Seminário de Eletrônica Industrial II

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prática de Acionamentos Eletrônicos – PAE_04
Advertisements

1º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos
Tirístor A função de um tirístor é de abrir e fechar circuitos com grandes cargas, como motores, electroímanes, aquecedores, converter CA em CC, CC em.
CONVERSORES DC-DC (CHOPPERS)
Os inversores são circuitos estáticos (não tem partes móveis) que convertem potência DC em potência AC com frequência e tensão ou corrente de saída desejada.
Díodo Zener
Apêndice – Fonte Chaveada
Instrutor: Edson Pires da Silva
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
MÁQUINAS ELÉTRICAS Máquina de Corrente Contínua Fundamentos Iniciais
Tiristores SCR – Retificador Controlado de Silício DIAC TRIAC
Eletrônica de Potência
Análise do transistor lembrando iC = ß * iB IC =  * IE
Diodos Especiais Diodos Especiais.
Conversor Flyback – Modo Condução Descontínua
Introdução Em diversas aplicações deve-se controlar o fluxo de energia da fonte de entrada para a fonte de saída e vice-versa, sendo necessário o uso.
FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA
Carlos Edson Flávio Jorge Luciano Rafael Welinton
TIRISTORES SCR Alunos: Alex Ricardo Gallego Clésio de Mattos Ferreira
Carlos Edson Flávio Jorge Luciano Rafael Welinton
Video Lecture RF Laps.
RETIFICAÇÃO CONTROLADA
Tema 08: Aplicações Residenciais, Comerciais e Industriais
SCR   Retificador Controlado de Silício    Prof. Romeu Corradi Júnior.
1º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos
O amplificador em emissor comum com uma resistência no emissor (4)
INVERSOR PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Controle e Simulação de Conversores CC/CC
By :Igor Oliveira Controladores PWM.
SCR – Retificador Controlado de Silício
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Curso de Engenharia Elétrica
Retificador trifásico não controlado (com ponto médio)
ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ELETRÔNICA BÁSICA
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Fonte Alimentação Disciplina: Sistemas Digitais
Automação Industrial Máquinas Elétricas
Fontes Ricardo Costa 12ºL Nº 10.
Parte 2 – Eletrônica de Potência
Retificadores Trifásicos
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Curso: Engenharia Elétrica
TOE-50: Correção do fator de potência para cargas não lineares
Parte 2 – Máquinas Elétricas
Chaves de Partida para Motores tipo Soft-Starter
Circuito Retificador Prof. Nilton Cesar de O Borges
Inversores » Rodrigo Balani N˚ » Luiz Felipe Perrella N˚
Inversor de Freqüência Descrição do Funcionamento.
TIRISTORES TIRISTORES.
TOE-50: Correção do fator de potência para cargas não lineares
Controle de Processos por Computador
Germano Maioli Penello
INDUÇÃO MAGNÉTICA Faraday, baseando-se nos trabalhos de Oersted ( ) e Ampère, em meados de 1831, começou a investigar o efeito inverso do fenômeno.
Acionamentos Elétricos ACIJ6
Acionamentos Elétricos ACIJ6
Eletrônica Diodo 01 CIN-UPPE
Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE
Revisão de Circuito monofásico
Eletrônica de Potência II Capítulo 9
Eletrônica Aula 5 – Tiristores prof: Elói Fonseca.
Prof. Gustavo Fernandes de Lima
Conversao de Energia II – T6CVII Prof. Dr. Cesar da Costa 4.a Aula: Eletrônica de Potência.
Tiristores Bianca Bassetto Thiago Christyam Alcântara
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Prof. Gustavo Fernandes de Lima
Prof. Gustavo Fernandes de Lima
Aula 2 – Diodo retificador prof: Elói Fonseca
Acionamentos Elétricos – ACIJ6
Instituto Federal de Santa Catarina
CIRCUITOS CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA III Prof. Bruno Farias.
Transcrição da apresentação:

Seminário de Eletrônica Industrial II Prof. Márcio Abud Junho/2009 Rodrigo C. SÁtiro 06526-3 Vitor Moreira Peres 04238-3

Princípio básico de operação: Considerado uma chave ideal; Fornece potência alternada para a carga.

Ton = tempo de condução do chopper T = período

Valor médio da tensão: d = ; d = duty cicle – determina o nível médio de tensão na carga.

Duty Cicle Duas formas de controle: Frequência constante: modulação PWM (mais usado); Frequência variável: T variável e Ton e Toff constantes.

