Prof. Fernando Ramos -Msc

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA
Advertisements

Dra Juliana Duarte Diniz
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA
PRIMEIRA RESPOSTA DE ATENDIMENTO
PRIMEIROS SOCORROS Enfermeira Renata de Souza Zanatelli
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
PRIMEIROS SOCORROS O QUE É???
Profª Deyse Conceição Santoro
RESSUCITAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA- CEREBRAL
EMERGÊNCIA NO ADULTO - PCR
Prof. Fernando Ramos-Msc
Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva
Atendimento Inicial ao Politraumatizado
SUPORTE BÁSICO DE VIDA: Atendimento Inicial à vítima de trauma
UTI CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA
RESSUSCITAÇÃO CARDIO-PULMONAR
Abordagem inicial a criança Politraumatizada
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ABORDAGEM DA VÍTIMA DE TRAUMA
SEMI AFOGADO 1. Informações. 2. Tratamento
Ao final desta lição você devera ser capaz de:
FERIMENTOS EM TECIDOS MOLES
Afogamento.
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
I Simpósio de Medicina de Emergência do Hospital Pilar
ABORDAGEM INICIAL
Obstrução Respiratória
Cristiane Andrade Kuroda
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR VISÃO ATUALIZADA NOS PROTOCOLOS DO BLS
RCP e C.
Curso de Extensão em Grandes Eventos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA.
Aula 5- Avaliação inicial da cena e avaliação da vítima
Emergências clínicas (Diabetes, AVE, HAS, PCR e DEA)
Treinamento e Uso do Desfibrilador Semi Automático Fred easy
ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Primeiros Socorros Emergências
R C P.
Professor: Rogério Ferreira
TEMA Liga Acadêmica Tocantinense de Trauma e Emergência - LUTTE
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Capacitação de Socorrista
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
Atendimento inicial ao politraumatizado
EMERGÊNCIAS CARDÍACAS
PROTOCOLO DE REANIMAÇÃO DE PCR
ACLS (Advanced Cardiac Life Support)
Manejo de Parada cardiorrespiratória e obstrução de VAS
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
Urgência e emergência na atenção primária
Mestranda em Enfermagem - UFMG
Suporte Básico de Vida Desfibrilador Externo Automático (DEA)
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
PRIMEIROS SOCORROS.
Parada cardiorrespiratória
 LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA  FISIOPATOGENIA  TRATAMENTO PRÉ E INTRA HOSPITALAR  DISFUNÇÕES MICCIONAIS  FUNÇÃO INTESTINAL  SEXUALIDADE  DISCUSSÃO ADAURI.
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA
Suporte Básico de Vida com Manuseio de DEA
RCP Maj LOCATELLI CEBO 2008.
ARRITMIAS.
OVACE - obstrução de vias aéreas por corpo estranho
Dr. Luiz André Nadler Lins PEPEAV
Paulo do Nascimento Jr.  Niehans e Langenbuch (1880): MCI  Koeing (1883), Maass (1892): MCE  Zoll (1956): desfibrilação externa  Safar (1958): controle.
Transcrição da apresentação:

Prof. Fernando Ramos -Msc Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ATENDIMENTO A PCR Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc HISTÓRICO Primeira reanimação - bíblia Trotar sobre um cavalo com a vítima debruçada sobre este, rolar a vítima sobre um barril 1899 - Prevost e Batelli introduziram o primeiro conceito de desfibrilação elétrica ( cães) 1904 - Keen teve sucesso, utilizando-se a massagem cardíaca interna 1906 - Crille e Dooley compressões + ventilação + epinefrina parenteral 1956 - Zall desfibrilou um ser humano Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc 1904 - Keen teve sucesso, utilizando-se a massagem cardíaca interna 1906 - Crille e Dooley compressões + ventilação + epinefrina parenteral 1956 - Zall desfibrilou um ser humano 1956 - Peter Safar Korewenhoven (abertura de vias aéreas + ventilação boca + massagem cardíaca) 1966 - Consenso sobre RCP Estados Unidos da América 1967 - Pantring e Geddes aumento na sobrevivência de PCR pré-hospitalar 1992 - conferência American Heart Association Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc ESTATÍSTICAS A partir do momento que ocorre a PCR a vítima tem 50% de chance de ser recuperado A cada minuto sem atendimento 10% das chances se vão Após 5 minutos sem socorro, não haverá mais o que fazer - 0% de chance Taxa de sobrevida - RCP Pré - hospitalar trauma: - 4% Pré - hospitalar clínico: 10 % Hospitalar: 29 % Prof. Fernando Ramos -Msc

