CLIMATÉRIO: IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM

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Transcrição da apresentação:

CLIMATÉRIO: IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM FIGUEIREDO, Marianne Marchioni*; GARCIA, Patrícia Cancian*; NASCIMENTO, Mariana Magalhães do*; SAMOS, Karen Regina Amato*; SOUSA, Enza dos Reis* COCA, Kelly Pereira** INTRODUÇÃO A maior expectativa de vida da mulher brasileira, ultrapassa em cerca de 10 anos a masculina. As mulheres com mais de 40 anos já correspondem a 32% do contingente populacional do Brasil, devendo sofrer um aumento de 11% até 2010. (LORENZI, 2008). Berni, Luz, Kohlrausch (2007) define o climatério como a fase da vida da mulher em que ocorre a transição do período reprodutivo – menacme ao não reprodutivo – senectude. O limite etário para o climatério é entre 40 a 65 anos de idade divididos em: pré-menopausa (tem início em geral, após os 40 anos, com diminuição da fertilidade em mulheres com ciclos menstruais regulares ou com padrão menstrual similar ao ocorrido durante a vida reprodutiva); perimenopausa (inicia dois anos antes da última menstruação e vai até um ano após, com ciclos menstruais irregulares e alterações endócrinas); pós-menopausa (começa um ano após o último período menstrual). OBJETIVOS Identificar as principais dificuldades das mulheres no período do climatério descrito na literatura; Levantar as principais alterações biopsicossociais da mulher no climatério; Descrever os principais cuidados de enfermagem a mulher no climatério. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão de literatura com artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais dos últimos 15 anos, pesquisados em meios eletrônicos como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), cujas bases de dados pesquisados foram Literatura-Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On Line (SciELO), MedLine e Banco de Dados em Enfermagem (BDENF). Sendo 26 artigos e uma tese de mestrado selecionados de acordo com a leitura de seus resumos e que apresentaram maior relevância ao tema de estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Complicações Físicas Psicossociais Alterações Cardiovasculares; Ganho de Peso; Osteoporose. Fogachos; Insônia; Ressecamento vaginal. Alteração no Interesse sexual; Depressão; Irritabilidade. Papel do Enfermeiro – Permitir a expressão e levar em consideração o saber dos usuários. Eles são as primeiras fontes de conhecimento de qualquer situação de cuidado. Conhecer melhor para cuidar melhor. CONCLUSÃO Concluiu-se que o enfermeiro representa aquela que pode ser fonte de informação, de diálogo sobre as condições de saúde e vida da mulher. Pois, o climatério torna-se momento de transição, de mudanças que indicam o envelhecimento Essa transição será tão mais fácil quanto mais a mulher puder contar com o enfermeiro para conversar sobre os pontos de instabilidades, sejam eles referentes à saúde física ou à interação social, envolvendo a qualidade de vida dessa mulher. Dessa forma, o cuidar de uma fase de transição, quando não há doença, mas há desequilíbrios ou adaptações, passageiros ou não, se institui na medida em que se tenha o contraponto para restabelecer o equilíbrio. Este é o cuidado humano integral. REFERÊNCIA LORENZI, D.R.S, et al. Assistência à mulher climatérica: novos paradigmas.Rev. bras. enferm, Brasília, 2008, vol. 62, PP 287-293. Disponível em: < www.scielo.br/pdf/reben/v62n2/a19v62n2.pdf> Acesso em: 05/08/09. BERNI, N. I.O.; LUZ, M. H.; KOHLRAUSCH, S. C. Conhecimento, percepções e assistência à saúde da mulher no climatério. Revista Brasileira De Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 3, p.299-306, maio 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672007000300010&script=sci_arttext>. Acesso em: 05/08/09. * Alunos do 8º semestre de graduação em Enfermagem. ** Orientadora. Mestre em Enfermagem na área de Saúde da Mulher.