Aplicações

Aplicações Outras aplicações: - Fontes de alimentação DC; - Carregadores de bateria; - Reguladores chaveados; - Aquecimento resistivo; - Controle de lasers de diodo.

Vantagens Maior economia de energia em veículos operados por bateria; Frenagem regenerativa; Diminuição das correntes de partida; Variação mais uniforme da aceleração; Menor manutenção; Rápida resposta a perturbações.

REGULADORES CHAVEADOS Os Choppers podem ser utilizados como reguladores chaveados, para converter uma tensão CC, em geral não regulada, em uma tensão CC regulada de saída. A regulação normalmente é conseguida por modulação em largura de pulsos a uma frequência fixa, sendo o dispositivo de chaveamento na maioria das vezes um TJB, MOSFET ou IGBT de potência. NOTA: O projetista pode selecionar a frequência de chaveamento escolhendo os valores de R e C do oscilador. Como uma regra prática, para maximizar a eficiência, o período mínimo do oscilador deve ser 100 vezes maior que o tempo de chaveamento do transistor.

REGULADORES CHAVEADOS A tensão de controle vg pode ser obtida comparando-se a tensão de saída com seu valor desejado; vc pode ser comparado com um tensão dente de serra vr para gerar o sinal de controle PWM para o Chopper.

REGULADORES CHAVEADOS Há quatro topologias básicas de reguladores chaveados: Reguladores BUCK; Reguladores BOOST; Reguladores BUCK-BOOST; Reguladores CÚK.

REGULADOR BUCK Em um regulador Buck, a tensão média de saída Va é menor que a tensão de entrada Vs, caracterizando-se assim um Regulador Abaixador.

REGULADORES BUCK

E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Supondo que a corrente no indutor cresça linearmente de I1 a I2 no tempo t1: E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Encontrando o valor de ∆I nas equações anteriores, obtém-se: Substituindo t1=kT e t2=(1-k)T, obtém-se a tensão média de saída como:

REGULADOR BUCK Os reguladores Buck requerem apenas um transistor, são simples e têm eficiência elevada, maior que 90%.; O di/dt da corrente de carga é limitado pelo indutor L. Entretanto, a corrente de entrada é descontínua e um filtro de alisamento de entrada normalmente é requerido; Ele fornece uma polaridade da tensão de saída e a corrente de saída é unidirecional; Ele requer um circuito de proteção em caso de possível curto-circuito através do caminho do diodo.

Um regulador Boost utilizando um MOSFET de potência é mostrado abaixo: Em um regulador Boost a tensão de saída é maior que a tensão de entrada.

REGULADOR BOOST Quando o transistor está conduzindo, o capacitor fornece a corrente de carga por t = t1.

E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Supondo que a corrente no indutor cresça linearmente de I1 a I2 no tempo t1: E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Encontrando o valor de ∆I nas equações anteriores, obtém-se: Substituindo t1=kT e t2=(1-k)T, obtém-se a tensão média de saída como:

REGULADOR BOOST Um regulador Boost pode elevar a tensão de saída sem um transformador; Devido ao único transistor, ele tem uma eficiência elevada; A corrente de entrada é contínua. Entretanto, um alto pico de corrente tem de fluir através do transistor de potência; A tensão de saída é muito sensível a variações no ciclo de trabalho k e pode ser difícil estabilizar o regulador; A corrente média de saída é menor que a corrente média do indutor por um fator de (1-k) e uma corrente eficaz muito mais elevada flui através do capacitor de filtro, resultando na utilização de um capacitor e um indutor de filtro maiores que aqueles de um regulador buck. Supondo um circuito sem perdas:

Este regulador também é conhecido como regulador inversor. REGULADOR BUCK-BOOST Um regulador buck-boost fornece uma tensão de saída que pode ser menor ou maior que a tensão de entrada; a polaridade da tensão de saída é oposta à da tensão de entrada. Este regulador também é conhecido como regulador inversor.

REGULADOR BUCK-BOOST

E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Supondo que a corrente no indutor cresça linearmente de I1 a I2 no tempo t1: E a corrente no indutor caia linearmente de I2 a I1 no tempo t2: Encontrando o valor de ∆I nas equações anteriores, obtém-se: Substituindo t1=kT e t2=(1-k)T, obtém-se a tensão média de saída como:

REGULADOR BUCK-BOOST Um regulador buck-boost fornece polaridade inversa da tensão de saída sem um transformador; Ele tem eficiência elevada; Sob condição de falta do transistor, o di/dt da corrente de falta é limitado pelo indutor L e será Vs/L; A proteção de curto-circuito de saída é fácil de ser implementada; Entretanto, a corrente de entrada é descontínua e um pico de corrente elevada flui através do transistor Q1.

