ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR A VÍTIMAS DE TRAUMAS

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Olga Matoso Consultora Técnica – PNH/DAPES/SAS/MS.
Transcrição da apresentação:

ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR A VÍTIMAS DE TRAUMAS Prof. Fernando Ramos Gonçalves _Msc

SINONÍMIA SINÔNIMOS = PRONTO- PRIMEIROS SOCORROS = SOCORROS DE URGÊNCIA = PRONTO SOCORRISMO= ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH) TERMINOLOGIA MAIS ADEQUADA ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE. SINÔNIMOS = PRONTO-

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR = PRIMEIROS SOCORROS REPRESENTAM AS MEDIDAS INICIAIS E IMEDIATAS APLICADAS A UMA OU MAIS VÍTIMAS FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR, EXECUTADO POR PESSOAS PREFERENCILAMENTE TREINADAS PARA REALIZAR A MANUTENÇÃO DOS SINAIS VITAIS E EVITAR AGRAVAMENTO DE LESÕES JÁ EXISTENTES.

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR = PRIMEIROS SOCORROS REPRESENTAM TODAS AS AÇÕES COM O OBJETIVO DE MANTER A VIDA E/OU MINIMIZAR SOFRIMENTOS E SEQÜELAS, PRESTADOS A INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DIFERENÇAS ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA (BASEADO EM GOMES, 1994) ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA = CONJUNTO DE AÇÕES EMPREGADAS PARA A RECUPERAÇÃO, CUJOS AGRAVOS À SAÚDE NECESSITAM DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA, POR APRESENTAREM RISCO EMINENTE DE VIDA (FALÊNCIA DAS FUNÇÕES VITAIS).

DIFERENÇA ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA (GOMES, 1994) ATENDIMENTO DE URGÊNCIA = CONJUNTO DE AÇÕES EMPREGADAS PARA A RECUPERAÇÃO, CUJOS AGRAVOS À SAÚDE NECESSITAM DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA. AS CONDIÇÕES DO PACIENTE. SÃO AGUDAS, PORÉM, NÃO EXISTE PERIGO IMINENTE DE FALÊNCIA DE QUALQUER DE SUAS FUNÇÕES VITAIS.

FINALIDADES DOS PRIMEIROS SOCORROS PRESERVAR A VIDA; RESTRINGIR/ MINIMIZAR OS EFEITOS E/OU SEQÚELAS; PROMOVER A RECUPERAÇÃO DO SER HUMANO.

QUEM PRESTA SOCORRO DEVE SER: BEM TREINADO; PERIODICAMENTE REAVALIADO; ATUALIZADO QUANTO A CONHECIMENTOS E TÉCNICAS; É OBRIGAÇÃO LEGAL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE SABER E PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS; OMISSÃO DE SOCORRO É CRIME PREVISTO NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO E NOS CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL (ENFERMAGEM E MEDICINA).

COMO PRESTAR SOCORRO FAÇA TUDO O QUE PUDER = CONHECIMENTO+ TREINAMENTO + EXPERIÊNCIA. JAMAIS BANQUE O HERÓI! LEMBRE-SE: A MORTE, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, SE TORNA INEVITÁVEL! AVALIE OS RISCOS : REGRA BÁSICA = NÃO CAUSE NENHUM MAL+ RISCO CALCULADO. AVALIE A SITUAÇÃO COM SEGURANÇA E RAPIDEZ = AVALIAÇÃO INICIAL DA CENA. CHAMAR OU MANDAR CHAMAR SOCORRO ESPECIALIZADO (193 = TELEFONE DOS BOMBEIROS) ADMINISTRAR MEDIDAS, OBEDECENDO PRIORIDADES!

COMO PRESTAR SOCORRO IDENTIFICAR AS LESÕES OU A NATUREZA DA INTERCORRÊNCIA QUE AFETA O INDIVÍDUO; AGIR COM RAPIDEZ, MAS SEM PRECIPITAÇÃO; EVITE COMENTÁRIOS SOBRE A SITUAÇÃO PRÓXIMO À(S) VÍTIMA(S); AFASTAR A “PLATÉIA”= CURIOSOS; TRANSMITIR AO MÁXIMO CONFIANÇA À(S) VÍTIMA(S) = INFUNDIR-LHE(S) CONFIANÇA; MANTENHA-SE CALMO(A)! PRIORIDADE DE PRIMEIROS SOCORROS = CRIANÇAS E ADOLESCENTES (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS)

REFERÊNCIAS 01.AMERICAN HEART ASSOCIATION / FUNDAÇÃO INTERAMERICANA DO CORAÇÃO. Manual de atendimento cardiovascular de emergências para provedores de saúde. Impresso. Rio de Janeiro: Adventis, 2002. 02.GOMES, AM. Emergência: Planejamento e organização da Unidade. Assistência de Enfermagem. 1a ed. São Paulo: EPU, 1994. 03.OLIVEIRA, M. Fundamentos do Socorro Pré-hospitalar: Suporte Básico de Vida. 2a ed. Blumenau: FIESC, SENAI, Comando do Corpo de Bombeiros, 1998. 04. OLIVEIRA, BFM et al. Trauma: atendimento pré-hospitalar, 1a ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 05. UFSC/ NAT/ABRAET/ CORPO DE BOMBEIROS. Curso de recertificação em atendimento pré-hospitalar. 2a. Ed. Florianópolis:UFSC, 2000.

Rede Nacional-SAMU A Portaria GM nº 2.048 demarca um novo cenário na atenção às urgências definindo: que as urgências deverão ser acolhidas em qualquer porta de entrada do sistema de saúde. que profissionais da saúde e não oriundos desta área, reconhecidos pelo gestor público, atuarão em conjunto. a regulação médica nas funções técnicas e gestoras como a ordenadora da atenção às urgências.

PORTARIA nº 1.863/03/GM/MS Humanização Estratégias promocionais POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS PORTARIA nº 1.863/03/GM/MS Estratégias promocionais Organização de redes assistenciais Qualificação e educação permanente Humanização Central de regulação médica de urgências

ATENDIMENTO PRE-HOSPITALAR MÓVEL 192 Número Nacional de Urgência Médica Atribuição da área da saúde VAGA ZERO Na urgência, o atendimento deve ser prestado independente da existência ou não de leitos vagos.

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL Um importante observatório do sistema e da saúde da população. Induz a organização da rede de atenção e estruturação dos serviços. Induz ao processo de pactuação regional. Permite o enlace com outros atores não oriundos da saúde.

A REGULAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATENÇÃO A regulação operacionaliza fluxos pactuados, buscando garantia de acesso equânime. Gera base de dados essencial para a projeção da correção dos déficits.

PARÂMETROS PARA DIMENSIONAMENTO DE AMBULÂNCIAS Equipe de Suporte básico de vida (motorista, auxiliar ou técnico de enfermagem) para cada 100 a 150 mil habitantes. Equipe de Suporte Avançado de Vida (motorista, médico e enfermeiro) para cada 400 a 450 mil habitantes.

DESFAZER ALGUNS MITOS O SAMU cria demanda! O SAMU está lotando a emergência do hospital! O SAMU só está preparado para atender trauma! O SAMU só deve atender urgências clínicas, porque trauma é com o Bombeiro! Quem não conseguia chegar (vivo!) antes agora chega! Por que este pessoal do SAMU veste roupa diferente?

AMBULANCHA

“SAMUSEIROS”

Agressão por Arma Branca TRM

Extra-dural TCE+AVCH

PAF em Crânio

Pneumotórax

Unidade de Trauma=HR

Enfermagem Amor Cuidado