Pedro Tenório Rafael Costa Martins Renata Sayuri Ansai

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Transcrição da apresentação:

Pedro Tenório Rafael Costa Martins Renata Sayuri Ansai FEBRE AMARELA Pedro Tenório Rafael Costa Martins Renata Sayuri Ansai

INTRODUÇÃO Durante os séculos XVII, XVIII e XIX, a febre amarela foi uma das mais importantes doenças epidêmicas nas áreas tropicais da África e das Américas. No início do século XX, foi a causa mais importante de doença grave e óbitos na América Latina

FEBRE AMARELA Doença infecciosa aguda Curta duração (no máximo 10 dias) Gravidade variável Ocorre na América do Sul e na África Causada pelo vírus da febre amarela (flavivírus) 2 formas: a urbana e a silvestre

FEBRE AMARELA Silvestre → mosquitos do gênero Haemagogus. Urbana → Aedes aegypti (também vetor do dengue) A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.

Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.

TRANSMISSÃO Picada dos mosquitos transmissores infectados. A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão de pessoa para pessoa não existe. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL No Brasil, pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685. Última grande epidemia: RJ de 1928 a 1929. A partir de 1942 não foram mais registrados casos de febre amarela URBANA no BR A forma silvestre é registrada, desde 1932, todos os anos. (São pessoas, não vacinadas, que estiveram em áreas de floresta ou de mata de regiões consideradas de risco) 2/3 território nacional (Reg Amazônica e Centro-Oeste): considerada área enzoótica para febre amarela silvestre.

QUADRO CLÍNICO Período de incubação: 3 dias a 1semana Apresentação clínica variada Febre alta de início súbito Intensa mialgia Cefaléia Náuseas e vômito Pequenas hemorragias na mucosa oral Sinal de Faget: FC nl ou ↓ na presença de febre alta

QUADRO CLÍNICO Casos leves: recuperação completa em poucos dias Casos graves: Prostração EF: congestão de conjuntivas e de membranas mucosas Melhora em 3 dias → Período de remissão Melhora Deterioração rápida

QUADRO CLÍNICO Deterioração rápida das condições clínicas: Retorno da febre, prostração, vômitos e náuseas Icterícia Alteração Volume urinário (Anúria) Hematêmese e melena Perda sanguínea → Choque → Disfunção de múltiplos órgãos → Óbito

EXAMES LABORATORIAIS Leucopenia (fase inicial) Albuminúria → achado + comum da dça Nos casos mais graves: ↑ Tempo de protrombina e de tromboplastina parcial ↑ Enzimas hepáticas ↑ Níveis séricos de bilirrubina total e conjugada

FEBRE AMARELA DIAGNÓSTICO: - Sorologia: - 2 amostras: Fase aguda 15 a 21 dias depois TRATAMENTO: Não há tto específico Medicamentos sintomáticos, repouso e controle das complicações Monitorização da função renal e desequilíbrios acidobásicos.

PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinação: prevenção da reurbanização da febre amarela Medidas de controle: educação sanitária, uso de inseticidas, melhora na coleta de lixo e abastecimento de água.

VACINAÇÃO No início de 2008, o aumento do número de mortes de macacos em matas próximos de cidades → autoridades acionaram os órgãos de vigilância em saúde. Possível aumento do vírus circulante da doença nas florestas ou cerrado. Ministério da Saúde adotou todas as estratégias para evitar a ocorrência de surto na população humana → intensificação da vacinação das pessoas que irão entrar em contato com áreas de matas, florestas ou cerrado nas áreas de risco.

(. ) Área indene= área livre ou ilesa ( (*) Área indene= área livre ou ilesa (**) Área endêmica= área onde ocorre constantemente A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos).

Vacina contra Febre amarela A vacina contra a febre amarela (17D) é elaborada com o vírus vivo atenuado, produzida no Brasil. Em 95% das pessoas o efeito protetor ocorre uma semana após a aplicação. Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos (provavelmente por toda a vida). Pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. É aplicada por via subcutânea na região deltóidea (braço).

Vacina contra Febre amarela Composição A vacina contra a febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados, derivados da linhagem 17D, cultivados em ovos embrionados de galinha. No Brasil, utiliza-se a vacina produzida na Fundação Oswaldo Cruz – Bio Manguinhos, que contém, além da linhagem vacinal atenuada, sacarose e glutamato como estabilizadores e eritromicina.

Vacina contra Febre amarela Indicação: - Crianças com mais de 9 meses de idade, residindo e/ou viajando para áreas endêmicas(AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF) OBS: em situações de epidemia ou surtos pode-se antecipar a idade da vacinação para 6 meses. - Pessoal de laboratório suscetível à exposição de vírus amarílico selvagem.

Vacina contra Febre amarela Contra-indicações Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral (contra-indicação absoluta). Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto. Pessoas com  imunodeficiências associadas à doenças ou a terapêutica:  infecção pelo HIV,  neoplasias em geral (incluindo leucemias e  linfomas), Aids, corticoterapia, quimioterapia ou radioterapia. Pessoas que tenham alergia a ovos. Pessoas com alergia a eritromicina. Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.

BIBLIOGRAFIA Pediatria Básica, tomo II, Marcondes. Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/sobre.php http://www.febreamarela.org.br/mapas.html