“PAPAR” “Projeto amigos dos portadores de asma e rinite”

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Transcrição da apresentação:

“PAPAR” “Projeto amigos dos portadores de asma e rinite” Parceria Apoio

O que é asma ? Asma é uma doença muito freqüente das vias respiratórias, que pode afetar crianças e adultos. Os sintomas surgem devido à inflamação e ao estreitamento dos brônquios. Os sintomas principais são: tosse, falta de ar, cansaço, sensação de “aperto” e “chiado” no peito, e catarro.

Como reconhecer a Asma Em alguns casos pode ser leve, com sintomas discretos como tosse seca e persistente. Em outros, pode ser mais intensa, com surgimento do chiado e cansaço, atrapalhando atividades diárias. Pode ainda ser mais grave sendo necessário o tratamento em hospital.

Para saber se você tem asma procure um médico Seu médico: Ouvirá sua história. O examinará (Fará um exame físico). Se necessário, irá solicitar exames complementares como espirometria (que mede o ar que entra e sai dos pulmões) e em alguns casos, os testes alérgicos.

Fatores desencadeantes de crises de Asma Fatores irritantes: cheiros fortes, fumaças, poluição atmosférica ... Mudanças de tempo. Exercícios físicos. Fatores emocionais.

Causas mais comuns de Asma A asma é multifatorial (causada por muitos fatores). Alergia é uma causa freqüente – poeira e ácaros, pêlos, mofos, polens ... Fator hereditário – não sendo obrigatório que se manifeste sempre. Infecções das vias aéreas. Fatores ligados ao trabalho da pessoa. As causas variam para cada pessoa e para cada crise. É importante conhecê-las para afastá-las.

Causas mais comuns da Asma Os ácaros são responsáveis por 90% das alergias respiratórias no Brasil São seres microscópicos que habitam o pó doméstico e se alimentam da descamação da pele humana e dos animais

A crise de Asma É importante reconhecer os primeiros sinais de crise o mais rápido possível. Na crise, os músculos que envolvem os brônquios estão contraídos, as paredes internas incham e há maior produção de catarro. Ocorre uma INFLAMAÇÃO das vias pulmonares, que é a maior responsável pela manutenção da crise e perpetuação da doença.

Crise leve Uma crise pode começar assim: Sensação de aperto no peito. Cansaço leve. Tosse seca e irritativa (pior aos esforços) ou garganta arranhando. Chiado leve (pode ou não estar presente). Às vezes a garganta coça, o nariz escorre e os olhos lacrimejam. A medida do pico de fluxo expiratório (PFE) está pouco alterada.

Crise moderada O desconforto respiratório torna-se perceptível, surgindo cansaço fácil, falta de ar e chiado. A respiração fica mais rápida que o usual e já existe prejuízo de sono e das atividades diárias. A medida do PFE cai entre 50-80% do valor normal da pessoa.

Crise grave O desconforto respiratório é intenso, a respiração é difícil, entrecortada e ofegante. Suores, temperatura baixa, cansaço, falta de ar, dificuldade para falar, caminhar ou alimentar-se. A tosse é incômoda e verifica-se respiração ofegante, lábios e unhas roxas ou azuladas. Medida do PFE está abaixo de 50% do valor normal da pessoa. É hora de procurar o Pronto-Socorro.

Medida do pico do fluxo expiratório (PFE) Esta medida permite avaliar a intensidade da dificuldade na saída do ar dos pulmões, ou o grau de obstrução dos brônquios. Ajuda a reconhecer a intensidade das crises. É feita com um aparelho portátil de fácil manuseio, que pode ser usado em qualquer lugar.

Como usar o aparelho de medida do PFE Fique em pé. Segure o aparelho com cuidado. para não tampar a saída do ar. Verifique se o marcador está no ponto zero. Encha bastante o peito de ar com a boca aberta. Coloque o aparelho dentro da boca, pressionando o bocal com os lábios. Sopre com toda a força e o mais rápido que puder. Ler na escala do aparelho o número marcado. Repetir 3 vezes e anotar o melhor resultado.

Como fazer para evitar as crises Identificar desencadeantes e afastá-los se possível. Conhecer os medicamentos e saber utilizá-los. Reconhecer os sinais precoces de uma crise. Entender a utilização da medida do pico do fluxo expiratório. Cumprir o plano de ação estabelecido com o médico.

