Introdução à Arquitetura de Software Virgínia C. C. de Paula - DIMAp/UFRN - DI/UFPE Nelson Souto Rosa - DI/UFPE Paulo R. F. Cunha - DI/UFPE.

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Transcrição da apresentação:

Introdução à Arquitetura de Software Virgínia C. C. de Paula - DIMAp/UFRN - DI/UFPE Nelson Souto Rosa - DI/UFPE Paulo R. F. Cunha - DI/UFPE

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 2 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 3 Introdução l Contexto Arquitetura de Software Pontos básicosTópicos de pesquisa Histórico AS como disciplina ADLs Estilos Formalização Novas ADLs Arquiteturas convergentes Ferramentas Engenharia de Software Desenvolvimento baseado em arquitetura Estilos Engenharia de requisitos...

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 4 Introdução l Motivação A estrutura do software é importante, e adotar a estrutura correta pode trazer benefícios O aumento do tamanho e da complexidade dos softwares

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 5 Introdução l Motivação A importância da Arquitetura de Software para os projetistas de software nos anos 90 é comparável a importância das estruturas de dados para os programadores nos anos 60

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 6 Introdução l Histórico –Dijkstra, 1968 particionamento estruturação do software –Parnas, família de programas estrutura do software –DeRemer, 1975 Programming-in-the-small X Programming-in- the large

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 7 Introdução l Histórico – Componentes de um compilador –1980 Divisão em camadas das pilhas de protocolos

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 8 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 9 Arquitetura de software l Sobre o termo Arquitetura de Software  Disciplina  área emergente da ES  aborda as questões ligadas à estrutura do software  Estrutura do software  várias definições  nenhuma aceita como padrão  semelhanças no núcleo das definições e diferenças nas características adicionais

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 10 Arquitetura de software l Definição 1 “Uma arquitetura de software deve conter: a definição dos elementos de projeto que compõe o software; a descrição das interações entre estes elementos; os padrões de composição dos elementos; e um conjunto de restrições sobre estes padrões.” [Shaw 96]

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 11 Arquitetura de software l Definição 2 “A descrição da arquitetura de software é um passo intermediário entre a análise de requisitos e o projeto. Esta descrição consiste de elementos arquiteturais, as interações entre estes elementos, e as restrições sobre estes elementos e sobre as suas interações.” [Perry 92]

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 12 Arquitetura de software l Definição 3 “Uma arquitetura de software é um conjunto de componentes genéricos junto com uma descrição de propriedades, regras de como estes componentes podem interagir, e estilo de interação destes componentes.” [Jackson 95]

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 13 Arquitetura de software l Definição 4 “Arquitetura de software é a estrutura de um programa ou um sistema, seus relacionamentos e os princípios que guiam o seu projeto e a sua evolução no tempo.” [Garlan 95]

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 14 Arquitetura de software l Pontos comuns  “elementos arquiteturais”  “elementos de projeto”  “componentes genéricos”  “estrutura”  “interações”  “interagir”  Componentes  Conectores  Configuração

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 15 Arquitetura de software l Modelos –Perry, 1992 elementos –processamento, armazenamento, interação forms –conjunto de propriedades dos elementos e dos relacionamentos rationale –“justificativa” para os elementos e forms

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 16 Arquitetura de software l Modelos –Shaw, 1996 componentes conectores configuração

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 17 Arquitetura de software l Componente –modela a computação e o armazenamento de informações –desenvolvido independentemente –exemplos de componentes cliente servidor aplicação inteira

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 18 Arquitetura de software l Conector –modela as interações entre os componentes –desenvolvido independentemente –exemplos de conectores protocolos de comunicação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 19 Arquitetura de software l Configuração –topologia –composição –conjunto de componentes combinados usando-se os conectores –grafo de componentes e conectores ligados, descrevendo uma estrutura arquitetural

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 20 Arquitetura de software l Visão de uma Arquitetura de Software Componente Conector Configuração

