UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA PROJETO DE SAÚDE DE PINDAMONHANGABA (PROSAPIN): IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES CLIMATÉRICAS CADASTRADAS NA SAÚDE DA FAMÍLIA.  Máyra Cecilia Dellú; Wendry Maria Paixão Pereira; Elaine Cristina Alves Pereira; Erika Flauzino Vasconcelos, Ana Carolina Basso Schmitt; Maria Regina Alves Cardoso; José Mendes Aldrighi

INCONTINÊNCIA URINÁRIA INTRODUÇÃO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DEFINIÇÃO “queixa de perda involuntária de urina” 1,2 IMPACTO “afeta aspectos físico, psicológico, ocupacional, doméstico e sexual, causando alta morbidade, estresse e debilidade” 3 A IU era apenas um sintoma até 1998, quando passou a ser considerada uma doença nas Classificações Internacional de Doenças (CID/OMS). Atualmente a International Continence Society (ICS) define IU como perda involuntária de urina que é um problema social ou higiênico(7) valorizando a queixa das pacientes. (2006, Higa, Lopes e Reis). 1 ABRAMS et al., 2003 2 HAYLEN et al., 2010 3 TAMANINI et al., 2003

OBJETIVO Descrever a frequência, a quantidade de urina perdida e o impacto da incontinência segundo o Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) em mulheres cadastradas na Saúde da Família. 

LOCAL E POPULAÇÃO DO ESTUDO MÉTODO TIPO DE ESTUDO Analítico transversal1 LOCAL E POPULAÇÃO DO ESTUDO Município de Pindamonhangaba-SP ♀ cadastradas na ESF (21 eSF) 35 a 72 anos CARACTERIZAÇÃO DA VARIÁVEL International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) 2 - frequência, quantidade e impacto. nenhum impacto (0) impacto leve (de 1 a 3) impacto moderado (de 4 a 6) impacto grave (de 7 a 9) impacto muito grave (10) 1 HULLEY, 2003 2 TAMANINI et al., 2004

RESULTADOS Idade = 51,9 anos (DP=8,8) 58% pós-menopausa Frequência das perdas Semanal – 66% Diária – 34% Quantidade perdida Pequena – 71% Moderada a grande – 29%

CONCLUSÃO A maioria das mulheres incontinentes considerou que a IU teve impacto de moderado a muito grave nas suas vidas, embora a quantidade de urina perdida tenha sido relatada como pequena nas últimas quatro semanas. O rastreamento precoce desta condição na atenção primária poderia evitar a piora do quadro e contribuir na triagem para o adequado referenciamento.   OBRIGADA!