O que fazer em caso de crises Procure reconhecer se a crise é leve, moderada ou grave. Inicie logo a medicação orientada pelo médico (cumprir seu plano de ação). Exercícios de relaxamento poderão ser úteis. Entre em contato com o seu médico. Observar a evolução da crise. Se os sintomas não melhoram ou pioram procurar atendimento de emergência.

A Asma está saindo de controle Necessidade de usar a medicação de alívio (broncodilatador) com mais freqüência. O efeito da nebulização é curto e os sintomas voltam. Não dormir bem ou já acordar pela manhã com chiado. Dificuldades em cumprir as atividades diárias.

O ABC do tratamento da asma Saiba o que provoca a asma e como evitar que ela apareça. B Use seus medicamentos regularmente, conforme orientação médica. C Procure identificar precocemente quando é que sua asma está fora de controle. Saiba como você deve proceder.

Tratamento da asma Deve ser contínuo e não apenas durante as crises. Controle ambiental. Medicamentos: De alívio e preventivos. Uso de vacinas No caso de alergias. Fisioterapia Medicamentos de alívio ou broncodilatadores: - agem na musculatura dos brônquios causando broncodilatação. Medicamentos preventivos - combatem a inflamação das vias aéreas e previnem as crises.

Controle ambiental Limpeza diária da casa com pano úmido, sem produtos de cheiro ativo, sem vassouras ou espanador (feita na ausência da alérgico). Retirar carpetes e cortinas. Evitar excesso de brinquedos, livros, almofadões, bichos de pelúcia. Revestir colchões e travesseiros. Evitar animais dentro de casa. Atenção especial ao quarto de dormir.

Tomar cuidado com : Fatores irritantes Fumaça de cigarro, poluentes, produtos de limpeza, incensos ... Gripes e resfriados. Fatores emocionais. Exercícios físicos. Evitar restrições desnecessárias. Manter alimentação saudável, vida ao ar livre, caminhadas. Não há necessidade de proibir sorvetes, gelados (na maioria dos casos).

Mitos e verdades sobre as “bombinhas” - São excelentes meios de tratar asma. - Devem ser usadas de acordo com a prescrição médica. - Nem toda “bombinha” é de alívio; existem as preventivas de uso diário. Mitos: - Bombinhas viciam. - Bombinhas fazem mal ao coração. - Bombinhas matam. Os nomes mais apropriados para as “bombinhas” são aerossol ou spray

Como usar o aerossol Você deve estar em pé. Coloque o frasco na posição correta, agite bem, retire a tampa. Sopre o ar dos pulmões de modo normal e coloque o frasco próximo à boca. Dispare a medicação ao mesmo tempo que se enchem os pulmões de ar. Prenda a respiração e conte mentalmente até 10. A seguir, solte o ar e respire normalmente.

O uso dos espaçadores Servem para facilitar a aplicação dos aerossóis / sprays que exige uma coordenação que nem sempre é tão fácil. Ajudam a diminuir os efeitos colaterais locais. Alguns vêm acoplados a pequenas máscaras, e vários tipos estão disponíveis; seu médico indicará o melhor para o seu caso.

Outras formas de medicamentos inalados Nebulização Inaladores de pó seco

Asma e rinite Cerca de 70 a 80% dos asmáticos tem um quadro de rinite associado aos sintomas pulmonares. Você pode ter rinite quando: Tem vários espirros em sucessão, especialmente pela manhã. Seu nariz escorre e fica entupido. Tem irritação e coceira no nariz, nos olhos e no céu da boca. Seu olfato fica prejudicado.

Asma e os esportes O indivíduo com asma controlada está apto a praticar qualquer modalidade de esporte. O tipo de esporte e as condições do local do exercício e do tempo são importantes. A natação é um excelente exercício, mas não é obrigatória. O aquecimento antes da atividade física é fundamental

Com o tratamento apropriado espera-se que: As crises sejam controladas, evitando internações e necessidade de procurar pronto-socorro. O asmático possa dormir tranqüilo, sem sintomas e acorde sem sintomas pela manhã. Não falte às aulas ou trabalho por causa da asma. Atividade física normal ou o mais próximo do normal. Melhor qualidade de vida.

Realização: ABRA-SP Alameda Iraé, 620 – conj. 52 – Moema – SP/SP Tels: 11- 5549-8199 e 0800 773-8199 Site: www.abrasaopaulo.org.br E-mail: info@abrasaopaulo.org.br