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 21 Arquitetura de software l Componentes e formas de interação  MóduloChamada de procedimento Dados compartilhados  Objeto Invocação de método  FiltroFluxo de dados ( pipe )  ProcessoPassagem de mensagem, RPC  Arquivo de dadosLeitura e escrita  Base de dadosConsulta  Componentes  Tipos de interação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 22 Arquitetura de software l Software X Hardware  número pequeno de elementos de projeto  mudança de escala com a replicação dos elementos de projeto  ênfase na organização e configuração  Arquitetura de Hardware  grande número de elementos de projeto  mudança de escala com a adição de novos elementos de projeto  ênfase na organização e configuração  Arquitetura de Software

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 23 Arquitetura de software l Software X Rede  nós  conexões  poucas topologias  Arquitetura de Rede  componentes  conectores  muitas topologias  Arquitetura de Software

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 24 Arquitetura de software l Software X Construção  visões enfatizando diferentes aspectos da construção  restrição sobre os elementos de projeto e a composição  estreita relação entre o estilo arquitetural e os princípios de engenharia  a relação entre o estilo e o material utilizado para a construção é fundamental  Arquitetura de Construção  visões para diferentes usos e usuários  estilos arquiteturais  princípios de engenharia e estilo arquitetural  implementação ( algoritmos e estrutura de dados que satisfazem a arquitetura )  Arquitetura de Software

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 25 Arquitetura de software l Sobre Arquitetura de Software –descrição mais abstrata no ciclo de vida do software –suprime detalhes da implementação –Arquitetura de Software sempre existiu, mas era implícita

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 26 Arquitetura de software l Sobre Arquitetura de Software –separação de interesses funcionalidade interação Funcionalidade e Interação Funcionalidade Interação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 27 Arquitetura de software l Sobre Arquitetura de Software –define aspectos estruturais importantes –fornece uma base para as outras fases de desenvolvimento do software –a arquitetura é normalmente descrita usando-se linhas e caixas de diagramas acompanhados por uma descrição textual

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 28 Arquitetura de software l Desenvolvimento de software Análise de requisitos Arquitetura Projeto Análise de requisitos Implementação Análise do domínio Desenvolver / escolher a arquitetura Representação da arquitetura Projeto Implementação  Desenvolvimento tradicional  Desenvolvimento baseado em arquitetura Análise e avaliação da arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 29 Arquitetura de software l Arquitetura X Projeto  componentes e conectores  restrições sobre componentes e conectores  composição de componentes  Arquitetura  procedimentos e interfaces  algoritmos e estruturas de dados  composição procedural  Projeto

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 30 Arquitetura de software l Por que definir uma Arquitetura de Software? –reuso de elementos de projeto permitindo maior rapidez na construção do software –definindo-se uma arquitetura é possível predizer algumas características do software

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 31 Arquitetura de software l Por que definir uma Arquitetura de Software? –facilita a comunicação entre os desenvolvedores do software –permite um entendimento maior da evolução do software

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 32 Arquitetura de software l Por que definir uma Arquitetura de Software? –possibilidade de análise da descrição da arquitetura nas fases iniciais do desenvolvimento consistência da configuração, componentes e conectores completude propriedades não funcionais conformidade com um determinado estilo

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 33 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 34 Estilos arquiteturais l Sobre o termo Estilo arquitetural –padrão organizacional –padrão arquitetural –padrão idiomático –padrão de organização estrutural –idioma arquitetural

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 35 Estilos arquiteturais l Definição “Um estilo arquitetural consiste de um vocabulário de elementos de projeto, um conjunto de regras de configuração, uma interpretação semântica da composição dos elementos, e um conjunto de análises que podem ser executadas sobre um sistema construído em um determinado estilo.” [Garlan 95]

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 36 Estilos arquiteturais l Vocabulário –idioma de projeto –restringe os elementos arquiteturais que podem ser utilizados em uma descrição de arquitetura –elementos arquiteturais componentes conectores

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 37 Estilos arquiteturais l Regras de configuração –restrições topólogicas –restrigem as composições dos elementos arquiteturais proibição de ciclos no estilo Fipe-filter relacionamento n-para-1 no estilo Cliente- servidor

