DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PROGRAMA DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS
Advertisements

DROGAS DE ABUSO Termos - Adicção: comportamento de abuso, uso compulsivo de uma substância, onde o indivíduo assegura-se do suprimento e apresenta grande.
DROGAS: MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS.
Trabalho de pesquisa realizado pelos alunos de 2º ano
Drogas.
Crack "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato.
♦♦Drogas♦♦ ♦♦Crack♦♦.
Higiene e problemas sociais
Tabaco.
Para muitos brasileiros, festa é sinônimo de cerveja
Repressão às drogas Polícia Militar do Estado de Santa Catarina
DROGAS: TÔ FORA O QUE SÃO DROGAS? ONDE ELAS ESTÃO?
Ecstasy (Êxtase) Sintetizada e patenteada em 1914 por um laboratório alemão. Droga conhecida como MetilenodioxiMetAnfetamina (MDMA), desenvolvida para.
PSICOSTIMULANTES - xantinas: cafeína, teofilina, teobromina - cocaína
IV- CLASSIFICAÇÃO PARA ANESTESIA (ESTADO FÍSICO)
Por que o LSD causa alucinações nas pessoas?
E.E Camilo Bonfim Professora: Terezinha
O que é LSD? LSD ou LSD-25 é uma substância sintética produzida em laboratório. Nome científico: dietilamida do ácido lisérgico. É classificada como droga.
Colégio Estadual Antônio Gonçalves
A Droga Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam.
Álcool e Tabaco e Outras Drogas de Abuso
Alcoolismo.
Drogas Como elas afetam?.
ABUSO DE DROGAS Componentes: - Gustavo Pires Gonçalves
Ciências Biológicas Componentes
Drogas Lícitas e Ilícitas.
Funções Nitrogenadas Prof:Lisandra C. Amaral.
Aulas P.S. 3° colegial Turismo Prof. Ms. Gabriela Palcich.
Analgésicos,Antitérmicos e antiinflamatórios não-esteroides
Substâncias Psicoativas
Quais os tipos de drogas que existem e que efeitos elas provocam?
Danielle Cesconetto RA Eduardo Perrone RA Marcela Margato RA
Fatores que influem na Toxicidade
OS JOVENS E AS DROGAS.
Mecanismo de Ação Agem inibindo a condução dos nervos periféricos por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, impedindo a despolarização da membrana;
CONTINUAÇÃO DROGAS ILÍCITAS.
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE
TOXICOLOGIA DOS CONTAMINANTES QUÍMICOS
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO Acadêmico:José Antônio Silva dos Santos.
Motivações relacionadas com a dependência
O CIGARRO COMO DROGA. São identificadas na fumaça do cigarro substâncias São identificadas na fumaça do cigarro substâncias.
Projeto saúde (Drogas).
ETANOL.
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA.
Drogas Não queres, pois não??.
HISTOLOGIA Prof. Alan Alencar.
Cocaína Audemir Alves da Rocha Raquel Alves da Silva
CANNABIS.
Drogas Alucinógenas (LSD)
Toxicofilias Conceito objetivos.
Farmacologia da Cannabis sativa
INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS ESTIMULANTES DO SNC Aula teórica Profª Larissa Comarella.
Termogênese nos Seres Vivos Papel da SERCA na termogênese maligna observada em animais tratados com Ecstasy Thiago Sá e Amanda R. R. Vicentino.
Química Forense. Fundamentos de criminalística  Locais de crime, vestígios e indícios  Papel do perito  Principais provas em locais de crime Manchas,
Profa: Roberta S. C. Costa
A VERDADE SOBRE O MUNDO DAS DROGAS
Aula 03 – Farmacocinética
Sistema Renal.
Fórum Interinstitucional Sobre Adolescência e Drogas Gaia (Grupo de Atenção e Investigação da Adolescência) Organização: Gaia/Cetad/Ufba/Sesab Expositora:Luana.
Aconselhamento em Dependência Química Profª. Carla Eloá Ferraz
Por que as pessoas usam drogas? Voltar para capa Drogas não escolhem vítimas O problema das drogas é muito maior "do que a nossa vã filosofia imagina"
Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência
Transcrição da apresentação:

DROGAS DE ILÍCITAS E DE ABUSO Acadêmicos: Daniel Costa Milhomem Luiza Lauer Cordonet

COCAÍNA A cocaína (benzilmetilecgonina) é o principal alcalóide da Erythroxylum coca Lamarck, arbusto nativo em alguns países andinos, especialmente Perú, Bolívia e Colômbia e no noroeste da região amazônica. O vegetal é usado pelos nativos da região andina com a finalidade de produzir sensações de bem-estar e diminuir o estado de fadiga, sendo as folhas mascadas com um pouco de óxido de cálcio, pois o meio alcalino favorece a liberação do composto

COCAÍNA na forma livre, mais facilmente absorvido em função da maior lipossolubilidade. A cocaína provoca uma constrição local dos vasos, fato este que limita sua velocidade de absorção. Apesar disso, a velocidade de absorção pode exceder à de desintoxicação e excreção podendo o composto, por conseguinte, ser altamente tóxico.

COCAÍNA O seu uso mais freqüente é por inalação, podendo, depois de algum tempo, provocar pertubações tróficas de mucosa com possível perfuração do septonasal. A cocaína na forma básica, ao contrário da forma ácida, presta-se a ser inalada através de cigarros ou cachimbos. Para isso, é disponível no mercado ilícito na forma de uma massa sólida em pequenos pedaços cristalinos denominados “crack”.

COCAÍNA A base livre é obtida pela dissolução do cloridrato de cocaína em solução de bicarbonato de sódio, seguida de extração com solvente orgânico volátil. Na pirólise a cocaína é convertida em metilecgonidina e ácido benzóico. A administração da cocaína na forma de base livre pelo ato de fumar, em termos de velocidade de absorção e níveis plasmáticos de pico, pode ser comparada à via intravenosa.

COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA Após a absorção a cocaína é facilmente destruída no fígado, embora uma pequena proporção possa ser excretada inalterada na urina. Nos casos de morte acidental, as concentrações mais elevadas de cocaína são encontradas na urina e nos rins e, em ordem decrescente, no cérebro, sangue, fígado e bile.

COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA As concentrações de cocaína no sangue, referidas como letais estão entre 1 a 25 ug/mL. A cocaína atravessa prontamente a barreira hematoencefálica. Estudos clínicos em gestantes usuárias de cocaína demonstram sua ação no SNC de recém- nascidos. Sendo evidenciada pela diminuição do tamanho da cabeça e outras anormalidades. A cocaína é rapidamente biotransformada, principalmente por processos de hidrólise das ligações ésteres e N-desmetilação.

COCAÍNA- TOXICOCINÉTICA Estes processos resultam na formação do éster metilecgonina ( EME), da benzoilecgonina (BEC), da ecgonina e da norcocaína. Somente a norcocaína apresenta atividade biológica semelhante à da cocaína na inibição do “uptake” da norepinefrina em cérebros de ratos. No homem, de 2 a 14% e muitas vezes somente 1% da cocaína é excretada na urina, sendo esta eliminação dependente da dose administrada, do pH urinário e, evidentemente, da via de introdução.

COCAÍNA- TOXICIDADE A cocaína é um anestésico local com propriedades simpatomiméticas. É um potente estimulante do SNC, ação pela qual é utilizada como droga de abuso. O exato mecanismo pelo qual ocorre esta ação estimulante central não está perfeitamente definido. O mecanismo de ação mais conhecido da cocaína é o bloqueio da ruptura pré-sináptica da Norepinefrina (NE) e, também, a inibição da MAO. Como conseqüência, a cocaína provoca um acúmulo do neurotransmissor; mecanismo este explicativo do aumento da atividade física observada nos usuários de droga.

