Controle de Emissões.

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Transcrição da apresentação:

Controle de Emissões

PARÂMETROS DE QUALIDADE DO AR O nível de poluição do ar é medido pela quantificação das substâncias poluentes que se apresentam a cada momento. Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

A variedade de substâncias que podem estar presentes na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação. Entretanto, admite-se dividir os poluentes em duas categorias: · Poluentes primários: aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emissão; · Poluentes secundários: aqueles formados na atmosfera, através da reação química entre poluentes primários e constituintes naturais da atmosfera.

As substâncias usualmente consideradas poluentes do ar podem ser classificadas da seguinte forma: · compostos de enxofre (SO2, SO3, H2S, sulfatos); · compostos de nitrogênio ( NO, NO2, NH3, HNO3, nitratos); · compostos orgânicos de carbono (hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos orgânicos); · monóxido de carbono e dióxido de carbono; · compostos halogenados (HCl, HF, cloretos, fluoretos); · material particulado (mistura de compostos no estado sólido ou líquido).

QUAIS ? A determinação sistemática da qualidade do ar deve ser, por problemas de ordem prática, limitada a restrito número de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos materiais e humanos disponíveis. Neste sentido, e de forma geral, a escolha recai sempre sobre um grupo de poluentes consagrados universalmente, que servem como indicadores de qualidade do ar: dióxido de enxofre (SO2), poeira em suspensão, monóxido de carbono (CO), oxidantes fotoquímicos (expressos como ozônio (O3)), hidrocarbonetos totais (HC) e óxidos de nitrogênio (NO e NO2).

Os parâmetros regulamentados são os seguintes: partículas totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio. Os padrões nacionais de qualidade do ar são fixados na Resolução CONAMA nº 3, de 28/06/90:

Processos Poluentes Gasosos

TRATAMENTOS FÍSICO-QUÍMICOS Absorção Adsorção Incineração Condensação Procesos inovadores Oxidación raios UV Tecnologia de membranas Desulfuração Eliminação de NOx

Absorção – “Lavadores” de Gases Lei de Henry PA = HA.XA (em equilibrio)

Dispersão do gas Dispersão do líquido Contato descontinuo Contato continuo Dispersão do gas Dispersão do líquido

Fenômeno de superfície Adsorção – (C ativo) Fenômeno de superfície

MTZ = mass tranfer zone Adsorção contínua Adsorção por etapas

Incineradores Térmicos 700-1000ºC: Catalíticos 400-500ºC:

Combustão termica em incinerador Combustão termica em chama

25% dos controles de VOCs instalados Óxidos de metais: Co, Cu, Cr, Fe, Mn, Ni, V etc. Metais nobres: Ag, Au, Pd, Pt Tipos de catalizadores 25% dos controles de VOCs instalados

Condensação Diminuição de T Aumento de P Ambos

Condensador de tubo e carcaça

Membranas Seletivas (impermeáveis) a VOCs

Poluentes particulados Sólidos Líquidos

Câmaras de sedimentação

Câmaras de sedimentação

Câmaras de sedimentação

Ciclones

Ciclones

Ciclones

Filtros

Lavadores Venturi - Turbulência

Precipitadores Eletrostáticos

PRINCIPAIS POLUENTES 1.MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

FONTES VULCANISMOS FERMENTAÇÕES (PÂNTANOS) INDCÊNDIOS FLORESTAIS DESCARGAS ELÉTRICAS ALGAS MARINHAS PARDAS COMBUSTÃO DE CARVÃO E PETRÓLEO

EFEITOS DORES DE CABEÇA VERTIGENS CANSAÇO MORTE COMBINA-SE COM A HEMOGLOBINA

DESTRUIÇÃO RADICAIS HIDROXÍLICOS FUNGOS PLANTAS SUPERIORES (MOLÉCULA DE SERINA)

2.ANIDRIDO CARBONICO (CO2) FONTES VULCANISMOS RESPIRAÇÃO DOS SERES VIVOS QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

EFEITOS PRATICAMENTE INOFENSIVO EFEITO ESTUFA (AQUECIMENTO GLOBAL)

Educação Ambiental: As ameaças ao planeta azul, 1994

Educação Ambiental: As ameaças ao planeta azul, 1994

3. HIDROCARBONETOS FONTES MOTORES A EXPLOSÃO FORNOS DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS EVAPORAÇÃO EM DEPÓSITOS DE ARMAZENAMENTO MAIOR LIBERAÇÃO EM MOTORES DIESEL

EFEITOS ALGUNS SÃO CANCERÍGENOS (BENZO 3,4 PIRENO; BENZANTRACENO; FLUORANTRENO; CLORANTRENO)

4. DERIVADOS DE ENXÔFRE NORMALMENTE PRESENTES NO “SMOG” (FUMAÇA + NEBLINA)

FONTES VEÍCULOS AUTOMOTORES (DIESEL 4,5 VEZES MAIS) INDÚSTRIAS METALÚRGICAS INDÚSTRIAS PAPEL E PAPELÃO (H2S) INDÚSTRIAS QUÍMICAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS

4.1 ANIDRIDO SULFUROSO (SO2) EFEITOS: REAÇÕES ALÉRGICAS ALTERAÇÕES: EM PRESENÇA DE LUZ U.V. E METAIS SO2 + ½ O2 SO3 + 22 Kcal

