Sistema Reprodutor Masculino

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Transcrição da apresentação:

Sistema Reprodutor Masculino Juliana G Franco franco.julianag@gmail.com Rio de janeiro, 28 de abril de 2011

X Y Diferenciação Sexual Embrião XY SRY codifica a produção de TDF TDF induz diferenciação das gônadas em testículos Testículos Testosterona Fator inibidor Mülleriano Desenvolvimento da genitália externa Desenvolvimento do trato reprodutor Degeneração dos ductos de Müller

Sistema Reprodutor Masculino Diferenciação sexual Virilização e mudanças hormonais na puberdade Espermatogênese e fertilidade

Sistema Reprodutor Masculino Gônadas ou órgãos reprodutores primários: testículos Trato reprodutor: epidídimo, ducto deferente e ducto ejaculatório Glândulas acessórias: próstata, vesículas seminais, glândula bulbouretral Genitália externa: pênis, escroto

Sistema Reprodutor Masculino

Sistema Reprodutor Masculino Produção de espermatozóides e de Testosterona Testículos Epidídimo e ducto deferente Transporte e armazenamento Concentração (absorção dos fluidos) Conferem mobilidade e fertilidade do SPTZ

Sistema Reprodutor Masculino Nutrição p/ SPTZ (lactato) Secreção (volume ao sêmen) Prostaglandinas (contração – mobilização) Fibrinogênio (coagulação) Vesículas seminais Secreção alcalina Enzimas de coagulação (↑fibrina) PSA (decomposição do “coágulo” de SPTZ) Próstata Muco durante o estímulo sexual (lubrificação) Gl. Bulburetais

Testículos Órgão Reprodutor primário Síntese de hormônios sexuais Rede de túbulos seminíferos Síntese de hormônios sexuais Epermatogênese 250m

Testículos: Estrutura Células de Sertoli Espermatogênese Células de Leydig Testosterona Túbulo seminífero

Gonadotrofinas hipofisárias: LH e FSH Regulação das gonadotrofinas e secreção de testosterona GnRH hipotalâmico Gonadotrofinas hipofisárias: LH e FSH Testosterona

Regulação das gonadotrofinas e secreção de testosterona Célula de Leydig: Ação do LH ↑Síntese de Testosterona Célula de Sertoli: Ação de FSH ↑ Inibina Efeitos relacionados a espermatogênese Inibina B

Eixo hipotálamo-hipófise-testículos GnRH Hipófise LH FSH Testículo Cél. Leydig Cél. Sertoli Testosterona Inibina B

Testosterona Produzida em níveis altos em três fases da vida: 1º trimestre da vida intra-uterina: diferenciação do aparelho reprodutor masculino; Final do período neonatal: significância desconhecida; A partir da puberdade em diante

Testosterona Esteróide: derivado do Colesterol Estímulo: LH

hiperplasia prostática benigna Testosterona Cerca de 5-9mg/dia em um homem adulto Circula ligada à SHBG e à albumina Somente 2% livre Testosterona X Finasterida, Propécia, Proscar hiperplasia prostática benigna câncer de próstata calvície X Mais potente: caterísticas masculinas

Testosterona 5a redutase Tipo 1: fígado, rins, pele e cérebro Tipo 2: Próstata Di-hidrotestosterona (DHT) Aromatase Tecido adiposo Estradiol (E2)

Testosterona: Mecanismo de ação

Testosterona: Efeitos Independentes da DHT Diferenciação sexual (diferenciação dos ductos de Wolff) Espermatogênese Eritropoese (efeito anabólico sobre a medula óssea, produção renal de eritropoetina) Anabolismo muscular Inibição do desenvolvimento mamário Espessamento das cordas vocais, crescimento da laringe e agravamento da voz Libido Feedback de gonadotrofinas

Testosterona: Efeitos Dependentes da DHT Descida dos testículos (antes do nascimento) Masculinização da genitália externa; desenvolvimento peniano Maturação sexual na puberdade Hipertrofia prostática benigna Distribuição de pelos corporais Calvície Glândulas sebáceas Libido

Efeitos dependentes da conversão em estradiol (aromatases) Testosterona: Efeitos Efeitos dependentes da conversão em estradiol (aromatases) Fechamento das epífises Prevenção da osteoporose Retenção de fluídos Feedback de gonadotrofinas

