Urbanização brasileira
Como tudo começou... Século XVI: cana-de-açúcar = pequenos núcleos urbanos no litoral (principalmente no Nordeste) Séculos XVII e XVIII: mineração = surgimento de várias vilas no interior Século XIX: café = várias cidades, principalmente na região Sudeste Século XX: indústrias = migração do campo para as cidades (êxodo rural) = crescimento das cidades
O crescimento das cidades e a urbanização favoreceram a expansão do comércio e dos serviços. A população passou a se concentrar mais em algumas cidades do que em outras = algumas cidades são maiores e mais importantes do que outras. Surgiram as metrópoles: cidades muito populosas, que concentram as principais indústrias, comércios e prestações de serviço.
Hierarquia das cidades brasileiras Metrópoles mundiais: influenciam todo o país (ex: São Paulo e Rio de Janeiro); Metrópoles nacionais: influenciam os estados onde estão localizadas (ex: Salvador, Porto Alegre...); Metrópoles regionais: cidades com mais de 1 milhão de habitantes que abrigam atividades diversificadas (ex: Campinas, Goiânia...); Capitais regionais: cidades de médio e grande porte que influenciam um vasto número de municípios à sua volta (ex: Florianópolis, Cuiabá...); Centros regionais: influenciam algumas cidades em seu entorno (ex: Ilhéus, Sorocaba...); Centros locais: influenciam apenas a área de seu município. Ilhéus BA
Goiânia Fortaleza Brasília Recife Salvador Uberlândia Belo Horizonte Rio de Janeiro Grande São Paulo Florianópolis
Quando as metrópoles crescem muito, a área urbana pode avançar sobre os municípios vizinhos, ocorrendo uma conurbação e a formação das chamadas regiões metropolitanas:
Megalópole Bos-Wash, nos EUA Quando duas ou mais regiões metropolitanas crescem o bastante até se unirem, surge uma imensa área urbanizada chamada megalópole: Megalópole SP – Rio, no Brasil
Referências bibliográficas BOLIGIAN, Levon / MARTINEZ, Rogério / GARCIA, Wanessa / ALVES Andressa – Geografia Espaço e Vivência – 8ª. Série. São Paulo. Atual. 2005