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 38 Estilos arquiteturais l Análise –verificação de propriedades ausência de deadlock em um estilo Cliente- servidor l Interpretação semântica –a composição dos elementos de projeto precisa de uma semântica bem definida

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 39 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural –uso ad hoc “Camelot é baseado no modelo Cliente-servidor e usa RPC para comunicação remota e local dos clientes e servidore” [Spector 87] –define uma família e não apenas um sistema –explora os pontos comuns entre famílias de sistemas e ignora detalhes específicos –a construção de compiladores é o primeiro exemplo do uso de estilos

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 40 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural –a descrição da arquitetura é uma instância de um estilo –exemplos Cliente-servidor Pipe-filter Objetos Invocação implícita Camadas, repositórios

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 41 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural Arquitetura de software Servidor Cliente Request-reply Estilo Cliente-servidor

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 42 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural Arquitetura de software Central Fonte Estilo Blackboard

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 43 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural Arquitetura de software Filtro Pipe Estilo Pipe-Filter

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 44 Estilos arquiteturais l Sobre Estilo Arquitetural Arquitetura de software Filtro Pipe Estilo Pipe-Filter

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 45 Estilos arquiteturais l Por que definir estilos arquiteturais? –reuso de projetos –reuso de código –o uso de estruturas convencionais facilita o entendimento da arquitetura “cliente-servidor” –a restrição do espaço de projeto permite análises mais especializadas para os estilos

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 46 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 47 Linguagens de descrição de arquitetura l ADL - Architecture Description Language l O que podemos esperar de uma linguagem para descrição de arquitetura de software? –ênfase em estruturas de alto nível em oposição a detalhes de implementação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 48 Linguagens de descrição de arquitetura l Como uma ADL se relaciona com outras linguagens? Linguagens de Requisitos Linguagem de Requisitos Linguagens de Programação Linguagens de Modelagem

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 49 Linguagens de descrição de arquitetura l ADLs e outras linguagens  vinculam abstrações arquiteturais à soluções específicas  Linguagens de Programação  representam trechos de comportamento para facilitar a apresentação dos requisitos, adequando-se a representação de componentes arquiteturais  têm enfoque no problema  Linguagens de Requisitos

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 50 Linguagens de descrição de arquitetura l ADLs e outras linguagens  enfatizam o comportamento do todo ao invés do comportamento das partes  podem representar componentes cooperativos e representam arquiteturas razoavelmente bem  Linguagens de Modelagem  intencionalmente, suprimem o vínculo de abstrações com soluções específicas  têm enfoque na solução  concentram-se na representação das partes  ADLs

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 51 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –Composição divisão hierárquica de um sistema complexo em partes menores –Abstração explicitar a estrutura de mais alto nível –Reusabilidade componentes, conectores e padrões de arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 52 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –Configuração separação da descrição de estruturas compostas da descrição dos elementos dessas composições –Análise permite verificar propriedades dos sistemas, especialmente referentes a Arquiteturas Dinâmicas Arquiteturas dinâmicas são aquelas que permitem evolução da estrutura de um sistema durante sua execução.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 53 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –Heterogeneidade habilidade para combinar diferentes padrões arquiteturais em um mesmo sistema possibilidade de combinar componentes escritos em linguagens diferentes

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 54 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –habilidade para representar componentes (primitivos ou compostos) –habilidade para representar conectores –abstração e encapsulamento –tipos e checagem de tipos –permitir a construção de ferramentas de análise

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 55 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –abstração de componentes –abstração de comunicação –integridade de comunicação a comunicação é limitada a componentes conectados arquiteturalmente a outros –habilidade de modelar arquiteturas dinâmicas

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 56 Linguagens de descrição de arquitetura l Propriedades desejáveis de uma ADL –habilidade de ter intuição sobre causa e tempo –suporte a refinamento hierárquico –relatividade mapeamento de comportamentos para arquiteturas diferentes (checagem de conformidade)

