Estradas da Madeira
Introdução O acidentado inacreditável do solo madeirense permaneceu durante mais de quatro séculos à construção duma rede de estradas que servisse a vida de todas as populações.
Separadas estas umas das outras por alterosas montanhas, rochas inacessíveis, profundos desfiladeiros ou ribeiras caudalosas, viviam quase no isolamento como as das antigas cidades gregas, comunicando-se e reunindo-se só em determinadas épocas do ano por motivos políticos ou religiosos.
. A maior parte das estradas eram carreiros de pé-posto, e as que tinham o nome de nacionais não passavam de estreitas veredas praticadas no solo, de penoso e dificílimo piso, sobranceiras a insondáveis abismos, costeando flancos de elevadas montanhas e oferecendo quase sempre aos viandantes os mais graves incómodos e perigos.
Actualmente
É o maior investimento da história da Madeira É o maior investimento da história da Madeira. Iniciado em 1989 com a construção da via rápida para a Ribeira Brava e Machico, que se completou no ano 2000, desde então foram construídos 108 quilómetros de vias rápidas e expresso, estando em execução os restantes 27,5 km de uma rede que terá 135,7 km de extensão.
Resultando de um investimento de 1 Resultando de um investimento de 1.814,6 milhões de euros, as novas vias da Madeira foram construídas graças a uma opção de engenharia que levou à construção de 135 pontes e viadutos e mais de cem túneis, estruturas que, naturalmente, para além da sua complexidade e elevado custo, têm agora encargos de manutenção exigentes.
Curiosidade A título de curiosidade, a obra mais cara foi, naturalmente, a ligação entre a Ribeira Brava e Machico (600 milhões de euros), Embora o túnel da Encumeada tenha sido o mais oneroso, pois custou cerca de 26 milhões de euros. A par da construção do troço Machico/Caniçal (156 milhões), se tornaram nas obras mais caras, por quilómetro.
REPARAÇÕES FEITAS A CADA 7 MILHÕES DE VEÍCULOS Deste modo, as grandes reparações do pavimento estão previstas no modelo em função do tráfego, mais precisamente, a cada passagem de 7 milhões de veículos pesados.
VISTORIAS ANUAIS E A CADA 5 ANOS
As obras de arte (pontes e viadutos) sofrem inspecções de rotina todos os anos e inspecções principais a cada 5 anos. Em função das observações, são programados os trabalhos a fazer que cobrem tudo, começando na estrutura propriamente dita (fendilhamento, assentamentos, etc.) e indo até ao seu equipamento (juntas, aparelhos de apoio, etc.).
Nos túneis, o funcionamento da iluminação, ventilação, CCTV, equipamento de combate a incêndios, sinalização cruz/seta, painéis de mensagens variáveis, galerias de emergência, etc.. As paredes dos túneis são pintadas quando se justifica, em princípio, uma vez a cada 5 anos".
Por Fim Resta acrescentar que trabalham em contacto directo com os automobilistas a Vialitoral com cerca de 30 pessoas, e um pouco menos na Viaexpresso. É filosofia das mesmas o resultado de um trabalho de prestações de serviço externamente, sobretudo na área das obras, patrulhamento e assistência permanente, iluminação, ventilação, limpeza, conservação de verdes, consultorias diversas.
Este trabalho elaborado Por: Ana Isabel Abreu Ana Câmara Laura. Webgrafia http://ilhadamadeira.weblog.com.pt/arquivo/235158.html