão aumentavam enormemente, até que se iniciaram as reações termonucleares, com liberação de grandes quantidades de energia luminosa e calorífica.

ORIGEM DO SISTEMA SOLAR Deste processo surgiu uma estrela: o Sol. Porém restaram ainda outras partes da nuvem original que, ao esfriarem, se condensaram formando planetas sólidos circundados por atmosferas gasosas.

Planeta Terra Evolução Há 4,5 bilhões de anos  surgimento da Terra (era pré-cambriana inferior). Há 2 bilhões de anos  primeiras evidencias de bactérias e fungos (era pré-cambriana média). Há 440 milhões de anos  invertebrados e vida aquática (período ordoviciano da era paleozóica)

Planeta Terra Evolução Há 400 milhões de anos  peixes e vegetação nos continentes (período devoniano da era paleozóica) Há 350 milhões de anos  anfíbios e criptógamas. Supercontinente Pangea (período carbonífero da era paleozóica) Há 230 milhões de anos  répteis gigantescos e coníferas. Deriva Continental (período triássico da era mesozóica)

Planeta Terra Teoria da Translação dos Continentes Teoria elaborada pelo geólogo alemão Alfred Wegener de que no passado os atuais continentes estiveram todos unidos, formando o supercontinente Pangea. Na era mesozóica ocorreu um fraturamento do Pangea, cujas partes se deslocaram em diversas direções. Existem vária evidencias da existência do Pangea, que serão citadas à seguir:

Planeta Terra Semelhanças geográficas entre as massas continentais no sentido leste-oeste. O recorte da costa leste da América do Sul e da costa oeste do continente africano são parecidos.

Planeta Terra Existência de fósseis de animais e plantas semelhantes na América do Sul, na África, Antárctoca e Austrália.

Estruturas geológicas e rochas tipo perfeitamente idênticas Planeta Terra Ocorrência de estruturas geológicas pouco comuns semelhantes na América do Sul e Africa. Estruturas geológicas e rochas tipo perfeitamente idênticas

Distribuição dos depósitos glaciários no Pangea Planeta Terra Existência de semelhanças paleoclimáticas na América, África, Índia e Austrália, que estavam unidas e próximas ao pólo terrestre na época. Distribuição dos depósitos glaciários no Pangea

Planeta Terra Translação dos continentes Wegener afirmava que os blocos continentais moviam-se devido a ação de duas forças principais: a fuga dos pólos e as forças decorrentes da rotação da terra, conjugadas com as forças da atração gravitacional exercida pelo Sol e pela Lua. Proposta de Wegener não foi bem recebida pela comunidade cientifica devido ao fato de que tais forças seriam incapazes de deslocar massas continentais.

Planeta Terra Teoria da Tectônica de Placas Teoria aceita de forma quase universal. Afirma que a que a camada superficial da terra (litosfera) está fragmentada em placas maiores, e algumas outras menores, que estão em movimento relativo umas às outras, enquanto assentam sobre uma camada estrutural mais quente, menos rígida e mais móvel (astenosfera).

Planeta Terra Teoria da Tectônica de Placas Explica a translação dos continentes, evidenciando que os mesmos se deslocam devido ao afastamento de lado a lado do assoalho oceânico graças ao fluxo ascendente de material magmático do manto superior da Terra, formando as cordilheiras oceânicas.

Planeta Terra Teoria da Tectônica de Placas – Cordilheiras Oceânicas Modelo do relevo do fundo oceânico, ao longo de uma crista médio-oceânica (vermelho acastanhado). O azul corresponde às regiões mais baixas (vales), enquanto, do verde passando pelo amarelo até ao castanho-avermelhado, corresponde às regiões elevadas (montanhas).

Planeta Terra

Planeta Terra Teoria da Tectônica de Placas – Cordilheiras Oceânicas

Planeta Terra Translação dos continentes Animação da movimentação dos blocos continentais de 210 milhões de anos até o presente (fonte: http://ucmo.berkeley.edu)

Planeta Terra Evolução Há 230 milhões de anos  Formação Pirambóia (período triássico da era mesozóica). Há 190 milhões de anos  Formação Botucatú, um extenso campo de dunas que formava um grande deserto existente no sul do Brasil (período jurássico da era mesozóica). Há 135 milhões de anos  mais volumoso episódio de vulcanismo intercontinental do planeta. Ocorreram sucessivos derrames basálticos sobre a Formação Botucatú, formando a Serra Geral. (no cretáceo)

Geologia da Serra Geral  Formação Botucatú  Formação Pirambóia  Embasamento rochoso

Geologia da Serra Geral

Aqüífero Guarani O Sistema Aqüífero Guarani refere-se ao pacote de rochas arenosas (Arenito do Triássico) saturadas com água que ocorrem subjacentes ao conjunto de rochas (derrame basáltico) que constitui a Formação Serra Geral. Distribui-se numa área de aproximadamente 1.200.000 km², sendo o maior aqüífero de água doce da América do Sul e o 5º maior aqüífero do mundo

Aqüífero Guarani Atualmente,um total de 15 milhões de habitantes vive na área de influência do Aqüífero Guarani. O volume de água que hoje se encontra no aqüífero é da ordem de 46.000 km³ e tal volume é suficiente para fornecer água à população do Brasil por cerca de 3.500 anos, considerando um consumo médio de 200 l/hab dia.

Aqüífero Guarani O Sistema Aqüífero Guarani refere-se ao pacote de rochas arenosas (Arenito do Triássico) saturadas com água que ocorrem subjacentes ao conjunto de rochas (derrame basáltico) que constitui a Formação Serra Geral. Distribui-se numa área de aproximadamente 1.200.000 km², sendo o maior aqüífero de água doce da América do Sul e o 5º maior aqüífero do mundo

Aqüífero Guarani A taxa de recarga do referido aqüífero é da ordem de 160 km³/ano, ou seja, todo ano acumula-se cerca de 160 km³ de água no aqüífero. Deste total, vinte e cinco por cento (40 km³) podem ser explorados sem riscos de provocar a degradação ou exaustão do mesmo, o que é suficiente para abastecer 360 milhões de pessoas (mais que o dobro da população atual do Brasil) de forma sustentável com um consumo médio de 300l/dia O Aqüífero Guarani é subjacente a quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Em território brasileiro o Aqüífero Guarani se distribui por 8 estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina;

Aqüífero Guarani

Aqüífero Guarani Principais fatores que podem vir a modificar as características do Aqüífero Guarani: 1 - Superexploração: Há a necessidade de preservar e proteger o Aqüífero Guarani contra a exploração de maneira não sustentável de seu potencial hídrico e econômico;

Aqüífero Guarani 2 - Presença de uma população rural elevada, que faz uso indiscriminado de pesticidas e agrotóxicos que podem vir a contaminar o aqüífero. Tal situação é ainda mais grave devido ao fato da região ser uma área de recarga direta do Aqüífero Guarani, sendo considerada portanto uma região com alto risco de contaminação.  

Aqüífero Guarani 3 - Ocorrência de perfuração de novos poços na região e existência de poços abandonados de maneira inadequada, o que constitui uma possível fonte de contaminação do Aqüífero Guarani.

Fontes Consultadas Bibliografia Sites relacionados Leiz, Viktor – Geologia Geral Almanaque Abril 89 Sites relacionados http://www.ucmp.berkeley.edu http://www.domingos.home.sapo.pt http://www.aquiferoguarani.hpg.com.br/act01_4.pdf