Endogamia e o seu uso no melhoramento Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng. Agro. PhD
Endogamia e a diminuição da heterozigosidade Do cruzamento de DD x dd F1 Dd (100% heterozigotos) F2 1DD+2Dd+1dd (2/4 = 50% são heretozigotos) Autopolinizando F3 4DD+2x(1DD+2Dd+1dd)+4dd (4/16 = 25% são heterozigotos) F4 6x4DD+4x(1DD+2Dd+1dd)+6x4dd (8/64 = 12,5% são heterozigotos) Conclusão: A cada geração a frequência de heterozigotos é reduzida a metade
Consequências da autofertilização 100% F3 50% F4 25% F5 12,5% F6 6,25 F7 3,125 AA aa Na F10 apenas 1 em 1000 seriam heterozigotos
Método de cruzamento duplo para a produção de milho híbrido
Efeito de heterose do milho Média de altura (cm) ao longo de gerações descendentes da F1
Heterose ou vigor híbrido É a média da superioridade do F1 em relação a média de seus pais. h= F1 – (P1+P2)/2 Se os pais são homozigotos, a F1 será 100% heterozigota Pode ser expressa em valor percentual h% = 100 (h/(P1+P2)/2
Onde n = número de gerações Mas o efeito de heterose vai diminuindo ao longo de gerações de cruzamentos abertos ... Mas as gerações seguintes a heterozigozidade vai diminuindo pela metade F2 = F1 – h/2 Fn = Fn-1 – h/2n-1 Onde n = número de gerações
Efeito de heterose ou vigor híbrido Altura da planta (cm) Geração 67,9 P1 58,3 P2 94,6 F1 82,0 F2 77,6 F3 76,8 F4 .. h = F1-(P1+P2)/2 ou F2 = F1-h/2 ou F2=F(n-1)-h/2n-1 onde n= número de gerações No exemplo anterior h = 94,6-(67,9+58,3)/2 h = 31,5