SAÚDE E SOCORRISMO HEPATITE D

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SIDA.
Advertisements

Monitoria de Laboratório Clínico Hepatites A e C
HEPATITES VIRAIS VÍRUS A.
O que é a sida? A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão.
O que é a SIDA ? A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada.
Hepatites A hepatite é basicamente uma infecção no fígado de causa variada (vírus, bactérias, medicamentos, tóxicos etc.). Existem vários tipos de hepatites.
A hepatite E resulta da infecção pelo vírus (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal .EM.
Doenças sexualmente transmissíveis
HERPES.
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS
Um problema de saúde pública que você pode evitar.
Doença de Chagas Tripanossomíase Americana.
Hepatite B.
DST – doenças transmissíveis por contacto sexual
O que é a Dengue? É uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade Variável, causada por um vírus e transmitida principalmente pe- lo mosquito.
Sida.
Ser Seropositivo e ter SIDA: Quais as Diferenças?
O QUE O GASTROENTEROLOGISTA DEVE SABER SOBRE HVB
Quiz sobre o VIH/ SIDA Clica na resposta correta!
Mylva Fonsi Infectologista CRT-DST/Aids – SES - SP
Aluna: Maria Paula Turma: 71 Professora: Mariluce
HEPATITES VIRUSAIS LUIS TOMÉ. NOVEMBRO 2012 GENERALIDADES
Uma Perigosa Doença Preocupante!
Hepatite B Saúde Infantil.
Alice Tavanez nº1 Bráulida Fernandes nº5 Lisandra Maia nº14 9ºB
Trabalho de Biologia Leishmaniose Colégio Cenecista Catanduvas
conceitos e informações farmacêuticas
Hepatite B e Candidíase
Educação para a saúde e sexualidade
SIDA Trabalho realizado por:
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças de pele.
Alunos: Bianca Avelar n° 6 Claudio Kalume n° 9 Eduardo Filgueiras n° 12 Lucas Saldanha n° 24 Luís Mendonça n° 25 Turma: 1° ano C Professora: Roberta.
VIH/SIDA.
CO-INFEÇÃO VHB-VHD: CURA APÓS 4 ANOS DE PEGINTERFERÃO-ALFA 2
Caxumba.
Trabalho realizado por: Ana Vieira, nº3 Tânia Viegas, nº17
Flávia Larissa Leonora Silmara João Plínio
Apendicite.
HEPATITES.
NOME- Bruno do Amaral Rodrigues TURMA- 71 SÉRIE- 7 ª PROFESSOR(A)- Mariluce Campos.
Papiloma Humano.
Sida São, minha querida São sempre pronta a ajudar agora é sobre a Sida que devemos informar. É tão grande a ignorância é tanta a falta de apoio neste.
Coqueluche.
Fimca – Curso de Farmácia
Vigilância das Hepatites Virais
DOENÇAS INFECCIOSAS TRANSMISSÍVEIS POR TRANSFUSÃO
Microbiologia Profª. Alexandre POLIOMIELITE.
FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA Elaborado por um grupo de profissionais das SMS de Londrina, Cambé, Rolândia.
SIDASIDA Rafaela Pereira 6ºA N10. SIDA A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa.
SIDA.
Infeções sexualmente transmissíveis
Grandes epidemias: um passado presente
COLÉGIO SÃO JOSÉ 2º ANO - EM BIOLOGIA PROFESSORA VANESCA 2016.
Profa. Juliana Valente Patologias do Fígado.
GRIPE A (H1N1) Conheça a doença que está assustando todo mundo... ATCHIM!!
Febre Amarela e Herpes Alunos: Eduardo, Mariane, Patrick, Junior.
Prevenção contra doenças e gravidez indesejada
DS... O quê??? Essa História em Quadrinhos foi criada para falar, de uma forma dinâmica e leve, sobre coisas importantes como amizade, sexualidade, relacionamento,
S I D A S I D A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.
O QUE SÃO as DST’S / IST’S? São infecções que se transmitem, de pessoa infectada para pessoa sã, sobretudo, através de contacto sexual. Algumas IST’s atingem.
7º ano- Ciências Professora Vanesca- 2016
Transcrição da apresentação:

