Balança de pagamentos É o registro de todas as transações econômicas entre os residentes de um país e o restante do mundo. A conta corrente é um registro de todas as ocorrências comerciais de mercadorias e serviços, doações particulares e transações de ajuda pública entre países. A conta de capitais é o registro de todos os investimentos diretos de longo prazo, investimentos de carteiras e outros fluxos de capitais de curto e longo prazos.

Balança de pagamentos Em geral, um país acumula reservas quando o saldo de suas contas corrente e de capitais apresenta superávit (exportação maior que importação = saldo positivo). Da mesma maneira, ele perde reservas quando o saldo apresenta déficit (exportação menor que importação = saldo negativo).

Padrões de comércio Comércio de mercadorias: Principais exportadores: EUA, Alemanha, Japão, China e França Principais importadores: EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido e França. Comércio de serviços: é o setor que mais cresce no comércio mundial. Ex.: turismo, viagens e entretenimento, educação, serviços empresariais, como engenharia, contabilidade e advocacia, pagamento de royalties e licenças.

Alianças comerciais internacionais Graus de cooperação econômica: Área de livre comércio: acordo de abolir barreiras internas ao comércio entre os países membros. União alfandegária: também concordam em estabelecer barreiras externas comuns. Mercado Comum: elimina-se fluxo de valores (mão-de-obra e capital) – aberto não somente para mercadorias, mas também para serviços e capital. União econômica: criação de um banco central unificado, uso de uma única moeda e políticas comuns sobre agricultura, serviços sociais, desenvolvimento regional, transporte, impostos, concorrência e fusões.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio europeus: Convenção de Lomé: a UE mantém um acordo com 70 países da África, do Caribe e do Pacífico, com o objetivo de promover o comércio e oferecer assistência financeira do Fundo de Desenvolvimento Europeu aos países pobres.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio europeus: Área econômica européia: É o maior bloco comercial do mundo, com seus 400 milhões de consumidores e aproximadamente dez trilhões de dólares de PIB conjunto. Noruega, Islândia e Lichtenstein são os únicos remanescentes da Associação de Livre Comércio Europeu que não são membros da EU (a Suiça votou para não ser parte da AEE).

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio europeus: Associação de livre comércio da Europa Central: A maioria das propostas foi bloqueada por candidatos a Estados membros cujos representantes tinham medo de que a participação em um novo bloco regional pudesse prejudicar suas chances de adesão à UE. Em 1992, a Hungria, a Polônia e a Checoslováquia assinaram um acordo criando a Associação de Livre Comércio de Europa Central. Romênia, Eslovênia e os dois países criados pela divisão da Checoslováquia – a República Tcheca e a Eslováquia – também são membros.

Organizações econômicas regionais Grupo de comércio norte-americano: Área de livre comércio da América do Norte: Em 1988, os EUA assinaram um acordo de livre comércio com o Canadá cuja abrangência foi aumentada em 1993 para incluir o México. A área de livre comércio que surgiu desse acordo – o Nafta – tinha uma população de 406 milhões e um PIB bruto de 9,3 trilhões de dólares em 2000.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio asiáticos: Cooperação econômica ásia-pacífico: Todos os anos, representantes de 18 países do Orla do Pacífico reúnem-se formalmente para discutir as possibilidades de liberalizar o comércio. Coletivamente, esses países representam 38% da população e 52% do PIB mundial.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio asiáticos: Associação das nações do sudeste asiático: formado por Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Myanma, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. Possui 495 milhões de pessoas e um PIB de 700 bilhões de dólares (não há dados econômicos para Brunei, Myanma e Vietnã). O PIB per capita em 2000 entre as nações variou de 36.484 dólares em Cingapura e 290 dólares no Camboja. Apesar de serem geograficamente próximos, possuem diferenças históricas que prejudicam seu relacionamento.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio das Américas latina e central: Grupo Andino: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. População de 113 milhões, PIB de 284 milhões de dólares, perfazendo um PIB per capita de 2.513 dólares. Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com uma população conjunta de 232 milhões, um PIB de 1.32 bilhão de dólares e um PIB per capita de 5.741 dólares em 2000. em 1996, o Chile tornou-se um membro associado.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio das américas latina e central: Comunidade e Mercado Comum Caribenho: Antígua, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago. População de 112 milhões de pessoas, com um PIB de 209 milhões de dólares e um PIB per capita de 1866 dólares.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio das américas latina e central: Sistema de Integração da América Central: estabelecido na década de 60, entrou em colapso em 1969, quando deflagrou uma guerra entre Honduras e El Salvador após uma confusão numa partida de futebol entre as equipes dos dois países. Em 1991 El salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua e Costa Rica decidiram restabelecer o mercado comum até 1994. Os esforços ganharam ímpeto com a concessão de status de observador ao Panamá. Definiram uma tarifa externa de 5 a 20% para a maioria das mercadorias (muitas tarifas anteriormente excediam os 100%).

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio das américas latina e central: Área de livre comércio das Américas: A ideia foi proposta em 1994 pelo então presidente dos EUA, Bill Clinton. Reuniram-se no Brasil em 1997, os ministros de comércio de 34 países participantes. No entanto, alguns países latino-americanos consideram que os EUA deixaram de cumprir suas promessas para a região. Como resultado, o Brasil e seus parceiros do Mercosul pleiteiam uma abordagem mais cuidadosa e lenta.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio africanos e do Oriente Médio: Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental: o Tratado de Lagos foi celebrado em 1975 por 16 nações – Benin, Burkina Fasso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. A população total é de 300 milhões de habitantes e seu PIB total é de 254 milhões de dólares – renda per capita de 846 dólares.

Em 1980 estabeleceram uma área de livre comércio para produtos agrícolas e artesanato. Em direção a uma moeda comum, foi lançado um cheque viagem para uso dos cidadãos dos países membros.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio africanos e do Oriente Médio: Tratado de Cooperação do Leste Africano: o Quênia, a Tanzânia e a Uganda já tem um passaporte comum e caminha para uma moeda comum, uma bolsa de valores regional e a harmonização das leis.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio africanos e do Oriente Médio: Conferência de Coordenação de Desenvolvimento Sul-Africano: foi fundada em 1980. Os membros são Angola, Botsuana, Congo, Lesoto, Malaui, Maurício, Moçambique, Namíbia, Seycelles, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. O verdadeiro empecilho ao comércio é a pobreza: o PIB em 2000 para todos os países membros era de 174 milhões de dólares, com uma população total de 216 milhões de pessoas, chegando-se a uma renda per capita de 805 dólares.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio africanos e do Oriente Médio: Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo: formada por 6 países árabes – Bahrein, Kuait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Não existem dados sobre o seu PIB.

Organizações econômicas regionais Grupos de comércio africanos e do Oriente Médio: União do Magreb e Conselho Árabe de Cooperação: estabelecidas em 1989, a União do Magreb compreende Marrocos, Argélia, Mauritânia, Tunísia e Líbia, e o Conselho de Cooperação Árabe é formado por Egito, Iraque, Jordânia e Iêmen. A UAM (sem dados para a Líbia) tem uma população de 78 milhões de pessoas e um PIB de 95 bilhões de dólares, que proporciona um PIB per capita de 1.231 dólares.

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