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SINAIS E SINTOMAS DA PCR Falta de pulsação e movimentos respiratórios. Dilatação das pupilas (midríase). Pele fria, extremidades arroxeadas e mucosas pálidas. Inconsciência EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI luva de procedimento máscara descartável óculos de proteção Prof. Fernando Ramos -Msc

Materiais necessários para RCP Ambú com reservatório Máscara facial Umidificador e látex Kit laringoscópio Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc RCP - Adulto Abordagem inicial: alerta (identificar PCR) A - ajuda (material de emergência) abrir vias aéreas Prof. Fernando Ramos -Msc

ABERTURA DE VIAS AÉREAS Com controle cervical: Prof. Fernando Ramos -Msc

ABERTURA DE VIAS AÉREAS Sem controle cervical: Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc RCP - Adulto B - ventilação (2 de resgate) Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc RCP - Adulto C - circulação procurar sinais de vida: tosse, respiração ou movimentos Massagem cardíaca externa: 30 compressões X 2 ventilações (com sincronia) * Realizar 4 ciclos = reavaliar pulso Prof. Fernando Ramos -Msc

Massagem Cardíaca Externa Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc RCP - Adulto D - desfibrilação Indicações: fibrilação ventricular taquicardia ventricular sem pulso Utilização: pás umectadas com gel ajustar carga afastar -se do paciente durante a aplicação Prof. Fernando Ramos -Msc

CAUSAS DE PCR NO TRAUMA Hipoxemia e acidose metabólicas secundárias a: Obstrução de vias aéreas Hemopneumotórax Contusão pulmonar Instabilidade hemodinâmica Insuficiência respiratória por lesão neurológica grave ou TRM Ruptura diafragmática Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc 2. Débito cardíaco diminuído devido a : Coração “vazio” – hemorragia grave Tamponamento cardíaco Deteriorização metabólica por instabilidade hemodinâmica Choque neurogênico Lembrar: Mais de um mecanismo pode estar presente O diagnóstico deve ser efetuado baseado na suspeita gerada por dados de exame físico e história do tipo de trauma O tratamento deve ser instituído mesmo sem a confirmação do diagnóstico Os exames complementares e radiológicos não devem adiar o início do tratamento Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc ABORDAGEM A abordagem do paciente segue os princípios do ABCD da RCP, onde: A (airway) – manutenção das vias aéreas com constante controle cervical B (Breathing) – ventilação C (Circulation) – massagem cardíaca e controle hemodinâmico Assim como nas emergências clínicas, no contexto do trauma a desobstrução das vias aéreas é o primeiro passo no tratamento da PCR. Entretanto, as manobras executadas devem ser acompanhadas de imobilização da coluna cervical,devido à possibilidade de haver fratura na mesma. Prof. Fernando Ramos -Msc

DROGAS UTILIZADAS NA RCP ADRENALINA Principal medicamento utilizado na PCR Ação Metabolização rápida – 2 min Aumento da FC e contratilidade do coração Aumento da perfusão = aumento de O2 Indicações Assistolia Bradicardias sintomáticas Hipotensão Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc Via de Administração Endovenosa Endotraqueal ATROPINA Ação Metabolização – 5 min Acelera o marcapasso sinusal e atrial Reduz o tônus vagal Indicações Via de Administração Bloqueio Atrioventricular Bradicardia Endovenosa Endotraqueal Prof. Fernando Ramos -Msc

Prof. Fernando Ramos -Msc BICARBONATO DE SÓDIO Ação Corrigir a Acidose metabólica mista Via de Administração Indicações Acidose Metabólica comprovada Hipercalemia Endovenosa Noradrenalina e Dopamina Instabilidade Hemodinâmica Antídotos; Gluconato de CálcioHipercalemia; Prof. Fernando Ramos -Msc