A pesca Filipe Miguel Botelho
Fatores naturais que influenciam a diversidade e quantidade de pescado A plataforma continental
Fatores naturais que influenciam a diversidade e quantidade de pescado A plataforma continental
Fatores naturais que influenciam a diversidade e quantidade de pescado A extensão da plataforma continental – extensão da áreas continentais que se encontra submersa, cuja profundidade não ultrapassa os 200 metros. Existe uma maior riqueza de recursos piscícolas nesta área devido: Fraca profundidade que favorece a penetração de luz solar e a formação de plâncton. Águas mais agitadas, e por isso mais ricas em oxigénio e em plâncton A menor salinidade devido às águas dos rios que aí desaguam A abundância de nutrientes orgânicos e minerais transportados pelos rios
Fatores naturais que influenciam a diversidade e quantidade de pescado Correntes marinhas: as áreas onde se verifica o contacto de duas correntes marítimas (frias e quentes) são normalmente mais ricas em plâncton e nutrientes, favorecendo o aparecimento de uma maior quantidade e diversidade piscícola.
Fatores naturais que influenciam a diversidade e quantidade de pescado O upwelling: a ascensão de águas profundas e frias que arrastam consigo grandes quantidades de nutrientes, levando a um incremento da quantidade de peixe
Áreas com upwelling mais intenso (a vermelho)
Os diferentes tipos de pesca: A pesca artesanal/tradicional:
Os diferentes tipos de pesca: A pesca artesanal/tradicional: Praticada em embarcações de pequena dimensão, geralmente sem meios de conservação do pescado e, por vezes, até desprovidas de motor; Utiliza técnicas de captura rudimentares como sejam, por exemplo, o uso de linhas e anzóis, de armadilhas ou de redes de pequena dimensão; Praticada em áreas muito próximas da costa, ou em águas interiores, durante períodos de tempo muito curtos, normalmente inferiores a um dia; Reduzidas capturas de pescado, destinadas ao auto consumo ou à venda local; Predomina nos países em desenvolvimento;
Os diferentes tipos de pesca: A pesca industrial:
Os diferentes tipos de pesca: A pesca industrial: Praticada em embarcações de média e grande dimensão, maior parte delas equipadas com meios muito sofisticados de detecção dos cardumes, captura e de conservação/transformação do peixe (navios-fábrica); Praticada em águas internacionais ou em ZEE (Zona Económica Exclusiva) de países estrangeiros, durante longos períodos de tempo; Elevadas capturas de pescado, o qual tem como principal destino a comercialização.
Problemas que afectam a atividade piscatória Diminuição da quantidade de pescado devido à sobre-exploração dos bancos de pesca e à poluição; Grande concorrência por parte das grandes empresas; Incapacidade por parte dos países em desenvolvimento para explorarem os seus recursos, pelo que os “vendem” aos países desenvolvidos para que estes os explorem.
Problemas que afetam a atividade piscatória – Que soluções?? Intensificação do estudo e inventariação das espécies; Definição de quotas; Criação de normas que limitam o uso de determinados instrumentos de pesca e de determinadas técnicas (arrasto); Criação das Zonas Económicas Exclusivas (ZEE); Incremento da aquacultura (reduz a pressão sobre os recursos piscícolas, aumentando os stocks, e permite a reprodução de espécies em vias de extinção)
A atividade piscatória em Portugal:
A atividade piscatória em Portugal - Problemas: A diminuição das capturas de pescado pela frota portuguesa deve-se: Diminuição dos stocks; Diminuição das quotas atribuídas a Portugal pela Política Comum de Pescas; Baixo nível de qualificação dos pescadores; Envelhecimento da população activa dedicada à pesca (47 anos); Frota pesqueira envelhecida e de pequena dimensão; Concorrência de outros países (ex. Espanha, França)