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 57 Linguagens de descrição de arquitetura l Generalidade das ADLs –instâncias arquiteturais projetadas para descrever sistemas específicos –estilos arquiteturais projetadas para descrever padrões de estruturas de arquitetura –arquiteturas em geral procuram dar significado à questões de arquitetura e as formas como abstrações arquiteturais permitem análise de projeto.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 58 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de componentes –conceitos diferentes em cada ADL MetaH – um programa C2 – uma aplicação inteira (componentes hierárquicos) –interfaces de componentes pontos de interação com o ambiente externo permitem a percepção da semântica dos componentes –serviços oferecidos –portas de comunicação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 59 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de componentes –componentes como tipos para serem reusados –uso explícito de parametrização ACME, Darwin e Rapide –semântica dos componentes permite análise do comportamento, estabelecimento de restrições e mapeamento consistente de um nível para outro da arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 60 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de componentes –restrições podem ser definidas por uma linguagens específica –componentes podem evoluir subtipagem de componentes refinamento A maioria das ADLs não oferece suporte à evolução.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 61 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de componentes –especificação de propriedades não-funcionais permite simulação do comportamento em tempo de execução análise dos componentes verificação de restrições auxilia no gerenciamento do projeto A maioria das ADLs não oferece suporte à especificação de propriedades não-funcionais.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 62 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de conectores –não necessariamente corresponde a uma unidade de compilação em uma implementação –podem ser modelados explicitamente possuem interface própria

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 63 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de conectores –podem ser modelados como entidades de primeira classe tipos ou instâncias estabelecer restrições de uso via interface suportar evolução

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 64 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de conectores –ADLs podem fornecer protocolos de conectores e semântica de transações. análise sobre as interações verificação de restrições A maioria das ADLs não oferece suporte à evolução e à especificação de propriedades não-funcionais.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 65 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de configurações –a estrutura de um sistema deve, idealmente, permitir que a especificação da configuração seja compreendida sem se conhecer os componentes e os conectores –descrição de configurações permite estimar aspectos concorrentes e distribuídos de uma arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 66 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de configurações –ADLs podem modelar evolução e dinamismo das configurações –suporte à composição hierárquica é fundamental em uma ADL –em algumas ADLs uma configuração é modelada simplesmente como um componente composto Darwin UniCon CL

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 67 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de configurações –heterogeneidade uma configuração deve idealmente lidar com componentes e conectores programados em diversas linguagens –a especificação de restrições é fundamental para descrever dependências entre componentes e conectores –Uma ADL deve permitir refinamento da arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 68 Linguagens de descrição de arquitetura l Modelagem de configurações –devem suportar especificação e desenvolvimento de sistemas que possam sofrer alterações durante sua execução. C2 Darwin Rapide ZCL

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 69 Linguagens de descrição de arquitetura l ACME –tentativa de definir um denominador comum através de uma linguagem de intercâmbio para arquitetura de software –modela componentes conectores sistemas (configurações)

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 70 Linguagens de descrição de arquitetura l ACME –propriedades Portas –pontos de interação Roles – especifica o papel desempenhado por cada participante de uma interação

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 71 Linguagens de descrição de arquitetura l ACME –propriedades Representações – cada detalhamento de uma estrutura hierárquica Rep-maps (represention maps) – indica a correspondência entre a representação interna de um sistema e a interface externa do componente ou conector

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 72 Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo CL - descrição textual O sistema de monitoramento de pacientes consiste de medições periódicas ou por solicitação de pulso, temperatura e pressão através de sensores colocados no paciente. Tais sensores disparam um alarme sempre que qualquer das medições atingirem valores não adequados.  Sistema de Monitoramento de Pacientes

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 73 Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo CL - representação gráfica Paciente estado alarme estado Enfermeira Hospital

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 74 Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo CL - descrição CL system hospital begin use task enfermeira, paciente; create cama from paciente; create cuidado from enfermeira ; link cama.alarme to cuidado.alarme; link cuidado.estado to cama.estado; activate cuidado, cama; end.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 75 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 76 Exemplo l Sistema de Informação da Internet ( SII ) –sistemas usados para busca de informações na Internet –exemplos Gopher WAIS Archie / Prospero WWW

