As gerações e o mercado de trabalho

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Transcrição da apresentação:

As gerações e o mercado de trabalho

Geração dos Veteranos Nascidos entre 1922 e 1945 Cresceram entre duas guerras mundiais e foram educados para a disciplina rígida e o respeito às hierarquias. O amor à pátria é um valor absoluto. filme 1YouTube - Primeira Guerra Mundial (1914-1918).avi e 2ª guerra No trabalho, valorizam o comprometimento e a lealdade. Brasília

Como consumidores, evitam parcelamento e privilegiam as compras à vista. Investem de forma conservadora, sem riscos. Eva e Herbert Gloria Meneses Como funcionários, sabem aguardar a hora certa para receberem a recompensa pelo trabalho. Acreditam na lógica e não na magia. Têm religião, mas sem superstição.

Geração dos Baby-Boomers Nascidos entre 1945 e 1965 Otimistas em relação a mudança do mundo político, viveram uma fase de engajamento contra ditaduras e poderes tiranos. Anos 60

Geração dos Baby-Boomers Nascidos entre 1945 e 1965 Workaholics, valorizam o status e o crescimento profissional. São políticos, formam alianças para atingirem seus objetivos.

Geração dos Baby-Boomers Nascidos entre 1945 e 1965 São responsáveis pelo estilo de vida que se tem hoje, de conquistas materiais, como casa, carro e acesso ao entretenimento. Funcionários fiéis às organizações em que trabalham, fazem vínculo com a empresa.

Geração dos Baby-Boomers Nascidos entre 1945 e 1965 Necessitam de justificativas profundas e estruturadas para tomar  decisões.

Geração X Nascidos entre 1965 e 1977 Anos 70 Pós modernismo Céticos e politicamente apáticos, refletem as frustrações da geração anterior e assumem a posição de expectadores da cena política. Gostam da informalidade no trabalho e buscam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Geração X Nascidos entre 1965 e 1977 Sentem-se a vontade com a tecnologia e já têm gosto pelo consumo de equipamentos eletrônicos. Não se fidelizam às organizações, priorizam os interesses pessoais e não vêem com bons olhos um currículo de 20 anos numa mesma empresa.

Geração X Nascidos entre 1965 e 1977 Trabalham com entusiasmo quando possuem foco definido e têm necessidade de feedback.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Otimistas em relação ao futuro e comprometidos em mudar o mundo na esfera ecológica. Têm senso de justiça social e se engajam em voluntariados.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 São extremamente informais, agitados, ansiosos e impacientes e imediatistas. Acompanham a velocidade da internet.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Tecnologia e diversidade são coisas naturais na vida. Usam todos os recursos do celular e precisam estar conectados.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 A falta de cerimônia com os pais leva à indiferença sobre autoridade. Admiram a competência real e não a hierarquia.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Vivem com sobrecarga de informações, dificultando a correlação de conteúdos.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Também chamados de Geração Facebook (termo criado por Gary Hammel), a razão do nome está relacionada ao fato de que cresceram conectados às redes sociais, lugares democráticos e onde a resposta a questões ou atitudes é bem rápida.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Uma das características marcantes desta geração, é que estão chegando às empresas trazendo para o trabalho o comportamento a que estão acostumados na casa dos pais.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Falam de igual para igual mesmo com os chefes, assim como falam com os pais e nem sempre têm dimensão das consequências de seus erros. “Como estão acostumados ao computador e internet, tendem a ver seus erros como algo não muito importante, exatamente como acontece no vídeo game, em que podem reverter facilmente o que fizeram”, diz o professor Moisés Balaciano. Como esses jovens não fazem tanta questão do emprego e enxergam outras maneiras de trabalhar, esse medo desapareceu e foi trocado pelo respeito a quem merece, na visão própria dessa geração.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 São inovadores; Rápidos e Atualizam a gestão com o que está acontecendo no mundo on line, só para citar algumas vantagens. “Não podemos abrir mão deles, mas temos que orientar para o trabalho para que se adequem ao ambiente”, diz Arlete, gerente de Recursos Humanos da Wickbold. Por isso as empresas estão criando programas para lidar com esse encontro – e os conflitos que ele causa – de gerações.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Os gestores da Nextel, que tem 67% do quadro de funcionários na faixa etária que compreende a Geração Y, já perceberam que o feedback a ser dado para essa geração precisa ser diferente. Se vêm vestidos com roupas ousadas demais para o ambiente de trabalho, uma queixa comum dos gestores, não adianta o diretor de RH mandar um e-mail puxando a orelha. “Eles não darão a mínima. Vão deletar sem ler.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 Quando em cargos de liderança, a impaciência também aparece. Não são muito bons no feedback porque não tem paciência para conversas longas. Falam na mesma linguagem do MSN. Aliás, o acesso a essas maneiras de comunicação on line, como os programas de mensagens instantâneas, é algo que as empresas também vêm mudando.

