O Código Da Vinci X Profecias Bíblicas

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Lição da Escola Sabatina 07 de maio à 13 de maio.
Transcrição da apresentação:

O Código Da Vinci X Profecias Bíblicas

Muitas pessoas em todo o mundo estão maravilhadas com as “verdades” reveladas através de “símbolos” e “códigos” no livro de Dan Brown. Entre essas pessoas, poucas se interessam com verdades apresentadas através de símbolos Bíblicos como chifres, animais, ventos e mares. Mas o livro de Dan Brown não é uma ficção? Segundo Dan Brown, o seu livro é baseado em fatos! O próprio Dan Brown escreve em seu livro: “Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos neste romance correspondem rigorosamente a realidade”.

Numa entrevista na Rede de Televisão ABC, em 2003, no programa Good Morning América, o repórter Charlie Gibson perguntou a Dan Brown: "Se escrevesse um outro livro só contendo os fatos sobre O Código Da Vinci, ele seria muito diferente?" O autor respondeu: "Não iria ser diferente [...] Fiz muitas pesquisas para esse livro. A teoria descrita no meu livro é muito antiga e hoje sou um crente dessa teoria [...] Essa teoria faz muito mais sentido para mim do que o que me foi ensinado quando era criança".

O livro é resultado de pesquisa seria. Não parece O livro é resultado de pesquisa seria? Não parece. Até mesmo revistas seculares que na maioria das vezes são parciais ao falarem de temas religiosos, foram cuidadosas com o livro o Código da Vinci.

Revista Veja, edição 1956 – ano 39 – n. 19 – 17 de maio de 2006 Revista Super Interessante, edição 205 – outubro de 2004

Na revista Super Interessante diz: “Por mais que Dan Brown tenha sido tratado de herege, seus interesses parecem outros. Há pelo menos quatro anos, ele tenta ingressar no mercado de best sellers, tateando temas potencialmente explosivos”.[1] No final da matéria diz: “Assim, ainda que logo no inicio do romance o autor faça questão de avisar que todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos correspondam rigorosamente a verdade, O Código da Vinci, com suas supostas verdades, não passa de um divertido livro de ficção. Ou não?”[2]

A revista Veja foi mais longe e afirmou “Em respeito não as crenças e doutrinas, mas à história, essas são as qualidades que se devem procurar no filme: tanto o Senhor dos Anéis e Harry Potter; O Código Da Vinci é, sim, uma fantasia.”[3]

A tese principal

A tese principal do livro é de que no quadro A Última Ceia de Leonardo Da Vinci a pessoa à direita de Jesus é Maria Madalena e não João. E mais, ele afirma que na mesa não existe cálice porque Maria é o cálice. Maria levava em seu ventre a descendência de Cristo. Na revista Veja página 128 diz: “Essa teoria esbarra numa serie de obstáculos. O primeiro deles é que na pintura renascentista era tradição representar João, o mais jovem com aparência andrógina, quase feminina – e sempre à direita de Jesus”. Experimente pesquisar na Internet quadros da última ceia de outros artistas.

Você pode fazer a busca por imagens no google ou ir ao site www. wga Você pode fazer a busca por imagens no google ou ir ao site www.wga.hu/index1.html e veja os quadros de Cosimo Rosselli, Jaume Huguet, Domenico Ghirlandaio; Jacopo Bassamo, Andréa Del Castagno, Daniele Crespi e Sasseta. Nesses e outros quadros é possível confirmar que João é retratado com traços jovens e às vezes femininos.

Cosimo Rosselli

Jaume Huguet

Domenico Ghirlandaio

Jacopo Bassamo

Andrea del Castagno

Sassetta

Brown também esqueceu de dizer onde estaria o 12º discípulo. Só tem 12 Brown também esqueceu de dizer onde estaria o 12º discípulo. Só tem 12. Se junto está Maria deveríamos ver 13 pessoas. Será que está faltando Judas? Afinal Judas saiu da Ceia antes do termino. Ainda sim, não existe base. Se Judas não estivesse no meio, não havia traidor. Sem um traidor entre eles não haveria a própria cena. A cena mostra a hora em que Jesus revelou que havia um traidor entre eles. Sem Judas, sem traidor. Sem traidor, sem o suspense congelado na cena. Mas como explicar a falta do cálice e o gesto ameaçador de Pedro com uma das mãos e uma faca na outra mão?

