POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA

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Transcrição da apresentação:

POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

SÉCULO XVI

(LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes (LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes. De Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997. p. 50).

DESCENTRALIZAÇÃO (LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes: de Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997. 61 p.).

(LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes (LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes. De Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997. p.51 ).

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS faixas de terras doadas à pequena nobreza portuguesa donatário concedia sesmarias em forma de posses àqueles que as solicitassem e que poderiam torná-las produtivas doadas e não vendidas terra valia pelo que produzia concentração de terras: proprietários de terras anexavam as sesmarias de colonos mais pobres

(LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes (LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes. De Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997. p. 58).

CENTRALIZAÇÃO (LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes. De Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997. p. 61).

GOVERNO-GERAL CÂMARAS MUNICIPAIS: reuniam administradores de vilas, povoados e cidades, eleitos entre os grandes proprietários, denominados “homens bons”. Funções: cuidar de problemas políticos, administrativos, judiciários, fiscais, monetários e militares no âmbito local.

1573 -1578 COELHO, M. A.; TERRA, Lígia Geografia do Brasil – espaço natural, territorial e socioeconômico brasileiro. São Paulo: Moderna, 2002. p. 123

EXPORTAÇÕES DA COLÔNIA

A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA - projeto agrícola de exploração colonial - Por que o açúcar? açúcar tinha grande aceitação no mercado europeu -alto preço Portugal tinha experiência com a produção de açúcar nas ilhas do Atlântico Problemas iniciais: ausência de capitais para investimentos na produção (mão-de-obra e equipamentos) Portugal não conseguia fazer a distribuição do produto na Europa questão da mão-de-obra

Participação do capital flamengo (holandês) financiamento transporte refinação distribuição na Europa Sistema de Produção: plantation tripé: latifúndio, monocultura e escravidão foi substituído pelo termo plantation plantation: setor agrícola + setor fabril

ENGENHO: unidade de produção escravaria animais terras para o plantio casa-grande, capela, senzala fábrica: moenda, casa das caldeiras e casa de purgar uso de técnicas rudimentares grande quantidade de escravos relativo desenvolvimento de especialização produção: entre 45 e 150 toneladas por ano

SÉCULO XVII

UNIÃO IBÉRICA 1580 - 1640 D. João III, o Colonizador: morte em 1554 D. Sebastião: morte em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, no norte da África D. Henrique, cardeal: sem herdeiros, morte em 1580 D Filipe II, rei da Espanha, reivindicou trono português: Filipe I de Portugal, simultâneamente, II de Espanha (1580 – 1598); Filipe II de Portugal, também III de Espanha (1598-1621); Filipe III de Portugal, IV na Espanha (1621-1630).

SEBASTIANISMO TERMO QUE DESIGNAVA A CRENÇA, MUITO DIFUNDIDA EM PORTUGAL, NO RETORNO DE D. SEBASTIÃO (1554-1578), MORTO NA BATALHA DE ALCÁCER-QUIBIR, NO MARROCOS, EM LUTA CONTRA OS MOUROS. REAPARECEU POR OCASIÃO DE CRISES NACIONAIS, DESIGNANDO UMA FORMA DE MESSIANISMO NO QUAL O REI ASSUME ASPECTO DE REDENTOR.

1621 - 1775 COELHO, M. A.; TERRA, Lígia Geografia do Brasil – espaço natural, territorial e socioeconômico brasileiro. São Paulo: Moderna, 2002. p.123

INVASÕES HOLANDESAS - RAZÕES PARTICIPAÇÃO NOS NEGÓCIOS DO AÇÚCAR – século XVI financiamento, transporte, refinação e distribuição na Europa ANTECEDENTES: União Ibérica: Espanha e holandeses: Países Baixos sob o domínio da Espanha 1567: luta dos holandeses contra o domínio espanhol 1581: proclamação de independência em relação à Espanha reação da Espanha: fechamento dos portos do Brasil e de Portugal aos holandeses reação da Holanda: criação da Companhia das Índias Orientais (1602) e da Companhia das Índias Ocidentais - W.I.C. – (1621)

ATAQUE AO NORDESTE AÇUCAREIRO: 1624-1625: invasão da Bahia - fracasso 1630: ataque da WIC ao litoral pernambucano 1637-1644 - lutas: holandeses ocuparam todo litoral nordestino

GOVERNO MAURÍCIO DE NASSAU – 1637-1644 créditos para reconstrução de engenhos impostos menores política de tolerância em relação às dívidas dos senhores de engenho possibilitou participação de senhores de engenhos na Assembléia dos Escabinos tolerância religiosa embelezamento e urbanização de Recife desenvolvimento cultural: vinda de cientistas, intelectuais e artistas (Jardim Botânico, Observatório Astronômico).

