A Antiguidade no Cinema

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Transcrição da apresentação:

A Antiguidade no Cinema Prof. Maurício dos Santos Ferreira e Prof. Marcio Sant´Anna Setembro - 2009

Linha temporal do Egito antigo Período dinástico inicial (c. 3150-2868 a.C.) Menés – primeiro rei do Egito, unificou o país. Antigo Império (c. 2686-2181 a.C.) Construção das pirâmides de Gizé. 1º Período Intermediário (c. 2181-2040 a.C.) Período de desintegração, anarquia a caos. Médio Império (c. 2040-1780 a.C.) Restabelecimento da ordem no país. 2º Período Intermediário (c. 1780-1570 a.C.) Governantes fracos permitem a invasão dos hicsos. Paleta de Narmer As pirâmides de Gizé Quéfren, Quéops e Miquerinos

Linha temporal do Egito antigo Novo Império (c. 1570-1070 a.C.) Expulsão dos hicsos, aumento do poder e da riqueza do Egito; Governo de Hatshepsut; Akhenaton impõe Aton como divindade única no Império; Tutankhamon e o retorno à antiga religião; Ramsés II, último grande faraó do Egito (provável período do Êxodo hebreu). 3º Período Intermediário (c. 1070-525 a.C.) Enfraquecimento do poder dos faraós. Período Tardio (c. 525-332 a.C.) Invasão dos persas. Período Greco-romano (c. 332-30 a.C.) Alexandre conquista o Egito; Cleópatra VII; O Egito torna-se província do Império Romano. Múmia de Ramsés II Alexandre Magno

A múmia – cronologia e personalidades Traz como contribuição cultural a apresentação de vários personagens cujos nomes derivam de personalidades da história egípcia; Entretanto, coloca tais personagens convivendo juntos em um período cronológico incoerente; Possui um erro em relação à cronologia pois apresenta Tebas como uma grande cidade egípcia já no III milênio a.C., quando esta era uma aldeia pequena e o Egito ainda não estava unificado; Também apresenta o “Livro dos Mortos”, que no Egito antigo não era um livro mas uma coletânea de textos sagrados pintados nas tumbas. Imhotep Nefertiti Seti I Ankhsenamun

HERCULES. HERACLES AS MÚSAS AS Calíope- poesia épica; Euterpe-música Clio-história; Euterpe-música Erato-poesia lírica Terpsícore-poesia lírica com dança, especialmente a coral Terpsícore-poesia lírica Melpômene-tragédia Tália-comédia; Polímnia-hinos Urânia-astronomia.

TROIA. RELAÇÃO HERASTA/HEROMENO A BELA MORTE

300. 300 LacedemôniosS 400 Hoplitas Tebanos 700 Hoplitas Téspios A EDUCAÇÃO: AGOGÊ/PAIDÉIA

300. O ORÁCULO DE DELPHOS Templo de Apolo Respostas dúbias OS ÉFOROS Conselho de anciãos que comandava a GERÚSIA e a APLELA AS PÍTIAS

XERXES: REI OU DEUS?

Alexandre - O Egito dos Ptolomeus Trezentos anos antes de Cleópatra governar o Egito, Alexandre, o Grande, tinha acabado de conquistá-lo. Desejoso de ser considerado uma divindade, o comandante militar dirigiu-se ao templo de Siwa, onde foi proclamado um deus pelo oráculo de Amon; Alexandre conquistou o maior império de toda história, dominando terras que iam da Europa a Índia. Cleópatra certamente inspirou seus objetivos, principalmente os políticos, nas façanhas de Alexandre; Cleópatra era descendente dos reis gregos do Egito, os Lágidas. Nesta região, durante 300 anos, foram construídos templos dedicados a doze reis com o nome de Ptolomeu. Moeda de ouro de Ptolomeu I. Museu do Louvre. Paris.

Alexandre – A dinastia Lágida Ptolomeu III foi o último grande rei da era ptolomáica, reconquistando grande riqueza que havia sido perdida para outras civilizações. Ptolomeu IV foi um grande fracassado que perdera grande parte das riquezas do Egito antigo e teve o país invadido por Antíoco IV da Síria. Somente com a intervenção de Roma o reino foi salvo, e apesar de continuar independente, passou a ser uma espécie de protetorado. Roma atuava como juiz em caso de disputas dinásticas no Egito. O pai de Cleópatra, Ptolomeu XII, era conhecido como "o flautista“ porque preferia se dedicar aos prazeres da vida, evitando assim, as responsabilidades do governo. Aos dezoito anos de idade, Cleópatra perdeu seu pai. O testamento de Ptolomeu XII dizia que o Egito deveria ser governado por Cleópatra e seu irmão, Ptolomeu. Mas na prática isto não chegou a ocorrer. Os dois passaram a lutar pelo trono.

