Prof William Batista.

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Transcrição da apresentação:

Prof William Batista

PESSACH DO EGITO À NOVA ALIANÇA PÁSCOA

Apresentação: No Egito: Contexto Histórico Significado da Palavra Páscoa A Criação das 10 Pragas O Cordeiro O Anjo da Morte Significados dos Alimentos Travessia do Mar

Apresentação: Nova Aliança: Contexto Histórico O Cordeiro A Páscoa

Contexto Histórico A morte de José; O Novo Faraó e a escravidão No Egito Contexto Histórico A morte de José; O Novo Faraó e a escravidão Nascimento de Moisés – O Libertador

Significado da Palavra Páscoa No Egito Significado da Palavra Páscoa O substantivo Pessach/Páscoa vem da raiz verbal PSCH que aparece três vezes nos relatos pascais (Ex 12.13,23,27; ler também Is 31.5; 1 Rs 18.21,26). Assim, o verbo passach: passar por cima, saltar por cima é o significado que prevalece nos usos deste termo pelos escritos bíblicos. "O verbo que dá base ao substantivo pessach tem o sentido de salto, movimento, caminhada, travessia. Todas as palavras têm história e essa história corresponde às  ações dos homens e mulheres. Os hebreus juntaram à ideia do pessach vários  acontecimentos ligados à ideia de travessia" *Passagem: Ato ou efeito de passar. *Saída: Ato ou efeito de sair. ≠ entrada

A Criação das 10 Pragas No Egito 1. Praga : Sangue - Êx 7,17-25. Motivo: Os egípcios obrigavam seus escravos a carregar água para eles.

A Criação das 10 Pragas No Egito 2. Praga: Rãs - 8, 1- 11. Motivo: Os egípcios obrigavam os hebreus a pescar para eles.

A Criação das 10 Pragas No Egito 3. Praga: Piolhos – 8, 16-19. Motivo: Os egípcios ordenava que tirasse todo pó das casas, pátios e ruas e não podiam tomar banho.

A Criação das 10 Pragas No Egito 4. Praga: Feras e insetos = AROV – 8, 20-30. Motivo: Os egípcios mandavam os hebreus caçar animais, expondo-os em perigo de serem comidos ou mordidos por eles

A Criação das 10 Pragas No Egito 5. Praga: Morte dos Animais – 9,1-7. Motivo: Enviavam os hebreus a lugares remotos e distantes para apascentar seus animais, com objetivo de separá-los de suas famílias

A Criação das 10 Pragas No Egito 6. Praga: Sarnas – 9, 8-12 Motivo: Por haverem obrigado os hebreus a construir casas de banhos para deleitar os corpos dos egípcios

A Criação das 10 Pragas No Egito 7. Praga: Chuva de pedras = granizo – 9, 13-35 Motivo: Por terem obrigado os hebreus a lavrar a terra

A Criação das 10 Pragas No Egito 8. Praga: Gafanhotos – 10, 1-19. Motivo: Pela obrigação aos hebreus de plantar árvores frutíferas para os egípcios desfrutarem

A Criação das 10 Pragas No Egito 9. Praga: Trevas – 10, 21-29. Motivo: Foi o castigo por terem os egípcios posto alguns israelitas em calabouços.

A Criação das 10 Pragas No Egito 10. Praga: Morrerá todo Primogênito – 11, 1-10 Motivo: Por ter jogado os recém-nascidos dos hebreus ao Nilo

No Egito O Cordeiro O Cordeiro (Ex 12: 7-23) - Significava o sacrifício pelo Livramento dos israelitas das mãos dos egípcios e o seu sangue significava a proteção

No Egito O Anjo da Morte Êxodo 12.23 Porque o Senhor passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o Senhor aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir. (ARA) O termo “destruidor” ou “exterminador” não foi usado para designar o inimigo, ou algo mau e pejorativo. Mas pelo fato de Deus ferir todos os primogênitos, esta ação caracterizou-se como a de um destruidor, aniquilador, exterminador uma vez que não escapou nenhum primogênito, exceto aqueles que tinham a marca do sangue nos umbrais das portas.

Significados dos Alimentos No Egito Significados dos Alimentos Ervas Amargosas - Relembrava o sofrimento de Israel no Egito. SI 136: 24; Êx 1:6-22.   Pães Asmos - Significava a pureza nacional de Israel, Nação separada para Deus, não contaminada pelo mundo. Nm 23: 8,9. 