Geração Y Nascidos entre 1977 e 2000 A IBM, que tem 40% de seus funcionários na faixa etária de até 29 anos, muitos em cargos de média-chefia, como supervisores, gerentes e analistas, liberou o uso de sites como Orkut, Twitter, Facebook, Youtube e MSN, durante o expediente, pois concluíram que essa geração precisa dessas ferramentas e busca a colaboração para o desenvolvimento e enriquecimento de seu trabalho lá.

Compreendendo as Gerações O comportamento de cada geração depende do momento socioeconômico e histórico em que ela se desenvolve. A mais experiente, e ainda na ativa (Geração dos Veteranos), formada por pessoas que têm hoje entre 83 e 63 anos, aproximadamente.

Compreendendo as Gerações A turma entre os 63 e 43 anos (Geração dos Baby-Boomers), sedenta pela ascensão profissional, fiel às organizações e crente no poder de mudar o mundo politicamente – principalmente as mulheres, que querem fazer valer os direitos conquistados depois de queimarem os sutiãs. Na sequência vem Geração a X, que compreende a faixa etária entre os 43 e 31 anos, assim chamada por falta de denominação melhor.

Compreendendo as Gerações A geração Y mostra uma série de diferenças no comportamento, principalmente no local de trabalho. Vejamos: Filme

GERAÇÃO Z OU 2.0 Dão mais valor às relações afetivas do que à estrutura familiar tradicional. Tanto podem ser filhos de pais separados como não. São adolescentes que já representam 46% dos cariocas de 13 a 17 anos das classes A, B e C, de todas as regiões da cidade.

Chamados de “filhos 2. 0", numa referência à expressão Web 2 Chamados de “filhos 2.0", numa referência à expressão Web 2.0, que designa a nova geração da internet, com maior troca de informações e interatividade entre usuários e sites. - Os "filhos 2.0" têm um novo DNA: o do descendente de um núcleo afetivo. Para eles, a ideia de família não está presa a vínculos formais entre os pais e responsáveis.

A pesquisa mostra que mesmo os adolescentes que moram com pais casados estão abertos a novas estruturas, desde que sejam harmônicas: - 70% deles não se importariam se tivessem que conviver com outros relacionamentos dos seus pais, se fossem separados; - 78% não veriam problema caso tivessem meios-irmãos; e - 44% não consideram sua família modelo "novela, tipo margarina"

Desses jovens: 40% moram com ambos os pais; 28% vivem com um dos pais; 24% com um dos pais e a madrasta ou o padrasto e, 8% não moram com nenhum dos pais.

Entre aqueles que vivem com pais gays, a pesquisa revela que, embora se sintam bem e amados como filhos, têm um desafio a vencer. - Sentem a pressão da sociedade por conta do preconceito. - Os mais novos temem pelo incômodo de ser expostos na escola. - Querem evitar virar motivo de chacota. - Os que têm mais maturidade preferem não expor os pais.