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 77 Exemplo l World-Wide Web “WWW é um sistema hipermídia distribuído organizado como um conjunto de clientes e servidores que compartilham um conjunto comum de protocolos de comunicação. Os servidores disponibilizam recursos para uma comunidade de clientes que usam o HTTP (HyperText Transfer Protocol)”

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 78 Exemplo l Componentes do servidor –servidor HTTP –resolvedor de caminho permite determinar o arquivo que está sendo requisitado –gerenciador de streams gerencia a comunicação com a rede –gerenciador de interface interface para mostrar os resultados das solicitações dos usuário

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 79 Exemplo l Componentes do cliente –gerenciador de acesso formula as solicitações de acordo com o protocolo utilizado –gerenciador de protocolo faz o mapeamento entre os vários protocolos ( HTTP, NNTP, FTP, Gopher ) e o gerenciador de acesso

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 80 Exemplo l Componentes do cliente –gerenciador de streams trata as comunicações de rede –gerenciador de cache mantém uma cópia local das informações solicitadas

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 81 Exemplo l Arquitetura CGI Sistema de Arquivos Ger. Interface Usuário Ger. Acesso Ger. Protocolos Ger.Cache Ger. Streams Protocolos Cliente Servidor Resolvedor de caminho Ger. Streams Servidor HTTP

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 82 Exemplo l Estilo arquitetural –vocabulário processo componente computacional repositório de dados passivo repositório de dados ativo –conector fluxo de dados bi e uni direcional fluxo de controle bi e uni direcional

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 83 Agenda l Introdução l Arquitetura de software l Estilos arquiteturais l Linguagens de descrição de arquitetura l Exemplo l Tendências

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 84 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –arquiteturas dinâmicas são aquelas que permitem evolução da estrutura de um sistema durante sua execução –geralmente descrevem sistemas críticos e de longa vida –as mudanças devido à evolução do sistema normalmente são descritas no nível de configuração

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 85 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –adição de novos componentes

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 86 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –substituição de um componente existente por um outro de mesma assinatura.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 87 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –remoção de componentes desnecessários.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 88 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –reconfiguração da arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 89 Tendências l ADLs e arquiteturas dinâmicas –pode ser necessário mover um componente de uma máquina para outra. A arquitetura deve dar suporte a modificações no mapeamento dos componentes para os processadores. –ADLs que suportam dinamismo: C2, Darwin, Rapide e ZCL.

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 90 Tendências l Formalização de arquitetura de software –modelo de Abowd, Allen e Garlan –definição de estilos domínio sintático – componentes, conectores e configurações mapeamento do domínio sintático para o modelo semântico do estilo

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 91 Tendências l Formalização de arquitetura de software –inicialmente foi proposto um modelo para MILs, incorporando elementos essenciais e operações como esquemas genéricos em Z o modelo inicial foi estendido formando o Architectural Style Description Language (ASDL) –Semântica de componentes e interacões –Estruturas hierárquicas –Arquiteturas estáticas

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 92 Tendências l Formalização de arquitetura de software –Modelo Wright descrição da arquitetura com base na descrição formal do comportamento abstrato de componentes e conectores comportamento dos componentes especificado em CSP é possível descrever aplicações e estilos

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 93 Tendências l Formalização de arquitetura de software –Modelos formais que suportam dinamismo Darwin Allen, Douence e Garlan ZCL

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 94 Tendências l Formalização de estilos –comparar estilos –relacionar sistemas desenvolvidos em diferentes estilos –desenvolver ferramentas para explorar estilos –combinar estilos para formar um novo l Desenvolvimento de software baseado em arquitetura

XII SBES de Outubro de 1998 Maringá - Paraná - Brasil SBES'98 - Maringá, Paraná 95 Tendências l ADLs de alto nível l Desenvolvimento de arquiteturas para domínios específicos l Integração de ADLs com metodologias de projeto padrões