INTRODUÇÃO DA VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE (CONJUGADA) NO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
Advertisements

IMUNOBIOLÓGICOS Adriana Amaral.
CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
Imunizações em Pediatria
CALENDÁRIO DE VACINAS Profº: Carlos Roberto das Virgens
KAMILI VIEIRA – TÉCNICA DA COORDENAÇÃO ESTADUAL DE IMUNIZAÇÃO
INFORME TÉCNICO SOBRE A VACINA PNEUMOCÓCCICA 10 VALENTE CONJUGADA
INFORME TÉCNICO SOBRE A VACINA PNEUMOCÓCCICA 10 VALENTE CONJUGADA
INTRODUÇÃO DA VACINA TETRA VIRAL
Registro de doses aplicadas na II etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Seguimento contra Sarampo “A informação oportuna e de qualidade.
ESTRATÉGIA PARA VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS DA INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1)
VACINAÇÃO NA INFÂNCIA 1º Ten Mendonça
Classificação de vacinas
Encontro Ético-Científico de Patos 25 e 26 de abril de 2003
Agendas das Campanhas de Vacinação
Estratégia nacional de
Avaliação do Programa Estadual de Imunizações. Paraíba, 2005.
PROGRAMA ESTADUAL DE VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B
INFLUENZA - GRIPE Ana Catarina Melo.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
CRIE Carla Matos Shirley F de Souza GT-CRIE/CEI/DIVEP Salvador-Ba
Imunização na criança, o que mudou?
VACINAÇÃO NA MULHER Nathália Ambrozim Santos Saleme 11º Período
Doença Pneumocócica Prevenção Drª Débora Pontes CRM-D.F
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA.
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – SVS
Imunoterapia e Imunoprofilaxia
Calendários Nacionais de Vacinação
15ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza
PET – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL
Conceito Imunização é a prevenção de uma doença e lesões causadas por um microorganismo através da indução dos mecanismos de imunidade.
Enfª Darlane Alves Wobeto
Trabalho de imunização
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
Saúde do Adolescente O Ministério da Saúde (BRASIL, 1989) estabeleceu as bases programáticas do Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD), tendo como áreas.
Departamento Materno Infantil Profª. Elizabeth Cotta Maia
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Imunização – parte II.
PLANO DE ERRADICAÇÃO DO SARAMPO CONTROLE DA RUBÉOLA / SRC
VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA
VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA
17ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe
Cenário atual dos imunobiológicos
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Gripe influenza tipo A (H1N1)
IMUNIZAÇÃO Ac. Fauze Lutfe Ayoub – 5º ano Fevereiro/2010
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA
Acadêmico 5º ano: Renato Saliba Donatelli
Saúde de Todos Nós Programa Estadual de Imunizações na Bahia PEI/BA SESAB 24 de março 2009.
Desafios e Perspectivas no SUS
IMUNIZAÇÃO Juliane Berenguer de Souza Peixoto.
Saúde Integral da Criança e do Adolescente
Em relação à dengue, é correto afirmar:
Vacinação.
Estratégias de vacinação contra Influenza A(H1N1)
Cobertura vacinal do calendário básico da criança
INFLUENZA Ana Cristina dos Santos 14/04/2014. INFLUENZA A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública.
Vacinação.
Gerson Penna Secretário de Vigilância em Saúde - fevereiro de Estratégia Nacional de Enfrentamento da segunda onda da Influenza Pandêmica (H1N1)2009.
VACINAS Ilana Soares Martins
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
CALENDÁRIO VACINAÇÃO Ilana Soares Martins.
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
Programa Nacional de Imunização (PNI)
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
VIGILÂNCIA DE AIDS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Entre 1982 e 2014, o ERJ registrou : casos de Aids, sendo: casos (SINAN) SISCEL/SICLOM.
Colégio Qui-mimo/ Anglo
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – SVS Centro de Epidemiologia – CEPI Divisão de Vigilância do Programa de Imunização – DVVPI Campanha de Vacinação.
Calendário vacinal para gestantes e idosos
Transcrição da apresentação:

INTRODUÇÃO DA VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE (CONJUGADA) NO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

A Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada Indicações Imunização ativa de crianças de 6 semanas a 23 meses contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. ADMINISTRAÇÃO CONSERVAÇÃO DOSE FRASCO INTRA MUSCULAR VASTO LATERAL DA COXA DIREITA +2ºc a +8ºc (2ª.PRATELEIRA) 0,5 ml MONODOSE