Cleópatra – versões e exageros Muitas versões a descrevem como uma mulher fatal e de rara beleza; Alguns relatos valorizam, com certo exagero, a questão estética da jovem rainha. Estátua em basalto de Cleópatra VII. Museu Hermitage. São Petersburgo.

Cleópatra – Marco Antônio O general Marco Antônio precisava das riquezas do Egito para vencer seu principal inimigo, Otaviano e conquistar Roma. Ele solicitou um encontro com Cleópatra em Tarso. Cleópatra aceitou o encontro, porém, de acordo com sua conveniência. Por outro lado,Cleópatra precisava de Marco Antonio para dar continuidade em seu plano de entregar um grande império a seu filho, Cesário. Cleópatra já voltou amante de Marco Antonio e teve com ele mais três filhos (Alexandre Hélio, Cleópatra Selene e Ptolomeu Filadelfo). O general partiu para uma batalha e deixou a rainha no Egito. Algum tempo depois, ele casou-se com Otávia, irmã de Otaviano, como uma espécie de pacto de paz. Cleópatra teve de adiar mais uma vez seus planos quanto ao futuro de Cesário. Foi nesta ocasião, em Dendera, que a rainha dedicou-se intensamente a religião. Dendera abriga uma imagem de Cleópatra fazendo oferendas aos deuses. Detalhe: normalmente os faraós apareciam em paredes de templos acompanhados de seus maridos ou esposas. Mas Cleópatra não era uma rainha qualquer, seu filho Cesário, é quem aparece ao seu lado. Detalhe da parede do templo de Hátor em Dendera, onde aparecem Cleópatra VII e Cesário fazendo oferendas aos deuses.

Cleópatra – O acordo Marco Antônio voltou tempos depois a Alexandria e pediu um novo encontro com Cleópatra. Ele ainda precisava das riquezas do Egito para vencer Otaviano. Desta vez Cleópatra condicionou estas riquezas a um grande acordo nupcial. Para ela ficou a região de Chipre, Sinai, Armênia, Norte da África e Fenícia. Territórios conquistados com o sangue romano tinham sido entregues a uma rainha egípcia. Isto causou fúria em Roma, alimentando com raiva as tropas lideradas por Otaviano que estava preparando um confronto final contra Marco Antonio. Nesta batalha (Actium), Otaviano sagrou-se vitorioso. Cleópatra chegou a acompanhar de perto o confronto, mas quando percebeu a eminente derrota de Marco Antonio, fugiu em sua nau. A rainha seguiu para Alexandria. Cleópatra planejou uma viajem até a Índia, onde fundaria um novo império com sua riqueza. Era sua última chance. Em Petra, Cleópatra foi surpreendida e suas embarcações (carregadas e prontas para ganhar o mar) foram incendiadas. Em Alexandria, Marco Antônio se suicidou. Já havia uma tumba preparada para Cleópatra. Busto de Marco Antônio. Antiquarium do Fórum, Roma. Busto de Cleópatra VII. British Museum. Londres.

Cleópatra – A morte de uma rainha A morte por meio da picada da naja evitaria a exposição de Cleópatra num triunfo romano, conforme desejo de Otaviano. Ela estava confinada num dos quartos do palácio de Alexandria e tudo que era levado até ela era inspecionado para evitar seu suicídio. Mas de alguma forma, ela conseguiu se matar pois suas damas de companhia conduziram uma cesta onde uma naja estaria entre os figos. Quando os soldados romanos de Otaviano entraram no quarto da rainha, ela já jazia morta e vestida com trajes reais. Suas servas estavam morrendo a seu lado. Otaviano nada pode fazer a não ser expor para seu poderio militar uma imagem da rainha Cleópatra. Otaviano matou Cesário, impedindo definitivamente qualquer chance de prosperidade política para o filho da rainha. O Egito passou a ser a partir daí uma província romana. Cleópatra, representada como Ísis, amamentando Cesário, representado como Hórus. Templo de Hátor em Dendera.

Bibliografia recomendada Em língua portuguesa: BRADFORD, Ernle. Cleópatra. Rio de Janeiro: Prestígio Editorial, 2002. HERÓDOTO. História. Brasília: UNB, 2001. JAEGER, Werner Wilhelm. Paidéia: Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MELLA, Federico A. Arborio. O Egito dos faraós: história, civilização, cultura. São Paulo: Hemus, 1998. PLUTARCO. Alexandre. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. VRISSIMTZIS, Nikos A. Amor, Sexo & Casamento na Grécia Antiga. São Paulo: Odysseus, 2002. SUETÔNIO. A Vida dos Doze Césares. Rio de Janeiro: Prestígio Editorial, 2002. XENOFONTE. Ciropédia. Trad. João Félix Pereira. Rio de Janeiro: W.M.Jackson, 1964.        Em língua inglesa: TILDESLEY, Joyce. Chronicle of the queens of Egypt. Londres: Thames & Hudson, 2006.