Espermatogênese

Espermatogênese 80 a 120 milhões de espermatozóides por mL (150 a 250 milhões por ejaculação) Produção de 1000 espermatozóides por segundo Volume: 2 a 5 ml pH 7,35 a 7,5 60% da vesícula seminal e 30% próstata

Espermatogênese Mitose Meiose Meiose Empacotamento Junção de adesão

Células de Sertoli Nutrição (lactato) para células espermáticas Barreira hematotesticular Ação fagocitária Secreção de fluido seminífero no túbulo Retenção de testosterona no lúmen (secreção de ABP) Secreção de Inibina Secreção de SIM (substância inibidora mülleriana) no desenvolvimento fetal TESTOSTERONA

Ato sexual masculino Ereção Pênis flácido Pênis rígido Cordões de tecido erétil Estimulação sexual Ausência de excitação Relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos Vasodilatação arterial Maior fluxo sangüíneo Compressão da túnica albugínea Oclusão da drenagem venosa Vasoconstricção arterial Menor fluxo sangüíneo nos corpos cavernosos Drenagem venosa competente Pênis flácido Pênis rígido

Ato sexual masculino SNP SNS Pensamentos sobre sexo Estimulação de mecanorreceptores na glande SNP SNS Dilatação das arteríolas penianas (relaxamento da musculatura lisa via ON-) Ereção

- + Ato sexual masculino X NO EREÇÃO Sistema nervoso simpático Sistema nervoso parassimpático NO Abertura de canais de K+ (Hiperpolarização da membrana) Seqüestro de Ca++ ( Ca++ intracitoplasmático) Guanilato ciclase EREÇÃO X PDE5  GMPc Viagra inibe a PDE5 (fosfodiestarase 5) prolongando a ereção

Desenvolvimento púbere masculino Antecidido: Adrenarca – 6 aos 8 anos de idade (produção de DHEA – características sexuais secundárias) Início da Puberdade: Ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário: GnRH, gonadotrofinas e testosterona Aumento de GH e IGF-1 Esteróides : fechamento das epífises: limita crescimento ósseo

Puberdade Precoce Antes de 9 anos de idade Pêlos faciais Crescimento do pênis Dependentes de gonadotropinas Idiopática (PPC) Lesões hipotalâmicas Não dependentes de gonadotropinas -Mutação ativadora do receptor de LH -Síndrome de McCune Albright -Hiperplasia supra-renal congênita

Puberdade Tardia Quando não ocorre até os 14 anos de idade Atraso constitucional do crescimento e da puberdade (60%) Hipogonadismo hipogonadotrópico causado por doença sistêmica (20%) - desnutrição - anorexia Hipogonadismo hipogonadotrópico causado por anomalias genéticas ou adquiridas Hipogonadismo hipergonadotrópico secundário à insufuciência gonadal primária - Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter)

Distúrbios da função reprodutiva no adulto Hipogonadismo Hipogonadotrópico ↓LH e FSH, ↓ testosterona (hipogonadismo secundário) Graves: ausência do desenvolvimento puberal, infantilismo sexual, hipospádia e criptoquidia Leves: desenvolvimento sexual tardio ou interrompido Congênito: mais raros Síndrome de Kallman (ligado ao X, mutações no gene KAL1 que codifica migração dos neurônios produtores de GnRH) Mutação no receptor de GnRH Adquiridos: Doença grave, desnutrição Consumo de maconha: ↓testosterona pela diminuição da secreção de GnRH Obesidade (↓SHBG e testosterona) Hiperprolactinemia (inibe GnRH por modulação das vias dopaminérgicas) Lesões da sela turca

Ginecomastia ↑estrogênio/androgênio Deve ser diferenciada do excesso de tecido adiposo: a proliferação glandular em geral é dolorosa Fenômeno fisiológico normal: recém nascido, puberdade, idose Prevalência aumenta com a idade e IMC Causas: Deficiência adrogênica Insensibilidade aos andrgênios Produção excessiva de estrogênio - tumores produtores - aumento do substrato (androstenediona): HSRC - aumento da conversão pela aromatase: Obesidade

Uso terapêutico dos androgênios Osteoporose Anemia na doença renal Puberdade atrasada Baixa estatura constitucional AIDS