Uso com Outras Vacinas Informações contidas na bula: Pode ser administrada concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo DTPa-HBV-IPV/Hib e DTPw-HBV/Hib]: vacina contra difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina contra hepatite B (HBV), vacina inativada contra poliomielite (IPV), vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina contra difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina contra sarampo-caxumba-rubéola (MMR), vacina contra varicela, vacina conjugada meningocócica do sorogrupo C (conjugada com CRM197 e TT), vacina oral contra poliomielite (VOP) e vacina contra rotavírus.1 Não há estudos que indicam que a vacina pode ser administrada simultaneamente com a Febre Amarela – F. A. Recomenda-se priorizar a vacinação contra a F. A. em áreas de potencial risco e adiar a vacinação da pneumocócica 10v respeitando-se o intervalo de 30 dias após a administração da F. A. 1[Bermal, 2009; Chevallier, 2009; Knuf, 2009; Wysocki, 2009].A referência completa está no final do Informe

Uso com Outras Vacinas A administração simultânea da pneumocócica 10-valente (conjugada) com a DTP está associado com o aumento de temperatura, principalmente após as doses de reforço. Sugere aplicar o reforço com a vacina tríplice viral. A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a administração da vacina pode reduzir a resposta imune as vacinas pneumocócicas, porém a relevância clínica dessa observação continua desconhecida. Recomenda-se o uso profilático de antitérmicos somente em crianças que apresentem temperatura superior a 38ºC após a vacinação.

Esquema de Vacinação Esquema Vacinal Pneumocócica 10-valente (conjugada) A ser incluído no Calendário Básico Idade - meses Número de Doses Reforço 2 a 6 3 doses Intervalo de 2 meses 1 dose Entre 12 e 15 meses (preferência aos 12 meses) Para o Ano de Implantação 7 a 11 2 doses 12 a 23 Dose única -

Registro das Doses Aplicadas No BOLETIM DE ROTINA (diário e mensal) as doses aplicadas serão registradas no campo OUTROS IMUNOBIOLÓGICOS, registrando o nome da vacina no campo referente conforme modelo. Pncc 10v

CAMPANHAS 2010 INFLUENZA A(H1N1): INÍCIO NO DIA 08 DE MARÇO A 21 DE MAIO INFLUENZA SAZONAL: 24 DE ABRIL A 07 DE MAIO DIA D 24 DE ABRIL (sábado) PÓLIO: 1ª ETAPA – 12 DE JUNHO 2ª ETAPA – 14 DE AGOSTO

ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO CONTRA A PANDEMIA DA INFLUENZA

DEFINIÇÃO BASEADA 1. Situação epidemiológica da influenza pandêmica no Brasil 2. Observação da 2ª onda no Hemisfério Norte 3. Recomendação do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações PNI/SVS/MS 4. Recomendações da OMS e Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) para - definir públicos prioritários Articulação com sociedades científicas, CFM, AMB, ABEN, CONASS e CONASEMS Critério de sustentabilidade dos serviços de saúde para organizar a estratégia, visando não haver esgotamento na capacidade de atendimento oportuno à população.

Incidência de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.

Taxa de mortalidade por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.

Objetivos da Campanha de Vacinação Reduzir o risco de expansão da transmissão do vírus da influenza A (H1N1) 2009; Manter o funcionamento da infra-estrutura dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia Vacinar os grupos da população selecionados em razão do maior risco de adoecer, ter complicações e morrer; Não há objetivo de contenção da doença. 12

Grupos a serem vacinados em ordem de prioridade: Trabalhadores de saúde População indígena Gestantes População com doenças crônicas de base Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11 meses e 29 dias de vida Adultos saudáveis de 20 a 39 anos 13

Vacinas/sem adjuvantes Sanofi Pasteur / Butantan Via – intramuscular Dose – 0,5 ml

Vacinas/com adjuvante GlaxoSmithKline Emulsão (Adjuvante) Suspensão (antígeno) Via – intramuscular Dose – 0,5 ml

1. Trabalhadores de Saúde Serviços de saúde 16

2. Gestantes Vacinação Em qualquer período de gestação 17

3. Pacientes crônicos Pacientes com obesidade mórbida, atualmente:   crianças ≤ 10 anos (IMC ≥ 25) > 10 anos e < 18 anos (IMC ≥ 35) - adultos ≥ 18 anos (IMC > 40) Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar) Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular) Pacientes em uso de medicamento contínuo 18

3. Pacientes crônicos Pacientes imunodeprimidos  Pacientes com diabetes mellitus  Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses)  Pacientes com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica anti-viral   19

3. Pacientes crônicos Pacientes com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise Pacientes com doença hematológica: hemoglobinopatias Pacientes com terapêutica contínua com salicilatos em indivíduos com idade ≤ 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki) Pacientes portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca.