Travessia do Mar A celebração continuava a ser celebrada em família No Egito Travessia do Mar A celebração continuava a ser celebrada em família Foram mantidos vários elementos na celebração: cordeiros e ramos de hissopo (erva aromática). Evidentemente que houve algumas modificações, em razão da nova situação de vida do povo, agora, vivendo em Canaã. Todavia, a antiga Páscoa foi "relida" e "re-significada". O antigo culto dos pastores semi-nômades possuía a função de controlar as forças da natureza. Por exemplo, os povos anteriores aos hebreus acreditavam que oferecendo em sacrifício o filho primogênito, poderia controlar a bênção e a ira divina. Como na cerimônia da primitiva páscoa, os pastores acreditavam que poderiam amenizar a ira divina do "vento destruidor".

Travessia do Mar A Páscoa no período monárquico: No Egito Travessia do Mar A Páscoa no período monárquico: Há silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Os 12 ). Da celebração caseira para a cerimônia no Templo de Jerusalém.

Travessia do Mar No Egito Da celebração caseira para a cerimônia no Templo de Jerusalém: O rei Josias (642-609 antes de Cristo) empreendeu uma ampla reforma no Reino de Judá (O Reino de Israel já tinha sido destruído em 722 a.C.).     Por determinação do rei Josias, a Páscoa passou a ser celebrada, oficialmente, no Templo, em Jerusalém (Dt 16.1-8);     A reforma equipara a Páscoa a uma festa de peregrinação (ver a coleção "Salmos das Subidas" (Sl 120-134);      O gado maior (boi ) passa a ser admitido como vítima para o sacrifício;     Surgiu a permissão para cozer a vítima, em lugar de assá-la;     A memória do êxodo do Egito continuou sendo o motivo principal da celebração.

Travessia do Mar No Egito A Páscoa no exílio babilônico (598-537 anos antes de Cristo): Durante o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos 40 a 55.      Desaparece a atividade cultual no Templo (destruído em 587 a.C.). Surge a Sinagoga e cresce a produção literária;      Volta o sacrifício menor (cordeiro);     A celebração volta para a família e o ritual de sangue volta a ter o sentido de símbolo da defesa contra o "exterminador";     Percebe-se pequenas variações na celebração:     não jogar fora algumas partes do animal sacrificado;     não quebrar os ossos do animal sacrificado;     permissão para celebrar a Páscoa no 2o. mês para quem não pôde sacrificar no 1o. mês     passou a ser permitida a participação de estrangeiros.

Contexto Histórico Nova Aliança Páscoa no período Grego : Os livros de 1 e 2 Crônicas e Esdras indicam que a Páscoa preservou alguma cerimônia para o Templo, mas a refeição pascal foi mantida no templo;     O gado maior foi readmitido como parte da cerimônia;     A carne deve ser assada e não cozida;     O leigo executa o ritual de sangue (2 Cr 30.21; 35.11);     Páscoa e Ázimos voltam a integrarem-se;     O levita passa a ter um papel relevante na celebração;     A música passa a ser parte da celebração;      O copo de vinho passa a ser parte da cerimônia;      A Páscoa retornou ao Templo como parte do culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.

O Cordeiro Êxodo 12:3 ZaHáRH = Macho YSH = Homem Nova Aliança O Cordeiro Êxodo 12:3 ZaHáRH = Macho YSH = Homem “ISH SEH LE BÊITH AVOTH SEH LA BAITH” “Cordeiro homem para a casa dos pais, um cordeiro para uma casa”

Nova Aliança O Cordeiro Na oferta de Abel (Gn 4), encontramos o Cordeiro tipificado; No carneiro preso entre os arbustos (Gn 22), o Cordeiro foi profetizado; Na Páscoa (Êx 12), encontramos o Cordeiro especificado; Em Isaías 53 o Cordeiro está personificado; Em João 1 o Cordeiro está identificado:(v.29); Em Apocalipse 5, o Cordeiro está magnificado, E em Apocalipse 22 o Cordeiro está glorificado.

Nova Aliança A Páscoa No Novo Testamento, lemos: "Alimpai-vos do fermento velho (pecado), para que sejais uma nova massa (nova criatura, I Cor. 5:17), assim como estais sem fermento. PORQUE - CRISTO NOSSA PÁSCOA, FOI SACRIFICADO POR NÓS", I Cor. 5:7.  a Páscoa Judaica foi transformada em Ceia do Senhor no Cristianismo através do memorial pão e vinho. (I Cor: 11:23-30).

Nova Aliança A Páscoa