EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ENTRE O IDEAL E A REALIDADE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
INCLUSÃO ESCOLAR Marta estela Borgmann UNIJUI –
Advertisements

Que trata de alunos com altas habilidades/superdotação
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Conferência Mundial sobre necessidades educacionais especiais: acesso e qualidade, que resultou na conhecida Declaração de Salamanca, promovida.
Res.SE 68/2008 Fixa normas para educação de alunos com n.e.e. na rede
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
PLANO DA DRE CAMPO LIMPO
Compromisso Todos pela Educação Decreto n. 6
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
numa perspectiva inclusiva
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Decreto nº de 24 de abril de 2007
PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação
um desafio contemporâneo
O psicólogo na Educação/Escolar UM BREVE HISTÓRICO
EIXO II – EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS Ementa Justiça social, Direitos humanos, diversidade e educação. Direitos.
Eu e Minha Escola Abertura. Eu e Minha Escola Abertura.
Educação inclusiva: uma questão de direitos humanos
EDUCAÇÃO ESPECIAL A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de ensino: Educação Infantil, Básica e Superior Educação.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial.
REDE DE ENSINO ESTADUAL
  Rejane Araruna Mestranda em Educação - UFC
A PERGUNTA INICIAL: Estamos promovendo a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva?
Política Nacional de Educação Especial na
Diretoria de Ensino Região de Ribeirão Preto Educação Especial
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Escola Municipal Professoras:
Políticas Públicas, Organização e Funcionamento da Educação Básica
Seminário Nacional Sobre Educação Contextualizada
Os Desafios da Inclusão à Educação O processo de inclusão desafia todos os sistemas educacionais, públicos e particulares,
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial.
Conafor: perspectivas para o papel do Comfor na implementação e consolidação da Política Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais.
I Encontro Estadual da UNCME-Rio Grande do Sul
Profª Drª Sonia Maria Rodrigues
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - LEGISLAÇÃO
ANGELA VALÉRIA ROSA VIANNA FAVA MARÍDIA LILIANE ANSONI FERREIRA
Conferência Municipal de Educação
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Maria Aparecida Juvêncio Maria Flauzina Juvêncio dos Santos Educação Inclusiva.Mito ou Desafio? Jacarezinho - Pr.
EDUCAÇÃO ESPECIAL um novo lugar na educação brasileira
Conferência Nacional de Educação – Conae 2010
Educação Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito de sociedade inclusiva, aquela que não elege, classifica ou segrega indivíduos,
História da Educação Especial e Inclusão Escolar
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” PAULO.
Uma Escola do Tamanho do Brasil
OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL
Aluno: Elisangela Carvalho S de Andrade
AEE, PPP e acessibilidade na escola
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES E DIRETORES
Adaptação Curricular Deficiência Intelectual
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Tecendo a aprendizagem em Mato Grosso do Sul
As leis em vigor e a Declaração de Salamanca
III Curso de Formação de Gestores e Educadores do
Campina Grande Outubro 2015
Políticas Públicas de promoção à educação Inclusiva
Plano Nacional de Educação Metas do PNE/PEE Plano Estadual de Educação
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - INSERÇÕES PROPOSTAS.
A Educação Especial, a inclusão e o AEE
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação.
NUMA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Municipal da Educação _PME
História, legislação e Políticas Públicas Santos, 2012
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial.
Educação Inclusiva: Avanço ou Retrocesso?. Rede Municipal de Ensino Unidades Educacionais (Com exceção dos CEI Indiretos) Educadores SME.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROCESSOS INCLUSIVOS NO MUNICÍPIO DE BRAÇO DO NORTE/SC: MOVIMENTOS, CONTEXTOS E TENDÊNCIAS (Educação/Educação Especial) Graziela Duessmann,
A INCLUSÃO ESCOLAR NA REGIÃO DE AMUREL/SC: CONTORNOS,PERSPECTIVAS E CONTEXTOS (Educação/Educação Especial) Ana Lucia Cohan Duarte (discente do curso de.
Transcrição da apresentação:

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ENTRE O IDEAL E A REALIDADE Luciana Cunha de Quadros EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ENTRE O IDEAL E A REALIDADE Angela Cristina de Souza, Elaine Cristina Siqueira de Almeida, Eliana Cristina Rodrigues Garcia, Maria Ferreira Milan Coelho, Marly de Lourdes Souza da Silva, Rose Meire Batista Barbara Santana

EDUCAÇÃO PARA TODOS: DOS PRINCÍPIOS E DA LEI 1948 Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas No Brasil: Um dos objetivos da Constituição Federal foi “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

EDUCAÇÃO PARA TODOS: DOS PRINCÍPIOS E DA LEI Em 1990, a Educação Especial no Brasil propõe uma Política Nacional de Educação Especial. Em 1994, o Brasil assina a Declaração de Salamanca. Em 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em 2001, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Em 2003, o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva.

EDUCAÇÃO PARA TODOS: DOS PRINCÍPIOS E DA LEI Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento “O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”. Em 2007, o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação estabelece as diretrizes do programa. Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007. Em 2008, desaparecem, portanto, as escolas e classes segregadas. O atendimento especializado continua existindo apenas no turno oposto.

EDUCAÇÃO PARA TODOS: DOS PRINCÍPIOS E DA LEI Em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva destacou que a educação inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (superdotação), orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

EDUCAÇÃO PARA TODOS: O IDEAL A “educação idealizada”  realmente inclusiva. A inclusão escolar é um agente de transformação. O desafio é construir uma nova prática pedagógica. Figueiredo (2002), Mantoan (2003). A inclusão não é algo impossível, e sim, um grande desafio.

EDUCAÇÃO PARA TODOS: A REALIDADE Segundo Figueiredo (2002), para implantação de uma política de inclusão, não basta ampliar vagas para pessoas com necessidades especiais. Ferreira (2005), “os professores sentem-se incapazes de dar conta dessa nova clientela, muitas vezes despreparados e impotentes frente a essa realidade apresentada que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.” Para Mantoan (2003)  mudanças na questão de gestão escolar, na estrutura física das escolas.

CONCLUSÃO A teoria difere muito da prática. São necessários novos posicionamentos e novas propostas efetivas. A inclusão possibilita a interação e a integração.