3. Pacientes crônicos Pacientes portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica: Hipertensão arterial pulmonar Valvulopatias Cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE < 0.40.) Cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular (FEVE < 0.40)

3. Pacientes crônicos Pacientes portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica: Cardiopatias congênitas cianóticas Cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea Miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva) Pericardiopatias

Estratégias para identificar gestantes e pacientes crônicos 1. Como os encontro? Fazer um censo ou listagem de pacientes por microprogramação de vacinação Gestantes: Registros médicos de controle prenatal, entrega de bonus de governo e ONGs, Hospitais/consulta externa. Pacientes crônicos: Registros médicos de Hospitais/consulta externa, Clínicas especializadas (cardiorespiratorias, inmunología, cáncer, obesidade, terapia, diálise, grupo de diabéticos, etc). 2. Como posso identificá-los? Entregar um documento que identifique a pessoa com alto risco para H1N1 : Laudo médico Exames labotatoriais Atestado médico Outro documento 23

4. População sem comorbidade Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11 meses e 29 dias de vida ATENÇÃO: a vacinação das crianças de 6 meses a menor de 2 anos é diferenciada. As crianças tomarão duas doses de 0,25 ml cada uma, com intervalo mínimo entre as doses preconizado pela CGPNI de 30 dias. CRIANÇA COM COMORBIDADE: criança de 2 anos a 2 anos 11 meses e 29 dias receberá duas doses de 0,25 ml. crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos deverão receber duas doses de 0,5 ml cada uma com intervalo mínimo de 30 dias. Adultos saudáveis de 20 a 39 anos Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11 meses e 29 dias de vida ATENÇÃO: a vacinação das crianças de 6 meses a menor de 2 anos é diferenciada. As crianças tomarão duas doses de 0,25 ml cada uma, com intervalo mínimo entre as doses preconizado pela CGPNI de 30 dias. CRIANÇA COM COMORBIDADE: criança de 2 anos a 2 anos 11 meses e 29 dias receberá duas doses de 0,25 ml. crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos deverão receber duas doses de 0,5 ml cada uma com intervalo mínimo de 30 dias. Adultos saudáveis de 20 a 39 anos

Cronograma de Vacinação Grupos Prioritários Data da vacinação Etapa Trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia 08/03 a 19/03 1ª Indígenas Gestantes 22/03 a 07/05 2ª a 5ª Doentes crônicos 22/03 a 02/04 2ª Crianças de seis meses a menores de dois anos População de 20 a 29 anos 05/04 a 23/04 3ª Idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas 24/04 a 07/05 4ª População de 30 a 39 anos 10/05 a 21/05 5ª 25

TOTAL A VACINAR POR MUNICÍPIO POPULAÇÃO 342.000 META: 80% DA POPULAÇÃO ALVO – 273.600

ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS DA INFLUENZA A (H1N1) DADOS OFICIAIS NÃO DEVERÃO SER DIGITADOS NO API ENTRADA DE DADOS GRUPOS PRIORITÁRIOS FAIXA ETÁRIA 6M a 1A11M29D (1ª dose) 2A a 9A 10A a 19A 20A a 29A 30A a 39A 40A a 59A 60A e + TRABALHADORES DE SAÚDE   INDÍGENAS (Aldeados) GESTANTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS CRIANÇAS <2 ANOS (6Ma1A11M29D) * ADULTOS JOVENS (20 a 39A)

O recurso disponibilizado aos estados de acordo com a Portaria n° 3301/09, especificamente para a estratégia de vacinação contra a Influenza A (H1N1), teve como base a população estimada de: Gestantes, Crianças menores de 2 anos de idade, Trabalhadores de saúde, Percentual de população com comorbidades, Valor per capita utilizado em anos anteriores.

Comunicação Estratégias NOVAS e DIFERENCIADAS voltadas: Para os profissionais de saúde População, em grupos e em etapas 29