COCAÍNA- TOXICIDADE Com o envenenamento pela cocaína o indivíduo torna-se rapidamente excitado, inquieto, loquaz, ansioso e perturbado. Seus reflexos tornam-se exacerbados, o pulso torna-se rápido e a respiração irregular. As pupilas tornam-se dilatadas e ocorre exoftalmia. São freqüentes náuseas, vômitos e dores abdominais. Nas intoxicações letais ocorrem taquicardia, hipertensão, hipertermia, diminuição de respostas a estímulos verbais, delírios, convulsões, fibrilação ventricular e coma. A dose letal de cocaína é estimada em torno de 200 mg.

COCAÍNA - TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO No caso ingestão de cocaína o tratamento é realizado através da lavagem gástrica utilizando água com carvão ativo ou tanino. Administrar laxativo salino. Em todos os casos promover a inalação de nitrito de amilo e administração endovenosa de coramina. A cafeína e o cardiazol podem também ser empregados. As disritmias cardíacas podem ser tratadas com propanolol, sob monitorização, pois o medicamento pode precipitar uma crise hipertensiva.

CRACK O Crack é preparado a partir de uma solução de cloridrato de cocaína tratado com uma substância alcalina; Após a preparação dos sólidos, os pequenos pedaços podem ser fumados em cachimbos ou outro material, uma vez que o NaHCO3, ↓ PF da droga tornando possível a sua queima; Quando fumado o crack produz pequenas particulas que são rapidamente conduzida aos pulmões, inciando rapidamente os efeitos;

CRACK Ocorre euforia em poucos segundos e o pico plasmático se mantém de 5 a 10 min; Cocaína injetável X Crack; Efeitos associados com o uso atingem: sistema respiratório, cardiovascular e neurológico; Toxicocinética e Toxicodinâmica do Crack semelhante à Cocaína

HEROÍNA A Heroína é tradicionalmente administrada pelos usuários por via endovenosa, porém está ocorrendo mudança p/ forma inalada; Devido a sua lipossolubilidade a Heroína é absorvida por todas as vias, atingindo rapidamente o SNC, possuí uma meia vida muito curta 3,3min passando para 6-monoacetilmorfina que possuí meia vida de 5,4, passando para morfina que possuí uma meia vida de 18,8 min;

HEROÍNA 45% da droga e seus derivados podem ser recuperados na urina (42%-Morfina; 1,3% 6-monoacetilmorfina e 0,1% Heroína); A heroína é a droga mais perigosa sob o risco de dependência dos usuários; Pode atravessar a barreira placentária; Na intoxicação o edema pulmonar é o sintoma mais evidente;

LSD – ÁCIDO LISÉRGICO É um alcaloíde derivado da ergotamina e denominado de LSD25, sintetizado em 1938 pelo Químico Albert Hoffmann; A administração da droga é sublingual, e até os anos 60 era aplicada em diversos materiais absorventes. A partir da década de 80, o mais comum é o papel de filtro; A absorção da droga dura 35-45min, e seus efeitos duram aproximadamente 6h, o estágio de recuperação dura 7-9h, podendo ocorrer “ondas de LSD”;

LSD – ÁCIDO LISÉRGICO Os estágios de ação do LSD são: Período de latência; Modificações físicas; Período de síndrome psíquica; Modificação de tempo vivido, espaço e corpo; Alucinações, Conotação erótica e Lucidez repentina; LSD: exerce funções Serotoninérgicas; Dependência questionável (compulsividade); Não há relatos de síndrome de abstinência; Uso crônico pode implicar em “Flashbacks”

ECSTASY Denominado de 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviado por MDMA, o ecstasy foi sintetizado pela Merck em 1914; Em 1970 MDEA(metilenodioxietanfetamina) ou “Eva , produzindo efeitos menores; Possui ação estimulante e alucinógena (Simpatomimético e Dopaminérgico) e RECS; MDMA e MDEA causam euforia e seu início em 30 min. É descrito três estágios de ação: Desorientação, “rash”, sociabilidade; Efeitos duram de 4 a 6 h e podem apresentar após depressão, ansiedade e confusão mental, podem ainda ocorrer “Flashbacks”.