Patologias do trato urinário

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Transcrição da apresentação:

Patologias do trato urinário As infecções do trato urinário (ITU) constituem entidade clínica multifatorial da mais alta incidência na população e estão entre as infecções mais freqüentemente encontradas na prática médica.

Infecção urinária inespecífica Conceitua-se infecção do trato urinário (ITU) quando ocorre colonização por agentes infecciosos, com invasão tecidual, em qualquer parte do trato urinário. As infecções inespecíficas do trato geniturinário são causadas principalmente por: Bactérias aeróbias Gram-negativas (Escherichia coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Pseudomonas aeruginosa); Cocos Gram-positivos (Estafilococcus, Estreptococcus); Bactérias anaeróbias; Microrganismos.

Epidemiologia Todas as faixas etárias; Predominante em mulheres; 2 a 7% das gestantes; 0,3 a 1,2% bebês desenvolverão ITU no 1º ano de vida (febres a esclarecer).

Etiologia A ITU é caracterizada por uma colonização de agentes infecciosos, com invasão tissular de qualquer estrutura do trato urinário. Em termos gerais, a freqüência de germes observados na ITU é universal e a predominância da Escherichia coli varia de 85% a 90%, porém é sempre útil lembrar as outras possibilidades etiológicas tais como vírus (adenovírus, varicela, herpes simples e zóster etc.), fungos (Candida albicans), dentre outros. Bacteriúria: 100.000 colônias por ml.

Fisiopatologia Podemos dividir didaticamente em quatro as principais vias de entrada da infecção urinária: Infecção ascendente: colonização periuretral do patógeno proveniente da flora intestinal devido a fatores mecânicos, defecação, sudorese, higiene pessoal etc. dependerá da competição com a flora local e do pH vaginal, nível de IgA local, uretra curta e intercurso sexual. Hematogênica: alterações da resistência do paciente, doenças sistêmicas infecciosas ou em situações em que ocorrem alterações anatômicas ou funcionais nos rins, favorecendo a permanência da bactéria. Via ascendente: É a mais freqüente e importante via de infecção, sendo necessários vários fatores fundamentais para que ocorra a infecção vesical. Via hematogênica: Não é comum e ocorre especialmente em situações específicas nas quais existem alterações da resistência do paciente, doenças sistêmicas infecciosas ou em situações em que ocorrem alterações anatômicas ou funcionais nos rins (que são de caráter obstrutivo, intra e extra-renal) favorecendo a permanência da bactéria.

Fisiopatologia 3. linfática: Existem condições em que poderia ocorrer por via ascendente, da bexiga para os rins, por meio de capilares linfáticos periureterais a infecção bacteriana. 4. Extensão direta de outros órgãos: Abscessos intraperitoneais, associados às doenças inflamatórias intestinais, doença nflamatória pélvica em mulheres, abscessos paravesicais e fístulas do trato geniturinário (especialmente as fístulas vesicovaginais e vesicointestinais) podem proporcionar infecção do trato urinário por extensão direta destes órgãos. A ITU pelos canais linfáticos provavelmente ocorre, porém é rara. Permanece especulativa, não sendo possível caracterizá- la de forma definitiva. Existem condições em que poderia ocorrer por via ascendente, da bexiga para os rins, por meio de capilares linfáticos periureterais. Abscessos intraperitoneais, especialmente os associados às doenças inflamatórias intestinais, doença inflamatória pélvica em mulheres, abscessos paravesicais e fístulas do trato geniturinário (especialmente as fístulas vesicovaginais e vesicointestinais) podem proporcionar infecção do trato urinário por extensão direta destes órgãos.

Classificação Diagnóstico Clínico ITU baixa: cistite, uretrite, epididimite, orquite e prostatite (aguda e crônica); ITU alta: corresponde às infecções que acometem os rins (pielonefrites). Diagnóstico Clínico Pacientes com ITU podem ser assintomáticos, mas geralmente se apresentam com sintomas relacionados ao local e à gravidade da infecção.

Principais sintomas Disúria, Polaciúria, Urgência miccional, Estrangúria, Dor suprapúbica, Hematúria (cistite), Aumento do tamanho e dor na próstata (prostatite), Normalmente não apresentam febre. Crianças: sintomas escassos (apresentam febre)

Diagnóstico laboratorial Constatação da bacteriúria é fundamental! A amostra da urina pode ser obtida de três maneiras: jato urinário espontâneo, cateterização uretral ou através da punção aspirativa suprapúbica. Dentro das possibilidades, sempre se é favorável à realização rotineira de urocultura, antibiograma e contagem de colônias em todas ITUs, antes de iniciarem a terapêutica.

Tratamento Utilizam-se antibióticos que sejam capazes de resolver a bacteriúria, erradicando as bactérias existentes na urina. Portanto, é necessário que os antibióticos escolhidos sejam excretados pela via renal, alcançando concentrações parenquimatosas e urinárias adequadas.