REGULADOR CÚK Similar ao regulador buck-boost, o regulador Cúk fornece uma tensão de saída que é menor ou maior que a tensão de entrada, mas com a polaridade oposta à esta. Quando a tensão de entrada é ligada e o transistor Q1 desligado, o diodo Dm é diretamente polarizado e o capacitor C1 carregado através de L1, Dm e da tensão de entrada Vs.

REGULADOR CÚK

Encontrando o valor de ∆I1 nas equações anteriores, obtém-se: Supondo que a corrente no indutor L1 cresça linearmente de IL11 a IL12 no tempo t1: E devido ao capacitor carregado C1, a corrente no indutor L1 caia linearmente de IL12 a IL11 no tempo t2: Onde, Vc1 é a tensão média no capacitor C1. Encontrando o valor de ∆I1 nas equações anteriores, obtém-se: Substituindo t1=kT e t2=(1-k)T, obtém-se a tensão média no capacitor C1:

Encontrando o valor de ∆I2 nas equações anteriores, obtém-se: Supondo que a corrente no indutor L2 cresça linearmente de IL21 a IL22 no tempo t1: E a corrente no indutor L2 caia linearmente de IL22 a IL21 no tempo t2: Encontrando o valor de ∆I2 nas equações anteriores, obtém-se: Substituindo t1=kT e t2=(1-k)T, obtém-se a tensão média no capacitor C1:

REGULADOR CÚK Igualando as duas equações de Vc1 encontradas anteriormente, encontra-se a tensão média de saída como: O regulador CúK baseia-se na transferência de energia do capacitor. Como resultado, a corrente de entrada é contínua. O circuito tem baixas perdas de chaveamento e eficiência elevada. Quando o transistor Q1 está conduzindo, ele suporta correntes dos indutores L1 e L2. Consequentemente, um pico elevado de corrente flui através dele. Como o capacitor possibilita a transferência de energia, a ondulação de corrente do capacitor C1 também é elevada. Esse circuito também requer um capacitor e um indutor adicionais.

REGULADORES CHAVEADOS Limitações da Conversão em um Único Estágio

CONVERSORES CC-CC ISOLADOS

CONVERSOR BUCK FULL-BRIDGE

BUCK HALF-BRIDGE

CONVERSOR FORWARD

CONVERSOR FLYBACK

BUCK PUSH-PULL ISOLADO

OUTROS CONVERSORES ISOLADOS

Chopper em motor DC Um quadrante: operação apenas de motorização ou de regeneração Dois quadrantes: operação de motorização e frenagem regenerativa com um único sentido de giro do motor Quatro quadrantes: operação de motorização e frenagem regenerativa com sentidos de giro diferentes

Chopper de Um Quadrante Primeiro quadrante: tensão e corrente são positivas.

Chopper de Um Quadrante Segundo quadrante: tensão positiva e corrente negativa.

Chopper de Dois Quadrantes Tipo A: inverte o sentido da corrente mas mantém o mesmo sentido da tensão.

Operação de motorização: CH1 “on” e D1 “off” CH1 “off” e D1 “on”

Operação de regeneração: CH2 “on” e D2 “off” CH2 “off” e D2 “on”

Chopper de Dois Quadrante Tipo B: inverte o sentido da tensão mas mantém o mesmo sentido da corrente.

Operação de motorização: CH1 “on” e CH2 “on” CH1 “off” e CH2 “on”

Operação de regeneração:

Chopper de Quatro Quadrantes Inverte o sentido da corrente e da tensão no motor.

Operação de motorização no sentido 1: CH4 está sempre “on” e CH1 fica chaveando.

Operação de regeneração no sentido 1: CH1, CH3 e CH4 sempre “off” e CH2 fica chaveando. Não há necessidade de inverter a tensão Ea.

Operação de motorização no sentido 2: CH2 sempre “on” e CH3 fica chaveando.

Operação de regeneração no sentido 2: CH1, CH2 e CH3 sempre “off” e CH4 fica chaveando.