Acreditam que é melhor os pais estarem separados do que vivendo juntos e brigando. Querem que os pais, mesmo separados, se deem bem. Essa boa relação influencia os seus hábitos e comportamentos.

“O importante é ter mãe e pai presentes na nossa vida, independentemente de eles morarem ou não com a gente” (Carolina, que está no primeiro ano do ensino médio, estuda inglês e, com o pai, faz um curso às terças-feiras sobre a doutrina espírita de Allan Kardec). Carolina não está entre os 45% dos novos jovens que, de acordo com a pesquisa, consideram ruim a relação entre os pais.

Quase a totalidade dos entrevistados (92%), no entanto, classifica como boa a relação das pessoas que moram na casa deles. Nas classes A (54%) e B (52%), de maior poder aquisitivo, há bem mais "filhos 2.0" do que na C (29%).

Rodrigo, 13 anos, tem um quarto na casa do pai, num condomínio da Barra, e outro na da mãe, em Vargem Grande. São 15 dias num lugar e duas semanas no outro. Rodrigo tem uma irmã por parte de pai e um irmão por parte de mãe. Separada do segundo marido, a mãe está namorando. - Os meus pais são sempre muito presentes na minha vida e temos um bom diálogo - conta Rodrigo, que está no sétimo ano e não abre mão das partidas de futevôlei com o pai, na quadra do seu condomínio. Nas festas de aniversário dos três irmãos, não há constrangimentos. Rodrigo diz que é natural todos se encontrarem: pai, mãe e seus respectivos companheiros.

Já Saulo, de 16 anos, aluno do sétimo ano, afirma que a definição de família não pode ser simplificada. Segundo ele, o termo não se refere somente a pessoas que têm uma relação sanguínea. - Para ser uma família, tem de haver também relação emocional, laços unindo as pessoas - resume Saulo, que mora com a mãe, a professora Tatiana, e bem perto da avó paterna.

- Considero minha mãe e minha avó por parte de pai como sendo mais da minha família. O meu pai se preocupa comigo, me ajuda sempre que preciso, mas mora longe, com minha irmã e a mulher. Não vivemos juntos o dia a dia e acabamos não tendo um envolvimento maior - diz o estudante.

Ainda de acordo com a pesquisa, 89% dos novos adolescentes têm liberdade e autonomia no ambiente familiar, influenciando as decisões sobre viagens, consumo e lazer. Na educação, questionam o modelo clássico de ensino: 56,3% avaliam como regular, ruim ou péssima a atual forma de ensino, embora 98,8% considerem a educação importante ou muito importante para o seu futuro.

Apesar disso, a grande maioria dos entrevistados (79,3%) cursa ou pretende frequentar uma faculdade. - Gostariam de ter professores que não contassem sobre aquilo que não viveram. Não querem conteúdo teórico, mas ouvir a história da boca de quem a viveu. Querem o professor como um tutor de conteúdo.

Shoppings e praias: lugares preferidos Poucos desses adolescentes fazem cursos de idiomas (16,8%). A explicação, segundo o pesquisador, é que eles entendem que as viagens e a internet são os melhores meios para aprender a falar outras línguas.

Em relação a lazer: 28,8% costuma viajar nas férias; 18% viaja nos fins de semana. 75,5% costuma também ir ao cinema. 13,8% frequenta teatro. 52,8% gosta de praticar esportes. 46,3% vão a restaurantes. 21,3%, a bares. o shopping tem uma presença forte entre eles, porque é um ambiente controlado, vigiado.

Quando o tema é segurança: enxergam como um grande limitador para suas atividades e não veem o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como uma solução efetiva para todos os problemas. acreditam que, com um maior policiamento nas ruas, a tendência é aumentar a confiança dos pais.

Definição da geração “filhos 2.0” pelos pesquisadores: Articulados. Maduros. Irreverentes. Independentes. Autônomos. Versáteis.

Fim.