CRISE DO DOMÍNIO HOLANDÊS na Europa: envolvimento na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) lucros das Companhias de Comércio holandesas diminuíram no Brasil: Holanda passou a exigir maior rigor administrativo por parte de Nassau regresso de Nassau à Holanda WIC passa a administrar o Brasil holandês INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA nova política da WIC provocou a revolta dos senhores de engenho tropas lideradas pelos senhores de engenho e formadas por escravos, índios e brancos organizaram-se contra os holandeses 1654 – expulsão dos holandeses

RESTAURAÇÃO enfraquecimento da economia portuguesa durante o período da União Ibérica levou a um movimento pela restauração da autonomia política CONSELHO ULTRAMARINO (1642) criado para combater as dificuldades econômicas herdadas do período anterior: intensificou a exploração comercial – criação de COMPANHIAS DE COMÉRCIO reforçou a administração colonial e a rigidez fiscalizadora – ampliação dos poderes dos governadores-gerais

INTERIORIZAÇÃO DA COLONIZAÇÃO - século XVII -

SÉCULO XVIII

OURO NA COLÔNIA - garantir sobrevivência financeira da Metrópole - desorganização da área de produção do açúcar e concorrência com o açúcar das Antilhas pequena rentabilidade das outras atividades econômicas da colônia dependência em relação à Inglaterra: tratados de 1641, 1652 e 1661 Tratado de Methuen - 1703

Deslocamento da população: outras regiões da colônia imigração portuguesa Minas Gerais: polo econômico central da colônia

DINÂMICA DO MERCADO - SÉCULO XVIII -

CONTROLE METROPOLITANO - SISTEMA FISCAL NA REGIÃO MINERADORA - INTENDÊNCIAS DAS MINAS (1702) controlar e fiscalizar a distribuição das datas divisão em datas/lotes - tamanho dependia do número de escravos que o minerador possuísse: até 11 escravos: 2,5 braças de terras 12 ou mais escravos: 30 braças 1a data: ao descobridor 2a data: à Coroa todas as outras: sorteio controlar a produção nas datas cobrar o quinto: 20% de todo o ouro encontrado/declarado 1 braça= 2,2 m 1 braça ² = 4,84 m²

transformar o ouro em barra carimbar com o selo da Coroa CASAS DE FUNDIÇÃO (1720) transformar o ouro em barra carimbar com o selo da Coroa retirar o quinto IMPOSTO DE CAPITAÇÃO (1735): 17 gramas/ouro por cabeça de escravo 100 ARROBAS ANUAIS (1750): 1500 Kg de ouro DERRAMA (1760): contribuições pessoais, impostos sobre o comércio, escravos, etc. - completar as 100 arrobas. 1 ARROBA= 15 QUILOS

ESTRUTURA SOCIAL

PRODUÇÃO DO OURO

MUDANÇAS NA COLÔNIA Caráter urbano da atividade: surgimento de cidades Formação de um mercado interno Surgimento de novos grupos sociais e ampliação do trabalho livre Mudança do eixo econômico do Nordeste para o Centro-Sul: transferência da capital - Salvador - Rio de Janeiro Desenvolvimento cultural: arte: Barroco Mineiro primeira elite intelectualizada da Colônia idéias francesas influenciariam movimentos de oposição à exploração metropolitana – Conjuração Mineira

POLÍTICA POMBALINA - 1750 - 1777 D. José I (1750 –1777) / ministro Marquês de Pombal OBJETIVOS: reduzir o déficit da economia portuguesa, livrando-a da dependência em relação à Inglaterra. aumentar as rendas da Coroa pelo fortalecimento do comércio, especialmente com o Brasil AÇÕES EM RELAÇÃO À COLÔNIA: criação das COMPANHIAS DE COMÉRCIO: estímulo à agricultura: açúcar e tabaco controle da importação de manufaturas – monopólio do comércio e da navegação cobrança de impostos devidos à Metrópole: derrama (imposto sobre o ouro) expulsão dos jesuítas extinção da escravidão indígena extinção das Capitanias Hereditárias transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1769) incentivou a produção de manufaturados