O quadro de Da Vinci é fiel ao relato do evangelho de João O quadro de Da Vinci é fiel ao relato do evangelho de João. E no Evangelho de João diz que Pedro ao ouvir sobre a traição “fez sinais para João” para que João perguntasse quem era o traidor. E no Evangelho de João não é citado o cálice. No mesmo Evangelho o discípulo que saca a faca para defender Jesus é identificado pelo nome, Pedro. Experimente comparar os relatos e a prisão nos Evangelhos e vai ficar claro.

Essa é a base principal de Dan Brown, base que segundo o estudo detalhado da Bíblia, não prova nada. Na matéria da revista Veja página 129 diz que essa é a “prova” que nada prova. A propósito, olhe o quadro da Última Ceia e responda: “Somente João tem traços femininos?”

Responda com sinceridade: Esse jovem está pintado com traços femininos? Esse é João Batista pintado por Da Vinci. Adivinha onde se encontra o quadro? No museu do Louvre. O museu citado no livro. Porque Brown não fala que Da Vinci pintou outros homens com traços femininos?

Outra base do livro é descrita nas primeiras páginas de seu romance Outra base do livro é descrita nas primeiras páginas de seu romance. Brown diz que um dos fatos de seu livro é que: “Em 1975, a Biblioteca Nacional de Paris descobriu pergaminhos conhecidos como Os Dossiês Secretos, que identificavam inúmeros membros do Priorado de Sião, inclusive Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Leonardo Da Vinci.” Na Verdade Dan Brown omitiu que esse documentos são falsos. Na revista Veja na página 134 diz que “eles foram forjados” por Pierre Plantard que já era conhecido por fraude e associação com grupos anti-semitas. Na mesma revista é citado um documentário na BBC sobre a farsa. As Bases de Brown estão firmadas em areia movediça.

Pierre Plantard

O próprio Pierre Plantard confessou à justiça francesa ter sido o criador de todas as peças do Priorado de Sião com o intuito de pô-lo no trono da França como um suposto descendente merovíngeo e de Jesus Cristo. Há na França três locais onde qualquer pessoa pode obter documentação judicial e criminal sobre Pierre Plantard, a saber: a Prefeitura de Polícia de Paris, a Sub-Prefeitura de St. Julien em Geneveis e o Tribunal de Grande Instância de Thonon les Bains

Brown cita evangelhos agnósticos que “provam” que Jesus beijava Maria Madalena na Boca. Mas uma vez Brown erra. O que Brown esqueceu, omitiu ou desconhecia é que no texto não está escrito “boca”. Devido aos estragos nos manuscritos existem lacunas que não se sabe o que estava escrito. Através de estudo é possível imaginar e supor o que estava escrito. E nessa lacuna posso colocar testa, bochecha ou mão.

Brown insiste em dizer que no evangelho de Felipe diz que Maria era companheira de Jesus. E sobre a palavra “companheira” ele diz na página 233: “Qualquer estudioso do aramaico poderá lhe explicar, a palavra companheira, naquela época, literalmente significava esposa”.

Aqui fica novamente a dúvida se Brown não sabia e não pesquisou ou se omitiu que o texto foi escrito em copta, língua egípcia. Que historia é essa de estudioso em aramaico? Brown erra no significado da palavra koinonos, que significava uma amiga.

Outra tese de Brown é que o cristianismo prejudicou a reputação de Maria planejando esconder sua real missão e chamado. Mas Brown, para variar, errou de novo. Se os lideres cristão quisessem prejudicar Maria, deixaria os versos onde confirmam que ela não o abandonou na crucificação? Deixaria relatado que ela foi a primeira a ver Cristo ressuscitado? Que foi comissionada por Cristo para falar aos outros sobre a ressurreição? Deixariam versos que relatam que Maria apoiava Jesus financeiramente?

Poderia esse livro ser considerado um livro que revela a verdade Poderia esse livro ser considerado um livro que revela a verdade? Você pensa que acabou? Na página 222 ele afirma que Jesus só foi considerado “Filho de Deus” no Concílio de Nicéia. Já que Brown diz que o Novo Testamento é uma manipulação de textos, será que ele sabe quem é o Anjo do Senhor? Será que ele sabe quem O Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz?