TIPOS DE COMUTAÇÃO Os diferentes tipos de chopper são funções dos circuitos de comutação, ou seja, dos circuitos auxiliares que devem comutar o SCR principal, que conduz corrente contínua. Basicamente os circuitos de comutação são classificados em: · Comutação pela carga (load commutation) : neste tipo de circuito, a corrente da carga que flui pelo tiristor principal torna-se nula, ou é transferida para outro tiristor auxiliar, que neste caso comuta com o tiristor principal; · Comutação forçada (forced commutation) : a corrente pelo tiristor principal é forçada a anular-se, levando-o ao bloqueio; · Comutação por tensão (voltage commutation) : um capacitor pré-carregado polariza reversamente (durante um reduzidíssimo intervalo de tempo) o tiristor principal bloqueando-o; · Comutação por corrente (current commutation) : um pulso de corrente é aplicado ao catodo do tiristor principal, anulando a corrente que circula por ele, bloqueando-o quando a corrente resultante for nula.

COMUTAÇÃO PELA CARGA Inicialmente disparam-se S1 e S2 e o capacitor C carrega-se com polaridade indicada na figura, até que Vc seja igual a E e a corrente ic anula-se. Quando S3 e S4 são disparados, eo torna-se igual a (E + Vc), que resulta numa tensão inicial igual a 2E na carga. Com S3 e S4 conduzindo, a polaridade do capacitor tende a se inverter de E para –E. Neste ponto, a corrente ic tende novamente a ser nula, o que bloqueia os tiristores S3 e S4 e faz novamente o diodo DFW conduzir.

COMUTAÇÃO POR TENSÃO Para que o circuito funcione corretamente, Q2 deve ser disparado em primeiro lugar para carregar o capacitor C. Disparando Q2, a corrente circulará pela fonte, pelo capacitor, que será carregado com Vc > 0, por Q2 e pelo circuito de carga. Uma vez carregado o capacitor, o circuito está preparado para a comutação, podendo ser disparado o tiristor principal que é Q1. Isso faz com que seja aplicada a tensão V à carga.

Como um circuito LC tem característica oscilatória, a corrente i, que circulará pelo circuito será senoidal, começando de zero, atingindo um máximo e depois voltando a zero. Quando a corrente se anular, o capacitor terá invertido a tensão nos seus terminais, ficando portanto com Vc < 0. No momento em que for desejada a comutação de Q1, dispara-se Q2. A tensão Vc < 0 do capacitor será colocada em paralelo com Q1 bloqueando-o, e, a corrente de carga passará a circular por Q2 de modo a fazer com que o capacitor novamente carregue-se com Vc > 0. Assim, o ciclo repete-se sucessivamente, com Q1 sendo disparado para “fechar” a chave e, Q2 disparado para “abrir” a chave.

COMUTAÇÃO POR CORRENTE Para que o circuito funcione corretamente, Q2 deve ser disparado em primeiro lugar para carregar o capacitor C. Disparando Q2, a corrente circulará pela fonte, pelo capacitor, que será carregado com Vc > 0, por Q2 e pelo circuito de carga. Uma vez carregado o capacitor, o circuito está preparado para a comutação, podendo ser disparado o tiristor principal que é Q1. Isso faz com que seja aplicada a tensão V à carga.

COMUTAÇÃO POR CORRENTE Para que o circuito funcione corretamente, Q2 deve ser disparado em primeiro lugar para carregar o capacitor C. Disparando Q2, a corrente circulará pela fonte, pelo capacitor, que será carregado com Vc > 0, por Q2 e pelo circuito de carga. Uma vez carregado o capacitor, o circuito está preparado para a comutação, podendo ser disparado o tiristor principal que é Q1. Isso faz com que seja aplicada a tensão V à carga.

COMUTAÇÃO POR CORRENTE Há um novo circuito oscilante composto por CLS1D2. Quando a corrente ic2 for igual a is1, o tiristor S1 bloqueia. Admite-se que o indutor Ld seja capaz de manter constante a corrente io. Um outro circuito oscilante é o constituído por CLD2D1. O diodo D1 conduz o excesso de corrente io-ic3. Quando ic3 = io, o diodo D1 bloqueia.

COMUTAÇÃO POR CORRENTE A partir daí, S1, S2 e D1 estão bloqueados e a carga é alimentada por CLD2. A tensão no capacitor C cresce até que DFW fique polarizado diretamente. Uma informação adicional é que este tipo de chopper é utilizado no metrô de Toronto (Canadá) e foi originalmente desenvolvido pela Hitachi Electric Co.

FIM MUITO OBRIGADO A TODOS!