EM PRESENÇA DE ÁGUA ATMOSFÉRICA SO2+ H20 H2SO3 + 18 Kcal EM ATMOSFERAS CONTAMINADAS SO2 + NO2 H2SO4 + NO

MADEIRAS LIVROS, COUROS (LIGNINA) AÇÃO CORROSIVA EM: FIOS ELÉTRICOS ESTRUTURAS METÁLICAS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (MÁRMORES, CIMENTOS, CAL) CACO3 CASO4 MADEIRAS LIVROS, COUROS (LIGNINA) PLANTAS – LESÕES NAS FOLHAS

EXEMPLOS CLÁSSICOS DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PELO SO2 VALE DO MEUSE, BÉLGICA, 1930 DONORA, E.U.A., 1948 LONDRES, INGLATERRA, 1952 NOVA YORK, E.U.A., 1953

Manual global de ecologia, 1993

Educação Ambiental: As ameaças ao planeta azul, 1994

Revista Veja

4.2. ÁCIDO SULFÍDRICO FONTES FERMENTAÇÕES EM PÂNTANOS INSTALAÇÕES PETROQUÍMICAS

CARACTERÍSTICA: COMPOSTO MUITO TÓXICO OXIDA-SE ESPONTANEAMENTE PRESENTE EM RIOS POLUÍDOS

5. DERIVADOS DE NITROGÊNIO ÓXIDO NITROSO (N2O) – ABUNDANTE EM ÁREAS NÃO POLUIDAS PERÓXIDO DE NITROGÊNIO (NO2) ÓXIDO NÍTRICO (N0)

NO2 NO + O PAN (NITRATO DE PEROXIACETIL) MAIOR QUANTIDADE NAS MASSAS CONTINENTAIS HÁ PROCESSOS DE EXTRAÇÃO

COMBINAÇÃO NA ATMOSFERA NO2 + H2O H2NO3 + NH3 NH4N03 + H+ CONSEQUÊNCIAS ENFIZEMA PULMONAR

FORMAÇÃO DE NITROZAMINAS METAHEMOGLOBINEMIA 6. OZÔNIO CONCENTRAÇÃO MÁXIMA ENTRE 18 E 35 Km

EFEITOS: EM PLANTAS: LESÕES NAS FÔLHAS E INIBIÇÃO DO PROCESSO FOTOSSINTÉTICO NO HOMEM: NÁUSEAS, DORES DE CABEÇA, PNEUMONIA, EDEMAS PULMONARES, DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS

c. EM OBJETOS INERTES: DETERIORAÇÃO DE BORRACHA E PLÁSTICOS, PINTURAS E DO ASFALTO IMPORTÂNCIA FUNÇÃO PROTETORA DA RADIAÇÃO U.V.

a. POR AEROSSÓIS – FREON (CF2CL2 OU CFCL3) DESTRUIÇÃO a. POR AEROSSÓIS – FREON (CF2CL2 OU CFCL3) BAIXA VELOCIDADE REGENERAÇÃO b. POR AVIÕES E MÍSSEIS 3NO + O3 3NO2

Folha de São Paulo, 12/12/2004

DILUIÇÃO LENTA DOS GASES 7. DERIVADOS HALOGENADOS FLÚOR INDÚSTRIAS DE FERTILIZANTES FOSFATADOS

(FLUORETOS NAS ROCHAS DE FOSFATO) INDÚSTRIAS DE ALUMÍNIO A PARTIR DE CRIOLITA (ALF6NA3) CONSEQUÊNCIA: FLUOROSE NOS OSSOS

b. CLORO FONTES: VEÍCULOS À GASOLINA COMBUSTÃO DE MATÉRIAS PLÁSTICAS PLANTAS SÃO MAIS SENSÍVEIS

8. AEROSSÓIS A. ORÍGEM NATURAL ZONAS DESÉRTICAS – SÍLICA ERUPÇÕES VULCÂNICAS TEMPESTADES OCEÂNICAS – PARTÍCULAS SALINAS (EVAPORAÇÃO)

b. ORÍGEM ANTRÓPICA (HUMANA) ESCAPAMENTO DE AUTOMÓVEIS (CHUMBO) INDÚSTRIAS SIDERÚRGICAS (ÓXIDOS DE FERRO) INDÚSTRIAS METALÚRGICAS – ZINCO, CHUMBO, COBRE, ALUMÍNIO, MANGANÊS

INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO – QUARTZO, CALCITA, FELDSPATO, ASBESTO (ARBESTO OU AMIANTO) c. TAMANHO DOS AEROSSÓIS c1. PARTÍCULAS GROSSAS –SEDIMENTÁVEIS (EM MÉDIA 20 µ) PREDOMINAM NA TROPOSFERA, ABAIXO DOS 3.000 METROS

c2. PARTÍCULAS SEMIFINAS (0,1 A 2,5 µ) SEDIMENTAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO E FENÔMENOS ELETROSTÁTICOS < 1 µ SÃO NÚCLEOS DE CONDENSAÇÃO DE VAPOR D`ÁGUA

c3.PARTÍCULAS INFRAMICROSCÓPICAS (INFERIORES A 10 °A) COMPOSIÇÃO DESCONHECIDA