Avaliação econômica do projeto

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Transcrição da apresentação:

Avaliação econômica do projeto Estrutura dos Custos. Investimentos do Capital - depreciação. Métodos de estimativa do capital fixo. No momento em que se decide estudar a viabilidade de se uma indústria aparecem 3 perguntas: Quanto vai custar a planta? Qual será o custo de fabricação do produto? A que preço poderá ser vendido?

Estrutura de Custos Base de produção: São classificados quanto a: Base de produção: - Custos unitários e custos totais. Origem ou aplicação: - Custos de comercialização, custos fiscais, custos de produção, custos financeiros, custos administrativos. Natureza: - Custos Fixos: independem da produção. São relativos aos gastos com a mão-de-obra indireta), pintura dos prédios, aluguéis, IPTU, seguros, manutenção, depreciação.

- Custos Variáveis: relacionados diretamente ao processo produtivo. (M - Custos Variáveis: relacionados diretamente ao processo produtivo. (M.P., embalagens, vapor, materiais auxiliares, energia elétrica, mão-de-obra direta). Variam linearmente com a quantidade produzida. Custos (UM/ano) Produção (UF/ano) CVT CFT

Depreciação: os bens físicos decrescem de valor com a idade Depreciação: os bens físicos decrescem de valor com a idade. Essa diminuição de valor é atribuída à deterioração física ou avanços tecnológicos (obsolescência). Os métodos para determinar a depreciação baseiam-se na vida útil do bem físico. Onde: VI = Valor de compra do bem VR = Valor residual ou de sucata t = vida útil do bem

Vida útil Terrenos  não se depreciam Prédios Administrativos  50 anos Prédios de produção 30 anos Edificações em geral  25 anos Equipamentos, acessórios, instalações  10 anos Veículos, ferramentas  5 anos Material de informática  5 anos

Ponto de equilíbrio U. M. / tempo Ponto de equilíbrio Vendas Totais Ponto de equilíbrio Custo Total Custos ou receitas Custo Fixo Custo Variável Total Produção (U.F./tempo)

Sendo V.T.= P.V.U x N e C.T. = C.F.T. + C.V.T, tem-se que: Ponto de equilíbrio: indica o percentual de capacidade ociosa com que a empresa pode operar sem lucros nem perdas, ou seja: V.T. = C.T. Sendo V.T.= P.V.U x N e C.T. = C.F.T. + C.V.T, tem-se que: Onde: N = capacidade no ponto de equilíbrio; Q = capacidade nominal.

Quanto maior o ponto de equilíbrio, mais instável é o projeto, sendo vulnerável às oscilações de mercado; Indústria de alimentos: P.E. baixos (<50%), pois CFT <<< CVT (gastos com M.P., embalagens, insumos). Para melhorar (diminuir) o ponto de equilíbrio: Minimizar custo fixo: mais fácil para as empresas que tem uma grande capacidade produtiva; Aumentar o preço de venda (se possível): não é muito aconselhável  risco de não vender (produto mais caro); Diminuir o custo variável (comprando melhor).

Ponto de Equilíbrio não Linear Para vender toda a produção: necessário diminuir o preço de venda

Receita total requer custos maiores (em propaganda, por exemplo)

Reunindo as considerações dos 2 exemplos anteriores:

Valor de resgate Custo de Má qualidade É a quantidade líquida de dinheiro obtenível pela venda da propriedade usada sobre quaisquer despesas envolvidas na remoção e vendas. O termo valor de resgate implica que o bem ainda pode oferecer algum serviço e, portanto, vale mais que meramente seu valor de sucata ou lixo. Custo de Má qualidade São aqueles custos que desapareceriam se os processos produtivos fossem perfeitos. É utilizado como uma medida dos níveis de qualidade da indústria.

Depreciação Imposto (propriedade) Seguros Aluguéis Custos Fixos Médicos Segurança e proteção Despesas gerais adm. Empacotamento Restaurante e recreação Laboratórios de controle Superintendência planta Facilidades estocagem Custos de Administração geral da planta

Matérias-primas Mão de obra Supervisão operacional Vapor Eletricidade Refrigeração Água Manutenção e reparos Suprimentos operacionais Despesas Laboratório Royalties Catalisadores e solventes Custos diretos de produção

Despesas de executivos Custos legais e de engenharia Manutenção do escritório Comunicação Despesas administrativas Escritório de vendas Pagamento de vendedores Serviço de Vendas Técnicas Pesquisas e desenvolvimento Despesas financeiras Despesas de marketing e distribuição

Investimento (Ativo Fixo) Equipamentos e maquinárias (principais e secundários) Produção e distribuição de serviços da Fábrica Armazenamento Eliminação de resíduos Custos de instalação dos equipamentos Laboratório Instalações complementares Veículos

Equipamentos para construção Construções Terreno e melhorias Desenvolvimento e projeto Patentes e informação em geral Gastos de “posta em marcha” Custo de organização empresarial Juros durante a construção Embalagens (somente quando há devolução) Imprevistos

Investimento total Consiste de investimento fixo + capital de giro I.F.: Equipamentos e facilidades na planta Capital de giro: dinheiro disponível para: - Pagamentos de salários; - Manutenção de materiais e produtos em estoque; - Manutenção de outros itens especiais que requerem pagamento direto.

Distribuição dos custos de investimento Item Porcentagem Estudos de viabilidade 0,3-1% Engenharia e imprevistos 8-12% Supervisão e gastos gerais de construção 9-12% Construção da fábrica, preparo e estruturas do terreno 12-20% Equipamento e instalação 45-52% Gastos pré-operacionais e inicio de operação 3-7% Juros durante a construção 4-6% Capital de giro 5-13%

Métodos para estimativa do investimento fixo Estimativa detalhada item por item Porcentagem do custo do equipamento entregue na indústria a ser instalada Fatores de “Lang” para aproximação do investimento de capital Uso de expoente de Chilton ou regra dos 0,6

Porcentagem do valor dos Equipamentos

Fatores individuais para se estimar o investimento fixo com base no custo do equipamento posto na fábrica

Fatores de multiplicação de Lang para estimativa do Investimento Fixo. Fator x custo do equipamento posto na fábrica = Investimento Fixo TIPO DE PLANTA FATOR PARA INVESTIMENTO FIXO Planta de processamento de sólidos Planta de processamento de sólido-líquidos Planta de processamento de líquidos 4,0 4,3 5,0