SAÚDE E SOCORRISMO HEPATITE D

O que é a Hepatite D A hepatite D foi conhecida em 1977, ano em que foi descoberto o vírus que a provoca, o VHD ou vírus Delta como também é designado. A hepatite D só se manifesta em conjunto com a hepatite B, isto é, surge por co-infecção ou por super infecção. O problema é que uma pessoa nunca sofre apenas de hepatite D: ou é infectada em simultâneo com o VHD e o VHB ou só contrai esta doença quando já tem hepatite B. No caso de uma co-infecção, a hepatite D aguda pode ser severa, ou mesmo fulminante, no entanto, raramente evolui para uma forma crónica ao contrário do que sucede com a super infecção que provoca hepatite crónica em 80 por cento dos casos, dos quais 40 por cento evoluem para cirrose.

O Vírus   O VHD ou Delta é o agente infeccioso da chamada hepatite D, tem 35 mm, pertence à família dos Viróides e o seu genoma é constituído por ácido ribonucleico (ARN) circular, de uma só cadeia. É único no seu género em patologia humana e não se consegue multiplicar senão na presença do vírus da hepatite B. O período de incubação dura entre 15 a 45 dias e a sua presença no sangue é prolongada, podendo mesmo permanecer para sempre no organismo, o que pode originar formas mais graves de doença hepática.

Quais são os sintomas?   A hepatite D aguda revela-se após um período de incubação de três a sete semanas. Começa com sintomas de fadiga, letargia, falta de apetite e náuseas, depois a pele ganha um tom amarelado que é o sinal de icterícia e, então, os outros sintomas desaparecem, com excepção da fadiga e das náuseas, a urina torna-se escura e as fezes claras, enquanto os níveis de bilirrubina no sangue sobem. A hepatite D fulminante é rara, mas é dez vezes mais comum do que noutros tipos de hepatite viral e caracteriza-se por encefalopatia hepática: mudanças de personalidade, distúrbios do sono, confusão e dificuldade de concentração, comportamentos anormais, sonolência e, por último, estado de coma.

Diagnóstico   As conclusões só são possíveis de tirar, com alguma fiabilidade, depois de terem sido feitos os testes serológicos. No caso de se tratar de uma co-infecção, o diagnóstico é feito com base no aparecimento de anti génios e de anticorpos específicos no sangue, durante o período de incubação ou já no despoletar da doença. Na super infecção, o VHB já se encontra no organismo antes da fase aguda, surgem anticorpos contra o VHD das classes IgM e IgG, sendo que estes últimos persistem por tempo indefinido.

Transmissão  As relações sexuais e os contactos com sangue infectado são os dois meios mais habituais de transmissão da hepatite D.

Como prevenir?   Face às vias de transmissão, para prevenir, é necessário evitar o contacto com sangue humano, em especial, quando se desconhece o estado de saúde do portador, mas, se for mesmo necessário, devem usar-se luvas. Não podem ser partilhados artigos de uso pessoal que sejam cortantes ou perfurantes. O uso de preservativo diminui o perigo de contágio, portanto, não se deve dispensar o preservativo.

Vacinação e Tratamento   Não existe qualquer vacina contra a hepatite D, mas como o vírus só pode infectar alguém na presença do VHB, a vacina para a hepatite B protege contra o vírus da hepatite Delta. A vacinação não deve ser encarada como uma urgência se não ocorreram contactos sexuais ou sanguíneos suspeitos. Caso esta situação se verifique, deve administrar-se a vacina e uma injecção de Imunoglobulina HB o mais cedo possível após a exposição.    Até agora, ainda não surgiu qualquer tratamento cem por cento eficaz, apenas o interferão alfa tem proporcionado alguns resultados positivos: somente num em cada dois casos se assiste a uma redução significativa da multiplicação do vírus mas, geralmente, a doença recidiva quando se interrompe o tratamento.

SAÚDE E SOCORRISMO NOME: Rui Costa Tª: A Ano: 11º