Brown confunde Novo Testamento com Antigo Testamento e entra em contradição ao dizer que a Bíblia é manipulada, mas graças a descoberta dos manuscritos do Mar Morto, podemos conhecer a verdade. Ele não cita que os manuscritos confirmam o Antigo Testamento e não ao contrário. E no Antigo Testamento, Jesus é o Anjo do Senhor!

Na página 243 Brown afirma que os merovíngios fundaram Paris Na página 243 Brown afirma que os merovíngios fundaram Paris. Só que Paris foi fundada por uma tribo celta gaulesa chamada Parisii no II século a.C. O que os merovíngios fizeram foi tornar Paris a capital do Império Franco em 508 d.C. [4]

A Virgem dos Rochedos Ou A Madona das Rochas

Dan Brown afirma na página 127 que o quadro “A Madona das rochas” ou “A Virgem dos Rochedos” mede um metro e cinqüenta. No site oficial do Museu do Louvre a informação é que mede 199 x 122 cm e não "um metro e cinqüenta". Ele diz também na página 133 diz que as freiras da Confraria da Imaculada Conceição fizeram a encomenda do quadro. Mas nessa organização, não existem freiras. No livro, Brown erra na interpretação dos personagens e confunde Jesus com João Batista. Brown fala de um monge da Opus Dei. Mas na Opus Dei não tem monge. Brown diz que na pirâmide do Museu Louvre tem 666 janelas. Ele erra. Na verdade são 673.

Brown confunde e mistura cristianismo, maçonaria, nova era, filosofia oriental e soma tudo isso a invenções diversas. Muitos erros e fantasias podem ser encontrados nas mais de 400 páginas do livro.

Pelo menos em uma coisa Brown chegou perto Pelo menos em uma coisa Brown chegou perto. Na página 221 ele diz: “A cristandade celebrava o sabá judeu no sábado, mas Constantino mudou isso de modo que a celebração coincidisse com o dia em que os pagãos veneram o sol”. E continua: “Até hoje, a maioria dos fiéis vai a igreja na manhã de domingo, sem fazer a menor idéia de que estão ali para pagar tributo semanal ao deus-sol, e por isso em inglês o domingo é chamado de Sun-day, ou “dia do Sol”.

Mas ao contrário, em outras parte Brown chega perto da heresia Mas ao contrário, em outras parte Brown chega perto da heresia. Na página 292 Brown diz: “Os primeiros judeus acreditavam que o Santo dos Santos do Templo de Salomão abrigava não só Deus como também sua poderosa consorte feminina, Shekinah. Os homens que buscavam integridade espiritual vinham ao Templo visitar sacerdotisas – ou hierodulas -, com as quais faziam amor e experimentavam o divino através da união física”.

No epílogo do livro, Brown diz “A busca pelo Graal é a busca para se ajoelhar diante dos ossos de Maria Madalena. Uma jornada para orar aos pés da exilada” E ao descrever o encontro do professor de simbologia religiosa Robert Langdon com o túmulo de Maria, ele “com um súbito transbordamento de reverência, caiu de joelhos”. Não é isso o que está em jogo no grande conflito? Depois de dizer que Jesus não tem divindade. Que a Bíblia é uma farsa. Que no Santíssimo era um lugar de encontros íntimos. Que as coisas que nossos pais nos ensinaram sobre Jesus é mentira. Que o cristianismo é uma mentira. Ele fala de reverência a Maria Madalena?

Como um livro desse teor pode fazer tanto sucesso Como um livro desse teor pode fazer tanto sucesso? Brown e outros que tem explorado esse assunto buscam águas de fontes diversas, e acabam se envenenando. Eles se baseiam tanto em textos duvidosos que deixam um texto chave para trás. “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas”. (2 Tim. 4:3 e 4)

Não perca tempo lendo o livro, ao contrário leia o livro ”O Código da Vinci e a Bíblia” que já está disponível na Casa Publicadora Brasileira.

Faça uma busca sobre o Código da Vinci. Leia também: A Chave do Código http://www.unasp.edu.br/kerygma/entrevista06.asp Blog do Michelson http://www.michelsonborges.com/ Faça uma busca sobre o Código da Vinci.

1 – Revista Super Interessante, edição 205 – outubro de 2004, pág. 67. 2 – Idem ao 1. 3 – Revista Veja, edição 1956 – ano 39 – n. 19 – 17 de maio de 2006, pág. 126. 4 – A A chave do Código, Rodrigo Silva para Revista Kerigma