IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal - Bahia A importância da Informação Epidemiológica como suporte às ações da Área Técnica da Saúde da Mulher/DAPES/SAS/MS
Gênero se refere ao conjunto de relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que definem o que significa o que é ser homem ou ser mulher e os expõe a padrões distintos de sofrimento, adoecimento e morte.
SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA População Brasileira: 190.732.694 População Feminina Brasileira: 97.342.162 (51,03% da população total) Usuárias do Sistema Único de Saúde - SUS: cerca de 70% das mulheres Fonte:www.ibge.gov.br
Lei n.º 10.745 institui 2004 como o Ano da Mulher Históricas desigualdades de poder entre homens e mulheres são determinantes da saúde na formulação das políticas públicas A lei visa promover iniciativas que consolidem a igualdade e a justiça na inserção da mulher na sociedade brasileira.
Linhas de Cuidado Prioritárias Saúde Sexual e Reprodutiva Redução da Morbimortalidade por Câncer Atenção Obstétrica e Neonatal Qualificada e Humanizada Baseada em Evidências Científicas Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Sexual
Ampliar e qualificar a atenção integral à saúde de grupos da população feminina, ainda não considerados devidamente nas políticas públicas
II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - PNPM (2008 -2011) IGUALDADE E RESPEITO À DIVERSIDADE EQUIDADE AUTONOMIA DAS MULHERES LAICIDADE DO ESTADO UNIVERSALIDADE DAS POLÍTICAS JUSTIÇA SOCIAL TRANSPARÊNCIA DOS ATOS PÚBLICOS PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília de 12 a 14 de dezembro de 2011
CONTEXTUALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ATENÇÃO À MULHER E AO RECÉM-NASCIDO NOS CENÁRIOS MUNDIAL E NACIONAL Brasil é signatário da Declaração do Milênio – 2000 Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal – 2004 Pacto pela Vida – 2006 PAC SAÚDE – MAIS SAÚDE – 2008 Compromisso para Acelerar a Redução da Desigualdade na Região Nordeste e na Amazônia Legal – 2009
Ainda identificam-se: Elevadas taxas de morbi-mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal Rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva Modelo inadequado de atenção, não respeitando as evidências científicas, os princípios de humanização do cuidado e os direitos da mulher e da criança
Portaria GM Nº 1.459 de 24 de junho de 2011
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE CEGONHA: Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal
Lei n° 8.080/90 define a Vigilância Epidemiológica como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
Vigilância Epidemiológica “INFORMAÇÃO – DECISÃO – AÇÃO”
Atenção à Saúde É tudo o que envolve o cuidado com a saúde do ser humano, incluindo às ações de promoção proteção reabilitação tratamento
“É importante a participação integrada entre dos setores de vigilância epidemiológica e assistência à saúde (atenção básica, secundária e terciária), uma vez que os objetivos principais do trabalho não se restringem à melhoria das estatísticas vitais, mas também à qualidade e organização do cuidado à saúde”.(BRASIL/ MS. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno, 2009)
INSTRUMENTOS (Manuais e Fichas) E CAPACITAÇÃO (Oficinas) COMPONENTE ONLINE DE MONITORAMENTO (Módulo Web, Portal CGIAE e Painéis) INSTRUMENTOS (Manuais e Fichas) E CAPACITAÇÃO (Oficinas) COMITÊ ESTADUAL COMITÊ MUNICIPAL/ REGIONAL/ GT CONSULTORES SES SMS ATENÇÃO PRIMÁRIA e VIGILÂNCIA EM SAÚDE e CIEVS ASSISTÊNCIA À SAÚDE VIGILÂNCIA EM SAÚDE m ATENÇÃO PRIMÁRIA m VIGILÂNCIA DO ÓBITO NÍVEL NACIONAL SISTEMAS / VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO / VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SVO NHE / CCIH HOSPITAIS NHE / CCIH MPRMI
Comitês de Óbito Materno Infantil e Fetal Estimular e incentivar a investigação dos óbitos Identificar e avaliar os principais problemas relacionados à assistência à saúde prestada à gestante, parturiente, puérpera e criança considerando a organização dos serviços e as condições de vulnerabilidade
Comitês de Óbito Materno Infantil e Fetal Estimular e sensibilizar os profissionais de saúde visando à qualificação da informação Divulgar e dar visibilidade ao problema por meio de ações educativas e sensibilizadoras Propor medidas de prevenção de novas ocorrências
Comitês de Óbito Materno Infantil e Fetal Congregar instituições governamentais e da sociedade civil organizada, exercendo um importante papel de controle social
Integração do processo de trabalho Conhecer Melhoria das informações Prevenção de óbitos evitáveis Avaliação da qualidade
REDES DE ATENÇÃO AO CUIDADO EQUIPE H U M A N I Z Ç Ã O ATITUDE CIÊNCIA REDES DE ATENÇÃO AO CUIDADO
Objetivos do curso Objetivos Sensibilizar e qualificar os profissionais (GT, NHVE e CMMIF) como estratégia para subsidiar a implementação de ações efetivas para a redução do óbito Desenvolver a capacidade de realizar investigações de óbitos materno, infantil e fetal e de propor medidas de intervenção em diferentes contextos sociais por meio da articulação das experiências práticas com os conhecimentos atualizados e a contextualização política.
Trabalhadores e gestores da área da saúde Objetivos do curso Público - Alvo Trabalhadores e gestores da área da saúde Membros dos comitês de mortalidade materna e comitês de prevenção do óbito infantil e fetal Representações da sociedade civil organizada relacionadas ao tema Membros do Ministério Público
Política Nacional de Humanização Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual; Luta por um SUS mais humano, construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.
O que entendemos por “acolhimento”? Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA,1975). O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão. Fonte:Cartilha da PNH Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma Postura ética: não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento de saberes, angústias e invenções, tomando para si a responsabilidade de “abrigar e agasalhar” outrem em suas demandas, com responsabilidade e resolutividade sinalizada pelo caso em questão. Fonte:Cartilha da PNH Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde
“Se você não muda a direção, terminará exatamente onde partiu.” (Provérbio Chinês)
“Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo.” (Provérbio Chinês)
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ... Que já têm a forma do nosso corpo ... E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ... É o tempo da travessia ... E se não ousarmos fazê-la ... Teremos ficado ... para sempre ... À margem de nós mesmos...” Fernando Pessoa
...”brasileiros, brasileiros, corações”...
Coordenadora da Saúde da Mulher Luciana F. Bordinoski Dr. Dário Pasche Diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas/DAPES/SAS Dra. Esther Vilela Coordenadora da Saúde da Mulher Luciana F. Bordinoski Técnica de Saúde da Mulher saude.mulher@saude.gov.br 61-3306-8101