Mauricio Abreu de Carvalho Batistas Ingleses Mauricio Abreu de Carvalho

Batistas Gerais 1. O pastor da segunda igreja separatista em Amsterdã era John Smyth Aluno de Francisco Jonhson, pastor da primeira igreja separatista de Amsterdã. Apontado pastor da Igreja da Inglaterra em Lincoln, em 1600. Após estudo dasEscrituras deixa a Igreja Anglicana, em 1606,unindo-se aos separatistas. Tiago 1 decide expulsar os não-conformistas da Inglaterra. Smyth com a igreja separatista em Gainsborough foge para Amsterdã em 1607.

Batistas Gerais 2. Em Amsterdã, Smyth anuncia que as escrituras devem ser a única regra de fé e prática do cristão. 3. Cerca de 1609, Smyth se convence de que o batismo correto é o de crentes. Batiza a si mesmo por afusão, batizando em seguida ao companheiro, Tomás Helwys, e ambos batizam aos demais membros da congregação.

Batistas Gerais Organizam assim a primeira igreja batista, da qual a continuidade até os dias presentes. 4. Mais tarde Smyth e a maior parte da congregação pedem para serem admitidos em uma igreja menonita. Smyth morre em 1612 antes de ser admitido na Igreja Menonita. Os seus companheiros são mais tarde aceitos.

Batistas Gerais 5. Tomás Helwys e Jonh Murton não concordam com Smyth e permanecem, com o grupo menor, como batistas. 6. Helwys se torna pastor do grupo e publica livro defendendo liberdade de consciência. “Breve Declaração do Mistério da Iniquidade” Dedica uma cópia ao Rei Tiago I, condenando qualquer perseguição por motivos religiosos.

Batistas Gerais 7. Helwys retorna para a Inglaterra com seu grupo e fixa a igreja nas proximidades de Londres, sendo esta a primeira igreja batista em solo inglês. 8. Thomas Helwys é preso e morre na prisão sendo substituído por Jonh Murton. 9. Quando Tiago morre, em 1625, havia seis ou sete igrejas batistas na Inglaterra.

Batistas Gerais Por adotarem a teologia arminiana, defendendo o princípio de que a expiação de Cristo foi geral, ou em favor de todos os homens, são chamados de batistas gerais ou arminianos.

Batista Particulares Grupo que aceita a teologia calvinista, afirmando que a expiação de Cristo foi particular, ou apenas para os eleitos, por isto chamados de batistas particulares. Uma igreja é organizada em Londres por Henrique Jacó,1616. Em 1638 um grupo desta igreja liderado por Jonh Spilbury,amistosamente se separa, por ter a convicção de que só os crente devem ser batizados. O grupo possuía sete igrejas e se desenvolveu a parte do grupo de Helwys. Só no século XIX os dois grupos se unem formando a união batista.

Ênfases Teológicas Os batistas ingleses herdaram ênfases teológicas, que depois foram levadas às colônias norte-americanas. Entre elas podemos citar: 1. Dos anabatistas, a Palavra de Deus como fonte experimentada pela iluminação do Espírito Santo; a regeneração necessária para a vida nova; a igreja como associação voluntária de santos; e a completa separação entre a igreja e o estado. 2. De Lutero, a teologia cristológica; a predestinação dos eleitos; a igreja como comunidade dos santos em Cristo. 3. De Calvino, a Bíblia como suprema autoridade e a doutrina da predestinação dupla e incondicional -- embora os batistas gerais não a aceitem. 4. De Zwinglio, a interpretação normativa da Bíblia; o pecado como doença moral perdoável a qualquer tempo; e a salvação pela razão.

Preservação e apostasia 'Tema' Luteranismo Calvinismo Arminianismo Arbítrio humano Depravação total, sem o livre-arbítrio A depravação não se opõe ao livre-arbítrio Eleição Inconditional, eleição somente para a salvação Eleição incondicional para a salvação e danação Eleição condicional, tendo em conta a previsão da fé ou incredulidade Justificação Justificação de todas os que creêm cocluída na morte de Cristo. Justificação é limitada para os eleitos para a salvação, concluída na morte de Cristo. Justificação é possível para todos, mas só se completa quando alguém escolhe a fé. Conversão Através dos meios de graça, resistível Sem meios, irresistível Envolverá o livre arbítrio e é resistível Preservação e apostasia Cair da graça é possível, mas Deus dá garantia de preservação. Perseverança dos santos, uma vez salvo, sempre salvo Conservação sob a condição de perseverar na fé com a possibilidade de uma total e definitiva apostasia.