Profilaxia do tétano após ferimento

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Reino Monera Prof. Valéria
Advertisements

CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
Vânia Maria Alves Silva Enfermeira
O que é TÉTANO ? O TÉTANO é uma doença grave que frequentemente leva a morte,causada por uma bacteria encontrata no solo, e esterco de animais que.
CALENDÁRIO DE VACINAS Profº: Carlos Roberto das Virgens
INTRODUÇÃO DA VACINA TETRA VIRAL
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAS CONTRA POLIOMIELITE E TRÍPLICE VIRAL
Kamille Chaves. Enfa gerontologista, ESF Conjunto Paulo VI.
Pediatria Ambiental Rio de Janeiro – maio/09
ALERTA AOS CASOS DE DIFTERIA (CRUPE) NO BRASIL
Encontro Ético-Científico de Patos 25 e 26 de abril de 2003
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
TÉTANO DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA SÍNDROME NEUROLÓGICA CAUSADA POR UMA
Prof. Dionísio José Bochese Andreoni
PROMOÇÃO A SAÚDE PROTEÇÃO ESPECIFICA
Liga Pernambucana de Emergência
Vacinação no Domicílio
PRINCIPIOS E TRATAMENTO DAS FRATURAS
QUEIMADURAS ACIDENTE PROVOCADO POR AGENTES QUÍMICOS, FÍSICOS E POR ELETRICIDADE LESANDO A PELE EM EXTENSÃO E PROFUNDIDADE.
Indicações e Desdobramentos
Aplicação da prova tuberculinica
Conceito Imunização é a prevenção de uma doença e lesões causadas por um microorganismo através da indução dos mecanismos de imunidade.
GONORREIA Causador: Neisseria gonorrhoeae
Enfª Darlane Alves Wobeto
IJOT – Instituto Jundiaiense de Ortopedia e Traumatologia
Trabalho de imunização
Saúde do Adolescente O Ministério da Saúde (BRASIL, 1989) estabeleceu as bases programáticas do Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD), tendo como áreas.
Imunização – parte II.
Esquema para tratamento profilático anti-rábico humano com a vacina
BACILOS GRAM-POSITIVOS ESPORULADOS
Cenário atual dos imunobiológicos
Saúde Integral da Criança e do Adolescente
Os primeiros socorros são apenas a primeira ajuda a ser dada ao ferido
VACINAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Eventos adversos pós-vacinação
Doenças Causadas por Bactérias
Coqueluche.
CIRURGIA AMBULATORIAL
Cuidar em Gerontologia Professora: Aglaya Barros
Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA
RAIVA HUMANA Componentes: Felipe Cerqueira Fco. Julielson
Órgãos, Células e Proteínas
CAUSA NECESSIDADES FUNÇÕES/FINALIDADES TRATAMENTO CONSELHOS ÚTEIS
Biologia Profº André Maia Programa de Saúde.
Saúde de Todos Nós Programa Estadual de Imunizações na Bahia PEI/BA SESAB 24 de março 2009.
IMUNIZAÇÃO Juliane Berenguer de Souza Peixoto.
Saúde Integral da Criança e do Adolescente
IMUNIZAÇÃO Profª Adriana Amaral.
Em relação à dengue, é correto afirmar:
Profilaxia da raiva Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA.
Vacinação.
Henrique P. L. Scabello 4º ano
Ética na Pesquisa com Seres Humanos
CALENDÁRIO VACINAÇÃO Ilana Soares Martins.
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
HISTÓRICO DA IMUNIZAÇÃO Prof.. Dra. Marisa Bichara.
Colégio Qui-mimo/ Anglo
Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM, EPE. HCF 705 RRCCI 427 CSP 52 Centros de Saúde 68 GCRPPCIRA e GCLPPCIRA.
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE FRANCA Audiência Pública Julho a Setembro de 2010.
GERÊNCIA DA UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE JOINVILLE - SC.
Vacinas e Imunização Profa. M. Fernanda Cristóvão.
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE FRANCA Audiência Pública Janeiro a Março de 2010.
Coordenação: Dr. Diogo Botelho de Sousa Neas Pedroso
Calendário vacinal para gestantes e idosos
Coordenação: Dr. Diogo Botelho de Sousa Neas Pedroso
Transcrição da apresentação:

Profilaxia do tétano após ferimento Profª. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA

Profilaxia do tétano após ferimento Limpeza do ferimento com soro fisiológico e substâncias oxidantes ou antissépticas. Remover corpos estranhos e tecidos desvitalizados Não há indicação para emprego de penicilina benzatina; o uso de outros antibióticos não tem valor comprovado.

Ferida sem risco para tétano Aspectos clínicos Ferida sem risco para tétano Idade da ferida < 6 horas Configuração Linear Profundidade < ou = 1 cm Causa da lesão Superfície cortante (vidro, faca) Tecido desvitalizado Ausente Contaminante (sujeira, saliva, corpo estranho)

Ferida com risco para tétano Aspectos clínicos Ferida com risco para tétano Idade da ferida > 6 horas Configuração Estrelada, avulsão Profundidade > 1 cm Causa da lesão Queimadura, ulceração pelo gelo, mordedura, esmagamento, projétil, politraumatismo, fraturas expostas, ferimentos puntiformes, armas brancas Tecido desvitalizado Presente Contaminante (sujeira, saliva, corpo estranho)

Ferimento sem risco para tétano História de vacinação contra tétano Vacina GAT ou SAT Incerta ou menos de 3 doses Sim Não Três doses ou mais: Última dose há < 5 anos Última dose entre 5 e 10 anos Última dose há > 10 anos

Ferimento com risco para tétano História de vacinação contra tétano Vacina GAT ou SAT Incerta ou menos de 3 doses Sim Três doses ou mais: Última dose há < 5 anos Não Última dose entre 5 e 10 anos Última dose há > 10 anos

Imunodeprimido, idoso ou desnutrido grave Ferimento com risco para tétano e última dose de vacina há > 5 anos: vacina + GAT (gamaglobulina antitetânica) ou SAT (soro antitetânico).

Indivíduos HIV positivos Ferimento com risco para tétano independente de história prévia de imunização: GAT (gamaglobulina antitetânica).

Segundo Ministério da Saúde Para crianças com mais de 6 semanas e menos de sete anos de idade: vacina tríplice (DTP ou DTP acelular) ou dupla tipo infantil (DT); Para indivíduos com sete anos ou mais de idade: vacina dupla tipo adulto (dT).

Aplicar 250 unidades de gamaglobulina antitetânica (GAT), por via intramuscular. A vacina contra o tétano e a GAT devem ser aplicadas em grupos musculares diferentes. Na falta da GAT, aplicar soro antitetânico (SAT) 5.000 unidades, via intramuscular, após a realização de teste intradérmico de sensibilidade com resultado negativo.

Referências American Academy of Pediatrics/Committee on Infectious Diseases. Red book 2012: report of committee on infectious diseases. 29th ed. Elk Grove Village, 2012. 1058p. Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7ª ed. Brasília, 2009. 816p. ________. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Normas de Vacinação. 3ª ed. Brasília, 2001. 68p. Gilbert DN, Moellering RC, Eliopoulos GM, Chambers HF, Saag MS. The sanford guide to antimicrobial therapy. 34th ed. Antimicrobial Therapy, 2009. 212p.